domingo, 27 de junho de 2010

ZELEMOS PELO USO DO DOM DE PROFECIA

ZELEMOS PELO USO DO DOM DE PROFECIA

Na carta dirigida à igreja em Tiatira, Jesus censurou o dirigente dela por tolerar Jezabel, mulher que se dizia profetisa, ensinar e enganar os servos de Deus, para que se prostituissem e comessem de sacrifícios de idolatria, Ap 2.20. Nessa missiva, observa-se que os transtornos da tolerância foram grandes, porque a maioria da igreja se contaminou. Chegou a ponto de se falar em “profundezas de Satanás”, Ap 2.24. Existia na igreja uma minoria fiel: “Os restantes que não têm esta doutrina”, os quais sofreram ataques daquela “profetisa”. Jesus a esses deu uma palavra de conforto. Ele falou sobre vitória e prometeu-lhes poder (At 2.26), e disse: “O que tendes, retende-o até que eu venha!” Ap 2.25.

A mensagem da carta não foi dirigida somente à igreja em Tiatira, pois no final dela lemos: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ë uma mensagem para as igrejas que ouvirem a voz do Espírito Santo, a fim de que zelem pelo uso correto do dom de profecia.

A Bíblia diz: “Procurai com zelo profetizar!” 1 Co 14.39. Paulo nos incentiva a “procurar com zelo os dons, mas, principalmente, o de profetizar”, 1 Co 14.1. Tudo isso mostra a grande importância desse dom. Não deve ser desprezado (1 Tm 4.14), mas despertado (2 Tm 1.6), a fim de que a igreja enriqueça, 1 Co 1.57. O zelo que devemos ter por esse dom expressa-se no cuidado de zelar no sentido de que esse dom seja usado na igreja de acordo com a doutrina bíblica; que seja empregado para a finalidade definida em 1 Co 14.3: “O que profetiza, fala aos homens para edificação, exortação e consolação”. Às vezes, a profecia traz uma mensagem sobre acontecimentos que Deus nos deseja revelar.

Vemos um exemplo desse fato em At 11.27-29, quando Á- gabo profetizou sobre a fome que viria a todo mundo, que realmente aconteceu. Quando o dom de profecia é usado legitimamente, traz ricas bênçãos à igreja, pois constitui uma sustentação espiritual. “Não havendo profecia o povo se corrompe”, Pv 29.18. A profecia traz o espírito de temor pela presença divina, 1 Co 14.24, 25. É como uma chuva sobre a lavoura de Deus, Pv 25.14. Quando, porém, não é usada de modo correto, é como uma “nuvem sem água”, Pv 25.14. Disse Deus:

“Não trouxeram proveito nenhum a este povo”, Jr 23.32.

Um Obreiro perguntou-me há pouco: “É correto que alguém, por meio de profecia, dirija a igreja e ainda convide os irmãos a lhe consultarem”? Como a pergunta é de interesse geral, quero, por meio do OB, escrever algo que a Bíblia fala sobre este palpitante assunto.

Possivelmente alguém já está indagando: “É possível existir erros numa profecia? não é o próprio Deus que fala?” A Bíblia responde a estas perguntas, dizendo: “Falem dois ou três profetas, e os outros julguem”, 1 Co 14.29. Vemos, assim, que não é Deus quem fala, mas que é o homem quem transmite uma mensagem recebida de Deus por meio do Espírito Santo.

Diante disto, vemos a necessidade de o portador transmitir exatamente o que o Senhor lhe ordena. Afirmou Deus: “Se estivesse no meu conselho, faria ouvir as minhas palavras”, Jr 23.22. Paulo declarou: “Eu recebi do Senhor, o que também vos ensinei”, 1 Co 11.23. Portanto, cada um que possui o dom permaneça sob o domínio do Espírito Santo, para transmitir a mensagem corretamente, para não cair no perigo de acrescentar algo ao que Deus lhe revelou ou a omitir o que o Espírito revelou!

A Bíblia adverte-nos contra esse perigo, dizendo: “Sou contra os profetas que furtam as minhas palavras” (Jr 23.30), e “usam a sua língua, afirmando: Ele disse:”, Jr 23.31. É por esse motivo que a Bíblia ordena “Falem dois ou três profetas e os outros julguem”, 1 Co 14.29. “Não desprezeis as profecias! Examinai tudo! Retende o bem!”, 1 Ts 5.20,21. Foi a desobediência a esse mandamento que causou transtorno na igreja em Tiatira, Ap 2.20. Procuremos de coração obedecer a essa palavra e zelar pelo uso correto dos dons!

Uma forma indevida do dom profético é quando alguém procura, por meio de “profecias”, dominar e orientar o dirigente e os membros da igreja! No Velho Testamento, as profecias não vindas de Deus foram um sinal de decadência espiritual, com graves conseqüências para o povo. A Bíblia diz: “Os profetas profetizam falsa- mente e os sacerdotes dominam pelas mãos deles, e o meu povo assim deseja, e que fareis no fim disto?” Jr 5.31.

No Novo Testamento não temos exemplo de que o dom de profecia fosse usado por Deus como meio de dirigir a igreja, ou o seu ministério. A Eleita do Senhor é dirigida pela Palavra de Deu8 e pelo ministério constituído! Na grande e decisiva reunião em Jerusalém, quando existiam assuntos de suma importância, Deus não usou o dom de profecia para resolver os problemas. Embora houvesse profetas presentes na reunião (At 15.32) Deus usou os seus ministros; os quais, revestidos do dom de sabedoria, trouxeram à tona a solução do impasse, At 15.13-22.

Observemos que ninguém, por transmitir uma mensagem em profecia, tem parte na direção da igreja, de vez que, quando transmite a. mensagem, cessa sua missão no caso, pois o que é usado para transmitir a profecia não possui a responsabilidade de zelar pela obediência ou observância dele.

Quando Ágabo profetizou para a igreja, coube aos ministros dela a responsabilidade de tomar as devidas providências (At 11.28,29), e quando profetizou a respeito de Paulo, a responsabilidade passou a ser do apóstolo, At 21.8-14. A função dos que profetizam é entregar a mensagem de Deus para conforto e edificação, At 15.32. Está escrito que os profetas “ajudavam” os que edificavam (Ed 5.2), e que os edificadores “prosperaram pela profecia de Ageu e de Zacarias”, Ed 6.14. Assim seja!

Quando alguém, por meio de profecias, penetra na direção da igreja, mostra que é dominado por influências estranhas. Abre-se, então, uma porta para a perturbação. No tempo de Neemias, havia “profetas” que procuravam seduzi-lo a come- ‘ter pecado e a sair do caminho traçado por Deus, Ne 6.7-10.

No entanto, esses eram inimigos da obra. Mas Neemias tinha capacidade espiritual para discernir. Ele disse: “Eu conheci que não era Deus quem o enviara”, Ne 6.12,13. A Bíblia orienta a igreja contra tais abusos, dizendo: “Ninguém vos domine a seu bel- prazer, metendo-se em coisas que não viu, estando debalde inchado na sua carnal compreensão” (Cl 2.18), e acrescenta:

“Tende cuidado de que ninguém vos faça presa sua!”, Cl 2.8. Quando alguém se faz “oráculo de profeta”, para responder a perguntas e orientar os crentes, está usando indevidamente o dom de profecia. A Palavra de Deus é muito clara sobre esse abuso!

A Bíblia revela que os profetas, no tempo do Velho Testamento, estavam entre Deus e os homens. O povo consultava a Deus por meio de profeta, e este, em nome do povo, levava a pergunta a Deus (1 Sm 8.21; 1 Ra 14.2,3) e depois tornava ao povo com a resposta que recebera de Jeová, 1 Sm 9.6; Éx 19.7,8; 1 Rs 14.7-14. Naquele tempo, não havia chegado o Mediador que Deus prometera. No entanto, nesta dispensação, temos Jesus, o único mediador entre Deus e o homem, 1 Tm 2.5,6. Agora todos os crentes tem, pelo Espírito Santo, acesso a Ele (Ef 2.18) e o direito, quando lhe falta a sabedoria, de pedir a Deus, que a todos dá liberalmente, Tg 1.5. Quando o nosso espírito for renovado, “Experimentaremos qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”, Rm 12.2. O dom de profecia não atinge, nesta dispensa çâo, a faixa de consulta, pois tem uma outra finalidade: a edificação da Igreja, 1 Co 14.4.

Quando uma pessoa que possui o dom de profecia contraria a Palavra de Deus, e atende a consultas, surge o perigo de ela inventar respostas que transmite em forma de “profecias”. Crentes simples, que não conhecem a doutrina sobre o uso correto do dom, ficam dominados pelos pseudo-profetas. Eis aqui a explicação de tantas decepções e até de fanatismos desenfreados que aparecem, quando pessoas inescrupulosas inventam “profecias” sobre casamentos, problemas matrimoniais, negócios e sobre muitos outros assuntos.

Que Deus guarde a sua querida Igreja dessa praga de pseudo-profetas!

Zelemos, pois, pelo uso correto do dom de profecia! Peçamos a Deus que muitos o recebam e o usem para edificação da Igreja!O que importa é que se administre a sã doutrina sobre o uso correto dos dons na igreja, pois ela inspira e edifica a todos os crentes.

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Revista Obreiro CPAD 1982

Atos de profecia

Atos de profecia

Quase todo mundo gosta de ver um bom filme ou uma boa peça de teatro. Se a história é contada com habilidade e os atores desempenham bem os seus papéis, a audiência, normalmente, fica cativada. Se, além disso, a história ainda for boa, o efeito pode ser profundo.

Profetas como atores

Vivendo em dias de grande desespero, os profetas do AT eram, ocasionalmente, instruídos por Deus a representarem as suas mensagens, ao invés de simplesmente entregá-las oralmente. Pelas mesmas razões de ter Jesus falado por parábolas, eles se engajavam em representar. Uma história contada prende a atenção do ouvinte e, se for boa, alcança o mais profundo do seu coração. Além do mais, histórias e esquetes forçam o ouvinte ou o observador a pensar e a descobrir a verdade por si mesmo. Quando alguém diz “ah!”, sabemos que um impacto foi causado. Estas lições práticas podem ser chamadas de “parábolas dramáticas”.

Um cinto, um jarro, uma canga

No final do século VII e início do VI a.C., Judá era uma nação orgulhosa, confiante mais em si mesma do que no poder de Deus para obter sucesso. Deus falou para Jeremias comprar um cinto de linho, andar mais de 1.000 km e enterrá-lo nas margens do rio Eufrates. Algum tempo depois, Jeremias foi instruído para retornar ao Eufrates e desenterrar o cinto de linho, O cinto, agora totalmente arruinado, transformou-se numa lição prática para Judá: apesar de ter sido útil um dia, Judá se tornou inútil para o serviço de Deus por causa de seu orgulho, e seria arruinado como foi o cinto (Jr 13.1-1 1).

Em outras diversas ocasiões, Jeremias fez uso de recursos e ações para alertar o povo de Judá sobre a destruição que viria nas mãos de Nabucodonosor. Jeremias foi instruído a quebrar um jarro de barro diante dos anciãos da cidade para mostrar que Jerusalém e seus habitantes eram inúteis diante de Deus (Jr 19.1-15).

Ele fez laços e uma canga, e amarrou-se a ela para mostrar que Deus pretendia entregar-lhes ao jugo de Nabucodonosor (Jr 27.1-15; 28.10-17). Temos outros registros de outras parábolas dramáticas de Jeremias em Jr 43.9-10 e 51.63-64.

A caminhada de três anos de Isaías

Isaías ensinou através de ações quando, sob o comando de Deus, andou despido por três anos ao redor de Jerusalém para mostrar que a Assíria envergonharia o Egito, levando o seu povo prisioneiro, “despido e descalço” (Is 20.1-6). A boa vontade de Isaías em obedecer à ordem de Deus conferiu a autenticidade necessária às suas ações perante uma audiência certamente incrédula.

Ezequiel fica ao relento

A mensagem proferida por Ezequiel sobre a futura destruição de Jerusalém e o exílio de seu povo foi reforçada por diversas parábolas dramáticas. Ele fez um modelo em barro da cidade de Jerusalém sitiada (Ez 4.1-3), dormiu 430 dias de lado (Ez 4.4-8), comeu comida preparada sobre esterco humano (Ez 4.9-17) e raspou sua cabeça (Ez 5.1-17). Podemos encontrar outras parábolas dramáticas de Ezequiel em 12.3-16 e 24.15-27.

Parábolas dramáticas de Jesus

Também Jesus ensinou através de parábolas dramáticas. Quando ele quis demonstrar quem era o maior no reino dos céus, Jesus tomou uma pequena criança (Mt 18.1-6). Ao lavar os pés dos discípulos, Jesus demonstrou a verdadeira servidão (Jo 13.1-20). A última ceia, uma refeição pascal, deu amplas oportunidades a Jesus para ilustrar de modo tangível o plano redentor de Deus para a humanidade.

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Bíblia de Estudo Profecia

DIREÇÃO ATRAVÈS DE PROFECIA

DIREÇÃO ATRAVÈS DE PROFECIA

Atualmente quando a Igreja está redescobrindo o maravilhoso ministério dos dons espirituais, muitos cristãos têm lido a experiência de alguém profetizar para eles. Isto usualmente ocorre durante uma reunião de oração, ou em reuniões de pequenos grupos quanto ao futuro doutro crente. Aquele que fala pode iniciar sua predição por dizer: “Assim diz o Senhor”, e então prosseguir dizendo aquilo que ele ou ela crê Deus lhe está revelando que fale para outrem.

Compreensivamente, isto é um momento muito solene e crítico na vida dum cristão. Se é verdadeiramente Deus que nos fala, seja por quem quer que seja, nós não devemos ignorar ou desobedecer-lhe. Às vezes, irmãos novos convertidos nos perguntam: “Como podemos ter certeza de que é realmente Deus quem está nos falando? Deus nos dirige (pessoalmente) por profecia na atualidade?”

Primeiramente devemos reafirmar que Deus fala a seu povo através do ministério dos dons espirituais. Ele não está confinado à sabedoria e aos talentos naturais dos homens. Ele quer comunicar-se direta e sobrenaturalmente conosco pela inspiração do Espírito Santo e deste modo fortalecer-nos espiritualmente. Ele nos dá instrução específica nas Escrituras como isto pode acontecer, particularmente em 1 Coríntios capítulos 12 e 14.

Mas, mesmo sendo isto verdade, têm havido trágicos casos em que cristãos têm sinceramente seguido a direção que lhe foi dada por profecia e têm obtido resultados desastrosos. Locais de residências e empregos têm sido mudados, sociedades têm sido estabelecidas e outras cruciais decisões têm sido feitas que se têm provado fora da vontade de Deus. Como reconciliar tais fracassos com a frase inicial: “Assim diz o Senhor?”

Nós devemos primeiramente entender o que é profecia. Usualmente pensamos com respeito ao dom da profecia e do ministério de profeta como tendo o que fer com predição do futuro. No Velho Testamento, particularmente encontramos expressivo acervo de predições sobre eventos futuros nos escritos dos profetas. E a veracidade daquilo que eles predisseram, é a expressa confirmação da origem divina de suas mensagens e da Bíblia como um todo. Jesus fez muitas predições dramáticas e excitantes, e outras partes do Novo Testamento também contêm profecias concernentes a eventos futuros.

No entanto, no conteúdo geral das Escrituras, o elemento profético com sentido de predição do futuro é relativamente a menor parte. A mensagem dos profetas do Velho Testamento era primariamente uma mensagem de edificação para o momento, do que uma predição quanto ao futuro. Eles repetidamente chamavam os filhos de Israel a lembrarem-se de Deus, de sua lei e de seu concerto com eles, e a se arrependerem de seus pecados, se voltarem ao amor original e a servirem a seu Deus.

Quando chegamos ao conhecimento do modo como a profecia deve funcionar atualmente, em nossas igrejas, temos como fonte primária de ensino 1 Coríntios capítulo 14, onde Paulo nos diz que a profecia é dada para edificação, exortação e consolação (v. 3). Deste modo, quando alguém profetiza, o pecador presente é convencido, e os segredos de seu coração são manifestos (v.25). Em verdade, não há ensino expresso neste capítulo indicando que uma das funções do dom de profecia seja predizer o futuro.

O único incidente de profecia predizendo o futuro, existente no Novo Testamento, à parte do ministério de Jesus e dos apóstolos, aparece próximo ao fim do ministério de Paulo (Atos 21.10-14). Um genuíno e reconhecido profeta de nome Á- gabo, avisou a Paulo que em Jerusalém lhe esperavam prisão e julgamento. Os amigos de Paulo concluíram que esta profecia era um claro aviso divino, dirigindo o apóstolo a não subir a Jerusalém. Mas Paulo conhecera desde os primeiros dias de sua vida cristã, que Deus tinha planejado para ele a missão de testemunhar de sua parte perante os governantes gentios, mesmo que isto significasse sofrimentos e mesmo a própria morte física.

Sempre há alguém sugerindo que Paulo houvesse saído da vontade de Deus por aparentemente ignorar a mensagem profética. Mas, não há absolutamente justificativa para tal conclusão. Se Paulo houvesse errado, não havia possibilidade para que Deus lhe permitisse permanecer no ministério apostólico tão aprovado por Deus como claramente indicado no relato histórico de Lucas. Deste modo, Paulo reconheceu a profecia de Ágabo como um sinal e segurança de que Deus estava consigo. Nada lhe aconteceria fora do controle de Deus. A profecia de Ágabo era verdadeira. Mas Paulo estava certo em rejeitar a conclusão de seus amigos, quando lhe afirmavam que Deus não queria que ele subisse a Jerusalém. Para Paulo, assim como para Jesus, a vontade de Deus envolvia sofrimento. Portanto, a oração de seu. amigos foi respondida: “Faça-se a vontade do Senhor”.

A segunda verdade que sempre devemos ter em mente, é o fato de que há somente uma infalível fonte para nos indicar a verdadeira vontade de Deus, e esta fonte a Bíblia Sagrada. Qualquer profecia enunciada por um irmão não importa quão sincera ou autoritativa ela possa soai, não deve ser aceita indiscriminadamente como genuína mensagem de Deus. A Bíblia é absolutamente clara em insistir que essas mensagens devem ser julgadas. Nós devemos “provar os espíritos se são de Deus, porque muitos falsos profetas têm saido pelo mundo”, (1 Jo 4.1). Paulo nos instrui em 1 Co 14.29:

“Falem dois ou três profetas e os outros julguem”.

Na Bíblia nós temos “a mais segura palavra profética de Deus” para guiar as nossas vidas: 2 Pe 1.18,19. Paulo prossegue dizendo-nos neste decisivo capítulo sobre a profecia: “Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça ser mandamento do Senhor o que vos escrevo” (v.37).

Podemos propriamente admitir, com base neste texto, que todas as manifestações dos dons espirituais, especifica- mente o de profecia, devem ser avaliados à luz da inspirada revelação escrita. Outras revelações se provam dignas de confiança e são autorizadas à medida que estiverem em harmonia com a Bíblia. Nenhuma outra comunicação, seja escrita ou falada, pode reclamar infalibilidade, mesmo quando seus autores comecem por dizer: “Assim diz o Senhor”.

Isto nos conduz a outro importante assunto: “O discernimento de espíritos”, um dos nove dons espirituais da relação de 1 Co 12.8-10. À luz daquilo que tem sido observado, eu creio que este ministério deve ser exercido onde quer que a inspiração seja manifesta, tal como no exercício dos dons espirituais. “O discernimento pode ser visto em ação através de diferente. formas, às vezes como nada mais do que um amém” da parte dos outros congregados quando há um testemunho interno ou a convicção de que a manifestação que observamos é genuinamente vinda de Deus. Ocasionalmente, pode simplesmente ser uma expressão de acordo dum pastor ou dum cristão amadurecido que aquilo que foi dito está ou não de acordo com a Bíblia. Em cada caso a Pai 4. Deus ê a suprema autoridade. Como regra a direção dada por Deus, seja por profecia ou outro dom espiritual, deve ser considerada como a divina confirmação de sua vontade. Se Deus está guiando-nos a subir um degrau mais alto, que vai mudar a direção de nossa vida, deverá haver várias indicações para guiar- nos nesse rumo. O estudo da Bíblia, a oração, circunstâncias especiais, o aviso de um conselheiro piedoso, são alguns dos meios que Deus pode usar. A mais disto, ele pode usar algumas indicações proféticas concernentes a sua direção para nossas vidas. Mas tais pronunciamentos nunca devem ser tomados por si mesmos como a infalível fonte da revelação da vontade de Deus.

O Dr.Kenneth B. Birch é presidente do CENTRAL PENTECOSTAL COLLEGE de Saskatoon, Saskatchewan, Canadá. O artigo acima foi originalmente publicado pelo PENTECOSTAL TESTIMONY, órgão das Assembléias canadenses e transcrito pela revista PARACLETE das Assembléias de Deus dos Estados Unidos, versão que nos serviu de base a esta tradução.

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Revista Obreiro CPAD 1982

A PROFECIA DE ENOQUE PARA OS ÚLTIMOS DIAS

A PROFECIA DE ENOQUE PARA OS ÚLTIMOS DIAS

TEXTO ÁUREO = “Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte e não foi achado, porque Deus o trasladara, visto como, antes da sua trasladação, alcançou testemunho de que agradara a Deus” (Hb. 11.5)

VERDADE PRÁTICA = Nossa peregrinação como povo de Deus tem de ser semelhante á de Enoque. Andemos, pois, com Deus, e façamos ressoar a voz profética da Igreja neste mundo que jaz no maligno.

LEITURA BÍBLICA = Gn. 5: 22-24; Judas VV. 14-16.

INTRODUÇÃO

Se o piedoso Enoque tivesse morrido aos 365 anos, certamente este teria sido o seu epitáfio: “Ele andou com Deus”. Enoque, porém, não morreu; Deus o tomou para si. Ao invés de um epitáfio, temos um grande e singular exemplo a seguir.

Nesta lição, veremos que, apesar de todos os males que nos cerceiam, é possível andar com Deus. E, assim como foi Enoque arrebatado, em breve o seremos também. Mas, enquanto aqui estivermos, temos de fazer ecoar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Semelhantemente agiu Enoque em sua peregrinação terrena.

I- QUEM FOI ENOQUE

O feito dos justos é grande, mas quão sucinta é, às vezes, a sua biografia! Haja vista Enoque. Toda a sua história pode ser condensada em pouco mais de dez versículos. Não temos muitos detalhes acerca de sua vida doméstica ou social. Tudo o que sabemos é que houve um homem chamado Enoque. Ele andou com Deus até que, um dia, foi levado para o céu sem haver experimentado a morte.

1. Seus ancestrais. Não podemos confundir este Enoque com o descendente de Caim de mesmo nome (Gn 4.1748). O Enoque de que estamos a tratar pertencia à linhagem piedosa de Sete, e era filho de Jarede (Gn 5.18).

2. Sua conversão. Do texto sagrado, inferimos que Enoque converteu-se aos 65 anos por ocasião do nascimento de seu filho (Gn 5.22). O que havia de tão especial naquele bebê que o teria feito voltar-se ao Deus de seus piedosos antepassados? Não o sabemos. Afinal, o autor sagrado teve de sintetizar mais de dois mil anos de história em apenas 11 capítulos.

3. Sua vida familiar. Enoque não teve de tornar-se eremita para viver como santo. Pai de família exemplar e cidadão produtivo foi um homem piedoso, vivendo num mundo que, flagrante e celeremente, corrompia-se (Gn 5.22). Sua comunhão com Deus era realçada em todas as fases de sua vida.

II- A PIEDADE DE ENOQUE

Enoque andou com Deus durante três séculos. Isto significa que, tivesse ele se convertido em 1800, quando a independência do Brasil ensaiava seus primeiros passos, ainda estaria entre nós, mantendo a qualidade de sua vida espiritual e a ardência do primeiro amor. Você anda com Deus? Ainda mantém o fervor de seu testemunho? Ou já se conformou com este mundo que jaz no maligno? Leia Romanos 12.1,2.

III- O ARREBATAMENTO DE ENOQUE

Enoque foi uma perfeita figura da Igreja de Cristo. Andou com Deus, prestou um eloqüente testemunho da verdade e, finalmente, foi arrebatado quando se agravava a crise da primitiva civilização: “E andou Enoque com Deus; e não se viu mais, porquanto Deus para si o tomou” (Gn 5.24).

O mundo, ao que parece já se havia acostumado ao testemunho de Enoque. Ninguém mais se incomodava com os seus protestos, nem mais se impressionava com as suas profecias. Arrebatado aos céus, os contemporâneos nem devem ter-lhe pressentido a falta; continuaram em seus delitos e pecados. Aquela geração em nada diferia da nossa. Você está preparado para Deus? Em breve Cristo Jesus virá arrebatar a sua Igreja (Ap. 3.11). As profecias continuam a se cumprir.

IV- A PROFECIA DE ENOQUE

Como Judas logrou resgatar a profecia de um homem que viveu num período em que, provavelmente, nem escrita havia? Não estou aqui para especular. Creio firmemente ser a Bíblia a inspirada, infalível e inerrante Palavra de Deus (II Tm. 3.16). Além disso, não precisamos ter voz onde a Bíblia se cala (Dt. 29.29). Ora, se as Sagradas Escrituras afirmam que Enoque profetizou, para mim Enoque é profeta. Devemos receber a Bíblia com mais simplicidade, e não com a desconfiança daqueles críticos que, no século XIX, lançaram a Palavra de Deus no descrédito.

1. A profecia de Enoque. A profecia de Enoque é essencialmente apocalíptica. Num período em que se aguardava o nascimento da Semente da mulher, vem Enoque e anuncia a manifestação plena do Filho do homem como o Rei dos reis e Senhor dos senhores. O Espírito Santo revela-lhe ainda o mistério da Igreja, pois faz ele referência aos milhares de santos que, na segunda fase da vinda de Cristo, haverão de acompanhar o Cordeiro (Jd. 14-17).

2. O tema da profecia de Enoque. Toda a profecia de Enoque gira em torno da volta gloriosa de Jesus. O tema de seu oráculo é tão elevado, que os cristãos só viriam a entendê-lo plenamente através das epístolas de Paulo aos tessalonicenses e por intermédio do Apocalipse.

Além disso, foi Enoque o primeiro santo a ser glorificado. Muito em breve também seremos tomados por Cristo. Aleluia! Ora vem, Senhor Jesus!

3. O que Enoque previu. Sintetizando de forma maravilhosa a manifestação de Nosso Senhor juntamente com a sua Igreja, profetizou Enoque: “Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos, para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele” (Jd vv.14,15).

Enoque profetizou também que o Cristo manifesto e glorioso punirá a todos os ímpios e blasfemos. Não escaparão, portanto, aqueles que se introduzem em nossas festas e confraternizações para banquetearem-se a si mesmos e mercadejar com a simplicidade dos santos. Os tais são inimigos declarados de Cristo, pois o insultam com “duras palavras”. O que isto significa? Eles pecam não por ignorância, mas sabendo perfeitamente a quem estão insultando. O dia da vingança de Nosso Senhor não tardará. Assim como a geração de Noé foi surpreendida com o dilúvio, a nossa o será pelo dia do Senhor, Só há um meio de se escapar à ira do Cordeiro: humilhar-se diante DELE, aceitando- o como Salvador e Senhor. Busque a Deus enquanto se pode achá-lo (Is 55.6).

V- COMO ANDAR COM DEUS

Qual a maior lição que podemos extrair da vida de Enoque? O seu andar com Deus. Ele andou trezentos anos com Deus. Sabe o que isso significa? Três séculos de piedade, pureza e integridade moral. Carecemos desesperadamente de homens, mulheres, jovens, adolescentes e crianças que andem com Deus e professem a Cristo Jesus. Mas, como andar com Deus?

1. Mantendo uma vida de oração. Diz o belíssimo hino da Harpa Cristã que “muitos santos chegaram à glória sob o manto da doce oração”. Infelizmente, a oração vai, pouco a pouco, deixando de ser aquela maravilhosa e dulcíssima disciplina. Todavia, é chegado o momento de levarmos em conta a recomendação de Paulo: “Orai sem cessar” (I Ts 5.17). Não vamos dar ouvidos aos pretensos teólogos e apóstolos que, torcendo a sã doutrina, ensinam que o crente não precisa jejuar nem orar por já ser um eleito de Deus. Cuidado! Sem oração e jejum, sem o estudo cotidiano das Sagradas Escrituras, e, sem uma vida de intensa piedade e temor, jamais veremos o rosto de Cristo. Quer chegar às mansões celestes? Ande com Deus!

2. Mantendo uma vida de integridade. A pergunta feita a Jó, no ardor de seu sofrimento, tem de ser remetida aos crentes desta geração: “Ainda reténs a tua integridade?” (Jó 2.9). Seria redundância dizer que vivemos, hoje, uma séria crise de integridade na Casa de Deus. Infelizmente é verdade. Os crentes nunca se mostraram tão descompromissados com o Senhor Jesus como agora!

Há os que acham que podem separar sua vida pessoal da espiritual, e andar com um pé no caminho largo e outro no estreito. Não existe tal possibilidade. Nossa vida pessoal é parte inseparável da espiritual; é um todo que tem de ser integralmente santo. Os que andam com Deus não lesam o fisco, não roubam o governo, não prejudicam os clientes, não traem o cônjuge e não se portam impiamente (Sl. 15). Não basta ter fé em Cristo; é imperativo viver segundo os cânones dessa fé (Tg. 2.14). Amado leitor, não há divisão entre a nossa vida particular e a espiritual. Essa dicotomia não existe; esse dualismo é impossível. A reivindicação divina é clara: “mas, como é santo aquele que vos chamou sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver” (I Pe. 1.15). Se você pretende andar com Deus, seja íntegro. Deus se afasta da companhia dos corruptos (Sl. 101.6).

CONCLUSÃO

Enoque andou com Deus. Este é o resumo de sua biografia! Se você for chamado agora mesmo à eternidade, como será sumariada a sua vida terrena? Precisamos de homens, mulheres, jovens, adolescentes e crianças que andem com Deus até que, um dia, todos sejam arrebatados ao encontro do Senhor nos ares (l Ts 4.13-17).

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Lições bíblicas CPAD 2002

terça-feira, 22 de junho de 2010

8 - CARACTERÍSTICAS DO ENVIADO DE DEUS

ISAIAS 6: 8

O rei Uzias morreu porque tentou assumir as funções de sumo sacerdote

Infelizmente muitas pessoas no seu reinado haviam se afastado de Deus

Uzias foi um impedimento para muitas pessoas etc.

A visão que 1SAIAS teve estava relacionada ao seu compromisso como mensageiro de Deus para o povo

Ele recebeu uma missão muito difícil de dizer aos povos. (crentes)

Que se acreditasse, seriam abençoados por Deus

Mas por causa da sua desobediência seriam destruídos

Mas consciente Isaias se achava impotente e incapaz para fazer qualquer coisa sem a presença divina

Contudo estava disposto a ser o porta voz de Deus

8 - CARACTERÍSTICAS DO ENVIADO DE DEUS

1- TEM QUE TER UM ESTREITO RELACIONAMENTO COM DEUS

Exemplo de homens que tiveram um relacionamento com Deus

Enoque: Genesis 5:24:— E andou Enoque com Deus e não se viu ma por to Deus para si o tomou.

Olhamos para o relacionamento de Noé com Deus Gn. 6: 9 - Estas são as gerações de Noé: Noé era varão justo e reto em suas gerações; Noé andava com Deus.

Enoque escapou da corrupção da terra porque suas atitudes agradava a Deus

Daniel 9:3:- E eu dirigi o meu rosto ao Se.eu para o buscar com oração, e rogos e jejum, e pano de saco e cinza.

— relacionamento através da oração

— você é um mensageiro de Deus

2- QUANDO ESTAMOS PERTO DE DEUS TEMOS HARMONIA COM DEUS E COM OS OUTROS.

Harmonia: acordo perfeito entre as partes

AMOS 3:3:- Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo

Andas juntos significa concordar com o destino e rota a seguir

Andar juntos significa obedecer

Exemplo: — Uma banda de musica

O verdadeiro missionário ouve a voz de Deus

Temos que ter muito cuidado porque queremos andar com Deus

Mas não queremos andar com o nosso próximo

3- O HOMEM DE DEUS TEM SEMELHANÇA COM DEUS.

Eliseu tinha a semelhança com Deus

II REIS 4: 9:— E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este homem que passa por nós é um santo de Deus.

O homem que tem a semelhança com Deus sofre quando a humanidade sofre.

Deus quer que o homem viva bem

4 - O ENVIADO POR DEUS É LEAL A ELE

José um jovem fiel a seu Deus

Não deixou Deus por nada no mundo

—Odiado pelos seus irmos

—Um jovem que resistiu a esposa Potifar

—Foi colocado numa cisterna

—Foi parar dentro de uma prisão

Mas sempre esteve fiel a Deus

Ele sabia que Deus iria cumprir as promessas na sua vida

ESTEVÃO: — sua morte foi ocasionada pela fidelidade com O evangelho de Cristo

Arrastaram Estevão para fora da cidade e o apedrejaram até a morte

Mas não negou o verdadeiro Deus, mas ganhou o céu

5 - O ENVIADO TEM SENSIBILIDADE

— não tolera o pecado

--- não tolera a imoralidade

— não tolera a crueldade

— não tolera a injustiça

O homem de Deus não age com fingimento e desculpas.

Ele age com sensibilidade porque o Espírito Santo esta com Ele.

6 - O ENVIADO DE DEUS DESAFIA QUALQUER COISA

QUE QUER TIRAR A SANTIDADE DO POVO

O enviado de Deus prega a verdade da restauração.

O enviado de Deus prega fidelidade.

1 CORINTIOS 4: 17Paulo esta ensinando a Timóteo o que deve fazer

Todo homem de Deus tem que pregar o verdadeiro evangelho

Não podemos ser negligente com a verdade

Não aceite aconselhamento espiritual de qualquer um que não fale de acordo com a Palavra de Deus

Vã ao encontro do Senhor para ter sabedoria ao fazer planos.

Deus vai estar do seu lado na hora certa

7 - O ENVIADO POR DEUS TEM VISÃO DO FUTURO.

Saulo quando teve um encontro com Deus na estrada de Damasco

Teve seu nome mudado, e teve uma visão do futuro

Jesus Cristo mostrou a Paulo o que ia acontecer com ele por causa do evangelho

8 - O ENVIADO DE DEUS SEMPRE É DESPREZADO PELO MUNDO

O enviado de Deus é um homem perseguido pelas autoridades.

Cerca de dois mil cristãos foram martirizados durante a tribulação que sobreveio no tempo de Estevão

Apesar das seguidas perseguições e desprezos

A igreja cresce sem parar, porque o Espírito Santo move os corações.

Amém

Estratégias do inimigo

Estratégias do inimigo

II Co 11: 3, Ex 5, 8, 10

Durante as negociações entre aqueles lideres, por causa das muitas pragas, não se percebe as sutilezas do diabo contidas nas propostas de Faraó a Moisés.

A guerra espiritual envolve cei-tamente cada uma dessas cinco propostas.

As armas do inimigo devem ser desmascaradas em nome do Senhor II Co l0:3-6, Ef 6:12

I. Estratégia de nos conduzir ao ativismo exagerado

1. Ide vós mesmos e ajuntai palha onde a puderdes achar porque nada se diminuirá do vosso trabalho Ex 5:6-19

2. Vi o trabalho que Deus impôs aos filhos dos homens, para com ele os afligir. Ec 3:l-8

3. Moisés escreveu todas as palavras do SENHOR e, tendo-se
levantado pela manhã de madrugada.

Erigiu um altar ao pé do monte e doze colunas, segundo as doze tribos de Israel. Ex 24:4

4. Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Mt 6: 33

5. E, levantando—se de manhã muita cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para uni lugar deserto, e ali orava. Mc 1:35

6. E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia dc partir no dia seguinte, Falava com eles; e alargou a prática até à meia-noite. At 20:7

7. E respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada Lc 10: 38-42

8. Quando Martinho Lutero sabia que o seu amanhã seria agitado (cheio de atividade) ele acordava duas horas antes para buscar ao Senhor em oração.

II. Estratégia de nos conformar com o mundo

1. Então chamou Faraó a Moisés e Arão, e disse: Ide, e sacrificai ao vosso Deus nesta terra. Ex 8: 25

2. Em Rm 12:2, Paulo usa a Palavra no grego de entrar na forma do mundo

3. O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor Cl. 1:13

4. Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz I Pe 2: 9

5. Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. I Jo 2:15-17

6. O mundo aqui tem o significado de sistema regido por alguém II Co 4:4

III. Estratégia não ser mulo radical ou hostil com o mnndo

1. Deixai-vos-ei ir, para que sacrifiqueis ao Senhor, vosso Deus, no deserto; somente não vades longe e oreis por mim Ex 8:28

2. Permanecer perto do mundo, numa geração descomprometida essa idéia de não ir fundo em nada, exerce uma pressão enorme sobre o cristianismo

3. Muitos frequentando a igreja uma vez por semana e já basta para não entrar nessa de fanatismo

4. Nenhum servo pode ter dois senhores Lc 16:13 5. Sois bem aventurados nas provações Lc 6:20-24

6. Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo 1 Jo 5:4

7. Se alguém está em Cristo nova criatura é II Co 5:17

8. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da Lei
Gl 5:16-2l

1V. Estratégia dc descuido familiar

Ide, servi ao Senhor; somente deixem as vossas ovelhas e vossas vacas, vão as vossas crianças Ex 10:24

2. Faraó estava disposto a deixar os adultos partirem desde que as crianças ficassem. Moisés não abre mão do plano de Deus para a sua família e nação Ex 10: 9

3. Quando não há disciplina nos filhos Pv 19: 18, 22:15, 23:14-15

4. Quando não se ensina a Palavra para as crianças (filhos) Pv 22:6. Dt 4:9-l0, 6:2-7

5. Quando o cônjuge vive sem a prática do perdão I Pe 3: 7, Ef 4: 32, II Co 2: 7-11

6. Quem me perdoa não expõe 1 Pe 4:8

V. Estratégia de nos conduzir á avareza

1. Ele queria ficar com os gados do povo de Deus Ex 10:24

2. Na Bíblia há cerca de 5.000 versículos que se referem ao dinheiro, porque Deus quis combater a avareza no coração do homem, e aí surge a pergunta: Quando somos avarentos?

3. Quando não entregamos o dízimo que é do Senhor Ml 3:10 4. Quando ofertamos o que sobra para Deus 1 lSm 24:24, Dt 16:16

5. Quando deixamos de fazer uma entrega total e absoluta ao Senhor II Co 8:3-5

Conclusão

Essas são as sorrateiras estratégias do inimigo, que infelizmente muitos desapercebidos caem nelas.

Porque não sabem discernir como Moisés as suas táticas que as vezes são vistas como normais, coisas que acontecem no dia a dia.

Que Deus nos livre de todas as suas ciladas em nome de Jesus.

Amém

Do que fostes redimidos

Do que fostes redimidos?

A mais interessante ilustração Lv 25: 47-49

Um homem que houvesse perdido a sua propriedade e ficasse escravo deveria ser redimido

I. O remidor de nossas vidas

1. Deveria ser um parente

2. Deveria estar disposto

3. Deveria ter com que pagar e expontanearnente

4. Só o Senhor Jesus reuniu em si estas qualidades

5. Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que,
sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecesseis. II Co 8: 9

6. Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. I Co 6: 19-20

II. Ele nos redimiu do pecado

1. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne: pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação. Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte. Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. Rm 6:18-22

2. Do velho homem vs. 3-6

3. Do domínio do pecado vs.1l-14

4. Do salário do pecado vs. 22-23

III. Ele nos redimiu da iniquidade

1. E ele remirá a Israel de todas as suas iniquidades. Sl. 130: 8

2. O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. Tt 2:14

3. Iniquidade nos faz possuidor do castigo e da morte

4. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor Rm 6: 23

5. Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, o qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós; e por ele credes em Deus, que o ressuscitou dos mortos, e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus 1 Pe 1:18-21

IV. Ele nos redimiu do mundo mal

1. O qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai Gl.1: 4

2. E inimizade a Deus

3. Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo dc Deus. Tg 4: 4

4. O mundo não seria poupado

5. E não perdoou ao mundo antlgo, mas guardou aNoé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios; II Pe 2:5

V. Ele nos redimiu da escravidão da lei

1. Para remir os que estavam debaixo da lei, afim de recebermos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Abba, Pai. Assim que não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro de Deus por Cristo, Gl. 4: 5-7

2. Cristo se submeteu ajustiça da lei

3. E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei Lc 16: 17

4. Esta lei nos deu conhecimento do pecado

5. Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado Rm 3: 20

6. Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. De maneira que a lei nos serviu aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados. Mas, depois que a fé veio, já não estamos
debaixo de aio. Gl. 3: 23-26

VI. Ele nos redimiu da maldição da lei

1. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro Gl.3: 13

2. A lei toma maldição, quando o assassino pagou e temo alvará de soltura co delegado quer encerrar novamente na prisão

3. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. Rm 6: 14

VII. Ele nos redimiu da maneira de viver

1. Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupíscências que antes havia em vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver I Pe l:14-15

2. Cumpre-se assim uma nova vida

3. Vivemos esta nova vida

4. Abandonamos as tradições

VIII. Ele nos redimiu dos inimigos

1. E livrou-os da mão daquele que os aborrecia, e remiu-os da mão do inimigo. E as águas cobriram os seus adversários; nem um só delesficou. Sl.106:10-11

2. E arrebatar-te-ei da mão dos malignos, e livrar-te-ei da mão dos fortes. Jr 15 :21

3. O inimigo está debaixo de seus pés

4. Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te á minha direita. até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés Mt 22: 44

IX. Ele nos redimiu da destruição

1. O anjo que me livrou de todo o mal Gn. 48:16

2. Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão
grande nuvem de testemunhas, deixemos Lodo o embaraço, o o pecado que tão de perto nos rodeia. e corramos com paeiéncia a carreira que nos está proposta. Hb.12:1

X. Ele nos redimiu da morte

1. Eu os remirei da violência do inferno, e os resgatarei da morte, Onde estão, ó morte, as tuas pragas’? onde está. é inferno, a rua perdicão? o arrependimento sérá escondido de meus olhos Os 13:14

2. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes. sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso traba’ho não é vão no Senhor. I Co 15: 57-58

XII. Ele nos redimiu da grande tribulação

1. Redime, é Deus, a Israel de todas as suas angústias Sl. 25: 22

2. Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem
acontecer. Ap 4:1

Amém

Condições para a restauração

Condições para a restauração

De fato, há muitas pessoas que tem o conhecimento de que Deus é rico em perdoar, que o oferecimento de Jesus é suficiente para perdoar pecados.

Mas que vivem cheias dc complexos, e desenvolvendo sentimento de culpa e se torturando por não assumir as condições indispensáveis para se obter o perdão que resultará em restauração.

I. Ter coragem para assumir a culpa

1. Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. Sl 32:3-5

2. Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim. Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos parece mal, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares. Sl. 51:1-4

3. Observe a transparência de Davi assumindo completamente a culpa, usando as palavras: Meu pecado, minhas transgressões, minha iniqüidade, pequei contra ti, somente pequei

4. Se não formos sinceros diante de Deus e dos homens jamais teremos uma vida espiritual sadia

5. Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti, já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros. Lc 5:18-19

6. Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira. ela me deu da árvore, e comi. E disse o Senhor Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. Gn 3:12-13

II. Confessar o pecado

1. Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. Sl. 32:5

2. Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos parece mal, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares. Sl 51:4 2’

3. Termo traduzido corno confissão, tanto no hebraico como no grego (yãdha e honiologein) tem uma tripla conotação.

4. Pois existe confissão de fé e confissão de pecado

5. Bem como detalhar o pecado cometido de forma literal

a. Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti, já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros. Lc 15:18-19

b. Se coníbssarmos os nossos peeados, ele é Fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar dc toda a injustiça. l Jo 1:9

c. Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo,ojusto I Jo 2:l

6. Portanto confessar não é só apenas pedir perdão e sim dizer a transgressão cometida, essa confissão precisa estar baseada na misericórdia de Deus

a. Tem misericórdia dc mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias Sl. 51: 1

b. As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade Lm 3:22-23

7. Na confissão, não devemos fazer rodeios, fingindo não conhecer as nossas transgressões, devemos ser objetivos e diretos, colocando diante de Deus os pecados cometidos.

III. Apropriar-se pela fé do perdão

1. Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. Sl 32:5

2. Na Bíblia de Jerusalém em Hb 11:1 diz: “A fé é uma posse antecipada do que se espera”

3. Se você confessou o seu pecado tome posse do perdão de imediato e não gradativaniente

4. Muitos são iludidos pelo diabo com as seguintes declarações:

a. O seu pecado é muito dificil de ser perdoado
b. Você confessou mas, não está sentindo que foi perdoado
c. Porque Davi também sentiu.

5. Não espere sentir uma emoção como prova que você foi
perdoado, aproprie-se pela fé do sacrifício de Jesus no Calvário.

IV. Arrependimento genuíno

1. O que encobre as suas transgressões, nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia Pv 28:13

2. Podemos ver na Palavra de Deus que, todas as pessoas que diziam que estavam arrependidas, passavam a ter urna nova atitude para com o pecado

a. E chegaram também uns publicanos, para serem batizados, e disseram-lhe: Mestre, que devemos fazer?

E ele lhes disse: Não peçais mais do que o que vos está ordenado. LC 3:11-14

3. Portanto quem se arrepende de coração é desafiado a largar o pecado de imediato, porque o pecado nos afasta de Deus

a.Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido agravado, para não poder ouvir.

Mas as vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça. Is 59:1-2

4. O apóstolo João diz que somos mentirosos se dissermos que temos comunhão com Deus, mesmo praticando o pecado I Jo 1:6

5. Deus é rico em perdoar

6. O cristão sabe que: “onde abundou o pecado superabundou a graça” Rm 5:20

7, Isto não nos dá o direito de pecar, isto mostra que não há pecado que Deus não perdoe desde que exista um verdadeiro arrependimento

8. Sem dúvida o perdão é algo Divino, é a verdadeira expressão da Graça de Deus.

9. O perdão é ato que restabelece o homem em sua verdadeira relação com Deus.

Arrancando o elemento pertubador desta relação, a saber, o pecado, a transgressão do homem.

Amém