QUANDO A CRISE
MOSTRA A SUA FACE
Texto
Áureo =
E disseram-me: Os restantes que não foram
levados para o cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezos e
o muro de Jerusalém, fendido, e as suas portas, queimadas a fogo (Ne 1.3).
Verdade Prática == Somente uma liderança guiada e
orientada por Deus pode vencer a crise.
Texto Básico: Ne 1:1-11
Quando o povo de Deus desobedece
sua Palavra, inevitavelmente, abre brechas para que os inimigos causem
prejuízos espirituais, morais e de toda a ordem. Neemias foi um homem extraordinário
usado por Deus para a reconstrução dos muros de Jerusalém quando o povo de
Israel encontrava-se no cativeiro, e uma parte da nação tentava sobreviver e
reconstruir a cidade que um dia fora orgulho do povo hebreu. Era um tempo de
crise geral, consequência da desobediência a Deus.
Neste estudo há lições preciosas
para a Igreja do Senhor Jesus Cristo em razão do período de crise espiritual e
moral que se vive em todo o mundo. Ao olharmos para o passado, vemos na
história da igreja evangélica, especialmente na Assembleia de Deus, homens e
mulheres que foram responsáveis pela herança gloriosa de um legado de feitos e
fatos que honraram a obra pentecostal no Brasil.
Nos dias atuais, existe uma
necessidade enorme de buscarmos a Deus pedindo-lhe que nos dê graça e unção a
fim de seguirmos o exemplo desses homens e mulheres de Deus. O exemplo de Neemias
é de um tempo longínquo, de milênios. Seu exemplo e o de muitos que nos
antecederam são de grande valor para a Igreja do Senhor Jesus Cristo, e
precisamos continuar tendo nomes de peso na liderança da obra do Senhor. Eles
existem e devemos reconhecer isso, mas não cabe a nós, neste trabalho, citá-los
para que não cometamos injustiça ao omitirmos alguns.
Ao entendermos isso, o Senhor nos
conclama a nos espelharmos na vida, no exemplo e no testemunho dos pioneiros.
Eles miraram nas páginas bíblicas os exemplos que marcaram suas vidas. E não
temos dúvida de que Neemias foi um dos “ícones”, no que diz respeito à
liderança, que inspirou tantos servos de Deus. Vivemos em um mundo caótico, em
um país que enfrenta crise moral, ética e espiritual. A Igreja do Senhor Jesus
está passando, certamente, pelo momento mais dificil de sua história. As forças
do mal querem amordaçá-la. Como destruí-la é impossível, os inimigos querem
silenciá-la. Mas confiamos no Líder Maior, o Senhor e Salvador Jesus Cristo,
que dará vitória ao seu povo.
A Crise em
Jerusalém
Antecedentes históricos. Por
causa da desobediência ao Senhor, o povo de Israel, com suas dez tribos, (reino
do Norte) foi levado cativo à Assíria, no reinado de Peca, em 740 a.C. e o
restante, em 721 a.C;’ em 597 a.C., no reinado de Joaquim (Dn 1.1), foi a vez
de Judá (reino do Sul) ser levado à Babilônia por ordem de Nabucodonosor.
Ali, os cativos tiveram certa
liberdade religiosa com Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Mas seu filho,
Beissazar, orgulhou-se e perdeu o reino para os medos e os persas (Dn 5.28-31),
que foi conquistado por Dano, o medo.
Contudo os persas prevaleceram
(Dn 8.3). No primeiro ano do reinado de Ciro (Ed 1.1), Deus tocou em seu
coração (Is 45.1) e permitiu que um grupo de judeus fosse a Jerusalém para
reconstruir o Templo. Deus sempre dá um escape quando alguns dos seus servos o
honram e lhe obedecem nos tempos de crise. Sempre há alguém orando, jejuando e
suplicando pela misericórdia de Deus. É interessante notar que Ciro, rei da
Pérsia, era um rei gentio.
Mas Deus quis usá-lo para que
fosse um instrumento a favor de seu povo. Deus poderia ter mandado anjos para
executar a sua vontade, contudo não o fez. Usou um homem estranho, de uma nação
que dominou o povo hebreu, para livrá-lo de sua miséria resultante da
desobediência. Desta forma, confirmamos o que tantas vezes é declarado pelos
servos do Senhor: Deus é soberano e usa quem Ele quer.
A
volta com Zorobabel.
Com o beneplácito do rei Ciro, uma primeira leva de 42.360 de judeus voltou
para Israel a fim de reconstruí- la, no ano 538 a.C., sob a liderança de
Zorobabel (2 Cr 36.22,23; Ed 1.1; ir 29.10). Notemos que, na saida do Egito,
Israel possuía cerca de 3 milhões de pessoas. Josué levou cerca de seis milhões
de judeus à terra de Canaã.3 Esse número se manteve, mas foi sendo diminuído à
proporção que o povo desobedecia a Deus. Ao voltarem do cativeiro babilônico,
cerca de 50 mil foram arrolados na primeira leva.
Se formos ao livro de Esdras,
veremos que este elaborou uma lista enorme, mais completa, com os nomes dos
integrantes dos demais líderes e suas famílias, incluindo os sacerdotes, os
levitas (Ed 12.40), os filhos dos porteiros (Ne 12.42), os filhos do netineus,
que eram operários e ajudantes nos serviços gerais do Templo (Ed 12.43), e
outros, os quais, somados, alcançaram o número de 42.360 transportados por
Zorobabel, e mais 7.337 servos e servas e 200 cantores, constituindo, no total,
uma congregação de 49.897 pessoas. No histórico do primeiro grupo dos que
retomaram, Esdras registra até a oferta que “os chefes dos pais” deram para a
construção do Templo (Ed 12.69).
Zorobabel recomeçou a econstrUÇã0
pelo altar (Ed 3.3 e ss.) Uma ótima atitude. Quando o altar está destruído,
nada prospera no meio do povo de Deus. Em seguida, pôs os alicerces do Templo
(Ed 3.10). Os inimigos se levantaram e denunciaram a reconstrução ao rei
Artaxerxes a fim de paralisar o trabalho dos que queriam o bem de Jerusalém.
Foi intensa a luta. A construção foi paralisada entretanto, o rei Dano
confirmou que dera ordem para que a obra fosse realizada (Ed 6), e assim o
Templo foi concluído, no ano de 516 a.C (Ed 6.13-22).
O
papel de Esdras, o escriba. No ano dc 457 a.C., houve urna segunda leva de
judeus que voltou a Judá por permissão do rei Artaxerxes sob a liderança do
sacerdote Esdras, escriba da lei de Deus (Ed 7.6), para continuar a
reconstrução de Jerusalém. Homem de Deus, sábio e prudente, convocou os que
estavam com ele para orar e jejuar (Ed 8.21).
Mas ao chegar a Jerusalém
descobriu que o Templo fora reconstruído, contudo o povo estava em
desobediência a Deus, inclusive os sacerdotes e os príncipes, que se casaram
com mulheres estranhas (Ed 9.1-6).
Isso era um pecado gravíssimo
contra a lei do Senhor, entretanto Esdras agiu com firmeza e os obrigou a
despedir as mulheres estranhas com quem haviam se unido. Foi uma crise sem
precedentes, que causou grande prejuízo ao povo de Israel. A própria Bíblia
declara: “...Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear,
isso também ceifará” (Gl 6.7).
O Chamado de
Neemias
Quem
era Neemias.
Seu nome significa “Deus Consola”. Era filho de Hacalias. Pouco se sabe a
respeito de sua família. Ele tinha um irmão, por nome Hanani (Ne 7.2). No
momento em que se informou da crítica situação de Jerusalém, ele se achava na
função de copeiro do rei Artaxerxes, da Pérsia. Era uma função de plena
confiança do monarca. O copeiro sempre tinha acesso ao rei. Segundo Warren, “O
copeiro do rei era uma combinação do primeiro ministro, guarda-costas, agente
pessoal de segurança e ajudante do rei. Era a pessoa na qual o rei mais
confiava. Suas responsabilidades incluíam a obrigação de provar o vinho antes
que o rei o bebesse, para assegurar-se de que não estava envenenado. Artaxerxes
lhe confiava a própria vida”.
Não consta que Neemias
pertencesse a uma família importante. Residia no palácio como membro de um povo
que estava sob o domínio estrangeiro. Possivelmente, fosse um verdadeiro servo
de Deus que soube dar testemunho de sua fidelidade e amor ao seu povo. Deus usa
pessoas independente de sua classe social função ou cargo que exerça. A sua
exigência é que seja um servo fiel.
Chamado
por Deus.
Catorze anos depois da expedição de Esdras (444 a.C), Neemias foi informado da
miséria em que se encontrava Jerusalém, apesar de o Templo já estar
reconstruído (Ne 1.1.2). A missão de NeemiaS era reconstruir os muros de
Jerusalém que estavam fendidos “e as suas portas, queimadas a fogo” (Ne 1.3).
Aqui já temos uma grande lição. Não adianta ter um templo bonito se os crentes
estão em desobediência ao Senhor.
O resultado é miséria espiritual,
que pode levar à ruína moral e material. Templo sem muro é igreja sem doutrina,
sem proteção. Portas queimadas são sinônimo do liberalismo que domina muitas
igrejas. Portas que permitem a entrada do mundanismo. Será não é isso o que
está ocorrendo com grande parte das igrejas evangélicas em nosso país? Perderam
sua identidade e os padrões norteadores da conduta cristã.
Orando
em tempos de crise.
“Assentei-me e chorei...” (Ne 1.4). Crise significa tanto ameaça quanto
oportunidade. NeemiaS era um honrado oficial do rei da Pérsia. Ao tomar
conhecimento da situação de seu povo em Jerusalém, sentiu-se tocado para fazer
alguma coisa. Mas antes orou a Deus. Sua longa oração (Ne 1.5-10), com lágrimas
lamento, jejum, adoração, súplica, confissão de pecados e intercessão, é um
exemplo de como um homem de Deus deve posicionar-se em momentos de crise. Ele
seguiu o que Deus declarou em 2 Crônicas 7.14. Hoje, no meio evangélico
brasileiro, há muitos pregadores cantores, mas poucos gostam de orar. Para orar
não se cobram cachês, não se disputam lugares. Muitos falam, mas poucos se quebrantam
em oração.
A Intercessão de
Neemias
Ele orou durante quatro meses
(cf. 1.1 e 2.1) antes de ir à presença do rei. No seu livro podem-se contar
onze orações registradas. A oração é a chave que move os céus. Neemias não
entrou em desespero. Assentou-se para orar e chorou na presença de Deus. Orou
abundantemente. Sua oração nos leva a refletir sobre como entrar na presença de
Deus em tempos de crise por causa da falta de temor dos seus servos.
Ele
Adorou a Deus.
“E disse: Ah! Senhor, Deus dos céus, Deus grande e terrível, que guardas o
concerto e a benignidade para com aqueles que te amam e guardam os teus
mandamentos!” (Ne 1.5). Ele não começou sua oração pedindo, mas a iniciou
adorando a Deus.
Ele
exaltou a Deus.
“Ah! Senhor, Deus dos céus, Deus grande e terrível...”. Com essa expressão,
Neemias mostra-nos como orar corretamente. Antes de pedir, de suplicar, o
crente deve adorar e exaltar o nome do Senhor. Há pessoas que costumam orar de
forma egoísta, suplicando bênçãos para si. Neemias começou adorando,
considerando que seu Deus era o “Deus dos céus”, e que estava na presença do
“Deus grande e terrível”. Não encontrou expressões que demonstrassem a grandeza
de Deus. Certamente, ao chamar Deus de “terrível”, quis dizer que o Deus de
Israel é o Deus dos grandes feitos, o Deus das maravilhas. Ele conhecia a
história de seu povo e sabia como Deus agira no passado com grande poder
libertando o povo do Egito, passando pelo grande deserto e o conduzindo com mão
poderosa à Terra Prometida.
Ele
reconheceu a fidelidade de Deus. “. . .que guardas o concerto e a
benignidade para com aqueles que te amam e guardam os teus mandamentos!” Antes
de fazer qualquer pedido ao Senhor, Neemias exaltou a fidelidade de Deus no
cumprimento de suas promessas que fizera quando dos concertos com seu povo,
desde que esse permanecesse em obediência aos seus mandamentos. Aqui, devemos
perceber que Deus não está obrigado a guardar seu concerto com aqueles que o
desobedecem. Há ocasiões em que alguém ouve uma mensagem de Deus, de que vai
abençoá-lo; os tempos passam, a pessoa desvia-se, e quer reivindicar o
cumprimento da palavra que recebera; não é assim que Deus trabalha. Ele só tem
compromisso perene com quem permanece fiel.
Ele
intercedeu por seu povo. “Estejam, pois, atentos os teus ouvidos, e os teus
olhos, abertos, para ouvires a oração do teu servo, que eu hoje faço perante
ti, de dia e de noite, pelos filhos de Israel, teus servos....” (Ne 1.6 a).
Antes de pedir a Deus o que desejava, em favor de seu povo, Neemias suplicou a
Deus que ouvisse a oração que lhe fazia. Queria interceder por Israel. Hoje,
existe necessidade enorme de intercessores. Existem muitos faladores e
murmuradores em muitas igrejas, mas poucos intercessores. Com a chamada
“teologia da prosperidade”, muitos aprendem a “decretar”, “determinar” e
“exigir” as bênçãos de Deus!
Há pregadores que ensinam que não
se deve orar dizendo: “Senhor, se for a sua vontade...”. Dizem os pregoeiros da
“Confissão Posjtiva” que essa oração é devastadora da fé. Pura manipulação
exegética. Neemias não determinou que a situação de Israel fosse modificada.
Ele orou a Deus em atitude de humildade, de suplicante:
“Estejam os teus olhos abertos,
para ouvires a oração de teu servo...”. “Jesus orou a Deus dizendo: Pai, se
queres, passa de mim este cálice; todavja, não se faça a minha vontade, mas a
tua” (Lc 22.42). Deus nos ouve não porque decretamos ou exigimos, mas se for a
sua vontade: “E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma
coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1 Jo 5.14 — grifo nosso).
Observemos “se pedirmos” (ver Mt 6.8; 21.22; Mc 11.24; Jo 14.13; 15.16).
Hoje, mais do que nunca, há
necessidade de oração intercessória pelo nosso povo, pela nossa nação. O grau
de corrupção moral e desregramento dos costumes e das práticas humanas é tão
grande, que o que se fazia em Sodoma e Gomorra pareceria coisa de adolescentes
perdidos. Todo o tecido social, desde os níveis mais simples, aos mais altos
escalões do governo, está envolvido na corrupção. Além da corrupção, de
conhecimento público, os governos, abertamente, posicionam-se contra os
princípios sagrados emanados da Palavra de Deus.
O aborto é defendido pelo governo
como “caso de saúde pública”, e não de ética ou moral. O homossexualismo tem
total e expresso apoio do governo. Tudo em aberto desrespeito à Palavra de
Deus. A nação está doente, enferma e moribunda em termos espirituais. Por isso,
diz o Senhor: “e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e
orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu
ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Cr
7.14). Neemias orou, chorou e jejuou. Também precisamos orar, chorar e jejuar
por nosso país antes que seja tarde.
Ele
fez confissão de pecados. “...e faço confissão pelos pecados dos filhos de
Israel, que pecamos contra ti; também eu e a casa de meu pai pecamos” (Ne 1
.6b). Esse certamente foi um dos pontos altos da oração de Neemias. Ele tinha
consciência do pecado de seu povo, de sua desobediência e rebeldia perante
Deus. E, na condição de um intercessor, confessou que se incluía entre os
pecadores, incluindo a casa de seu próprio pai. A partir desse momento lançou
as sementes da vitória. Neemias não orou como certos crentes, inclusive obreiros,
que encobrem os pecados do povo, de sua família e os dele próprio. Confessou
mais: “De todo nos corrompemos contra ti e não guardamos os mandamentos, nem os
estatutos, nem os juízos que ordenaste a Moisés, teu servo” (Ne 1.7).
O intercessor coloca-se no lugar
daqueles por quem intercede. Neemias foi um intercessor exemplar. Sabia o valor
da confissão verdadeira. Sabia que, diante de Deus, ninguém se esconde. Como
Davi, entendia que Deus tudo sabe e tudo vê. “Se subir ao céu, tu aí estás; se
fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também; se tomar as asas da
alva, se habitar nas extremidades do mar, até ali a tua mão me guiará e a tua
destra me susterá. Se disser: decerto que as trevas me encobrirão; então, a
noite será luz à roda de mim. Nem ainda as trevas me escondem de ti; mas a
noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa” (Si
139.8-12).
Ele era homem humilde e sabia o
valor da confissão sincera. Diz a Bíblia: “O que encobre as suas transgressões
nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv
28.13).
Ele
se lembrava das advertências de Deus. “Lembra-te, pois, da palavra que
ordenaste a Moisés, teu servo, dizendo: Vós transgredireis, e eu vos espalharei
entre os povos” (Ne 1.8). O povo de Israel tinha consciência de que Deus
advertira acerca das consequências nefastas da desobediência. Uma das mais
terríveis seria a dispersão em meio aos povos estranhos.
Ele
invocou a misericórdia de Deus. Reportando-se à Palavra de Deus, ele
orou: “E vós vos convertereis a mim, e guardareis os meus mandamentos, e os
fareis; então, ainda que os vossos rejeitados estejam no cabo do céu, de lá os
ajuntarei e os trarei ao lugar que tenho escolhido para ali fazer habitar o meu
nome” (Ne 1.9). Deus determinara que o castigo de Judá seria sofrer setenta
anos sob o reinado de Nabucodonosor, conforme predissera o profeta Jeremias: “E
toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto, e estas nações servirão ao
rei da Babilônia setenta anos” (Jr 25.11,12; 29.10 e ss.).
Isso nos mostra que quando Deus
tem um plano para um povo ou uma pessoa, as circunstâncias podem ser as mais
adversas, mas Ele é fiel para cumpri-lo. Para castigar, Deus tem limites. Para
abençoar, Ele é ilimitado. Sua benignidade é para sempre (SI 106.1).
Ele intercedeu com objetividade.
“Estes ainda são teus servos e o teu povo que resgataste com a tua grande força
e com a tua forte mão. Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os teus ouvidos à
oração do teu servo e à oração dos teus servos que desejam temer o teu nome; e
faze prosperar hoje o teu servo e dá-lhe graça perante este homem. Então, era
eu copeiro do rei” (Ne 1.10,11). A intercessão de Neemias foi semelhante à de
Moisés quando Deus queria destruir Israel por causa de suas murmurações (Êx
32,32).
A Igreja do Senhor Jesus precisa
de intercessores a fim de que não aconteça o que ocorrera em tempos passados
quando o Senhor buscava um intercessor e não encontrava. “E busquei dentre eles
um homem que estivesse tapando o muro e estivesse na brecha perante mim por
esta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei” (Ez 22.30; Is
59.16).
No livro de Neemias, vemos que
Deus levanta homens simples, muitas vezes desconhecidos, para por intermédio
deles executar seus propósitos. Neemias foi um grande líder espiritual um
grande administrador e um exemplo como homem de Deus que soube unir o seu povo
em momentos de grande crise.
Elaboração
pelo:-
Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de
Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
BIBLIOGRAFIA
Livro de Neemias – Integridade e
Coragem em Tempo de Crise – Elinaldo Renovato