sexta-feira, 30 de setembro de 2011

QUANDO A CRISE MOSTRA A SUA FACE

QUANDO A CRISE MOSTRA A SUA FACE


Texto Áureo = E disseram-me: Os restantes que não foram levados para o cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezos e o muro de Jerusalém, fendido, e as suas portas, queimadas  a fogo (Ne 1.3).


Verdade Prática == Somente uma liderança guiada e orientada por Deus pode vencer a crise.


Texto Básico: Ne 1:1-11


Quando o povo de Deus desobedece sua Palavra, inevitavelmente, abre brechas para que os inimigos causem prejuízos espirituais, morais e de toda a ordem. Neemias foi um homem extraordinário usado por Deus para a reconstrução dos muros de Jerusalém quando o povo de Israel encontrava-se no cativeiro, e uma parte da nação tentava sobreviver e reconstruir a cidade que um dia fora orgulho do povo hebreu. Era um tempo de crise geral, consequência da desobediência a Deus.


Neste estudo há lições preciosas para a Igreja do Senhor Jesus Cristo em razão do período de crise espiritual e moral que se vive em todo o mundo. Ao olharmos para o passado, vemos na história da igreja evangélica, especialmente na Assembleia de Deus, homens e mulheres que foram responsáveis pela herança gloriosa de um legado de feitos e fatos que honraram a obra pentecostal no Brasil.


Nos dias atuais, existe uma necessidade enorme de buscarmos a Deus pedindo-lhe que nos dê graça e unção a fim de seguirmos o exemplo desses homens e mulheres de Deus. O exemplo de Neemias é de um tempo longínquo, de milênios. Seu exemplo e o de muitos que nos antecederam são de grande valor para a Igreja do Senhor Jesus Cristo, e precisamos continuar tendo nomes de peso na liderança da obra do Senhor. Eles existem e devemos reconhecer isso, mas não cabe a nós, neste trabalho, citá-los para que não cometamos injustiça ao omitirmos alguns.


Ao entendermos isso, o Senhor nos conclama a nos espelharmos na vida, no exemplo e no testemunho dos pioneiros. Eles miraram nas páginas bíblicas os exemplos que marcaram suas vidas. E não temos dúvida de que Neemias foi um dos “ícones”, no que diz respeito à liderança, que inspirou tantos servos de Deus. Vivemos em um mundo caótico, em um país que enfrenta crise moral, ética e espiritual. A Igreja do Senhor Jesus está passando, certamente, pelo momento mais dificil de sua história. As forças do mal querem amordaçá-la. Como destruí-la é impossível, os inimigos querem silenciá-la. Mas confiamos no Líder Maior, o Senhor e Salvador Jesus Cristo, que dará vitória ao seu povo.


A Crise em Jerusalém


Antecedentes históricos. Por causa da desobediência ao Senhor, o povo de Israel, com suas dez tribos, (reino do Norte) foi levado cativo à Assíria, no reinado de Peca, em 740 a.C. e o restante, em 721 a.C;’ em 597 a.C., no reinado de Joaquim (Dn 1.1), foi a vez de Judá (reino do Sul) ser levado à Babilônia por ordem de Nabucodonosor.

Ali, os cativos tiveram certa liberdade religiosa com Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Mas seu filho, Beissazar, orgulhou-se e perdeu o reino para os medos e os persas (Dn 5.28-31), que foi conquistado por Dano, o medo.


Contudo os persas prevaleceram (Dn 8.3). No primeiro ano do reinado de Ciro (Ed 1.1), Deus tocou em seu coração (Is 45.1) e permitiu que um grupo de judeus fosse a Jerusalém para reconstruir o Templo. Deus sempre dá um escape quando alguns dos seus servos o honram e lhe obedecem nos tempos de crise. Sempre há alguém orando, jejuando e suplicando pela misericórdia de Deus. É interessante notar que Ciro, rei da Pérsia, era um rei gentio.

Mas Deus quis usá-lo para que fosse um instrumento a favor de seu povo. Deus poderia ter mandado anjos para executar a sua vontade, contudo não o fez. Usou um homem estranho, de uma nação que dominou o povo hebreu, para livrá-lo de sua miséria resultante da desobediência. Desta forma, confirmamos o que tantas vezes é declarado pelos servos do Senhor: Deus é soberano e usa quem Ele quer.


A volta com Zorobabel. Com o beneplácito do rei Ciro, uma primeira leva de 42.360 de judeus voltou para Israel a fim de reconstruí- la, no ano 538 a.C., sob a liderança de Zorobabel (2 Cr 36.22,23; Ed 1.1; ir 29.10). Notemos que, na saida do Egito, Israel possuía cerca de 3 milhões de pessoas. Josué levou cerca de seis milhões de judeus à terra de Canaã.3 Esse número se manteve, mas foi sendo diminuído à proporção que o povo desobedecia a Deus. Ao voltarem do cativeiro babilônico, cerca de 50 mil foram arrolados na primeira leva.


Se formos ao livro de Esdras, veremos que este elaborou uma lista enorme, mais completa, com os nomes dos integrantes dos demais líderes e suas famílias, incluindo os sacerdotes, os levitas (Ed 12.40), os filhos dos porteiros (Ne 12.42), os filhos do netineus, que eram operários e ajudantes nos serviços gerais do Templo (Ed 12.43), e outros, os quais, somados, alcançaram o número de 42.360 transportados por Zorobabel, e mais 7.337 servos e servas e 200 cantores, constituindo, no total, uma congregação de 49.897 pessoas. No histórico do primeiro grupo dos que retomaram, Esdras registra até a oferta que “os chefes dos pais” deram para a construção do Templo (Ed 12.69).


Zorobabel recomeçou a econstrUÇã0 pelo altar (Ed 3.3 e ss.) Uma ótima atitude. Quando o altar está destruído, nada prospera no meio do povo de Deus. Em seguida, pôs os alicerces do Templo (Ed 3.10). Os inimigos se levantaram e denunciaram a reconstrução ao rei Artaxerxes a fim de paralisar o trabalho dos que queriam o bem de Jerusalém. Foi intensa a luta. A construção foi paralisada entretanto, o rei Dano confirmou que dera ordem para que a obra fosse realizada (Ed 6), e assim o Templo foi concluído, no ano de 516 a.C (Ed 6.13-22).


O papel de Esdras, o escriba. No ano dc 457 a.C., houve urna segunda leva de judeus que voltou a Judá por permissão do rei Artaxerxes sob a liderança do sacerdote Esdras, escriba da lei de Deus (Ed 7.6), para continuar a reconstrução de Jerusalém. Homem de Deus, sábio e prudente, convocou os que estavam com ele para orar e jejuar (Ed 8.21).

Mas ao chegar a Jerusalém descobriu que o Templo fora reconstruído, contudo o povo estava em desobediência a Deus, inclusive os sacerdotes e os príncipes, que se casaram com mulheres estranhas (Ed 9.1-6).


Isso era um pecado gravíssimo contra a lei do Senhor, entretanto Esdras agiu com firmeza e os obrigou a despedir as mulheres estranhas com quem haviam se unido. Foi uma crise sem precedentes, que causou grande prejuízo ao povo de Israel. A própria Bíblia declara: “...Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).

O Chamado de Neemias

Quem era Neemias. Seu nome significa “Deus Consola”. Era filho de Hacalias. Pouco se sabe a respeito de sua família. Ele tinha um irmão, por nome Hanani (Ne 7.2). No momento em que se informou da crítica situação de Jerusalém, ele se achava na função de copeiro do rei Artaxerxes, da Pérsia. Era uma função de plena confiança do monarca. O copeiro sempre tinha acesso ao rei. Segundo Warren, “O copeiro do rei era uma combinação do primeiro ministro, guarda-costas, agente pessoal de segurança e ajudante do rei. Era a pessoa na qual o rei mais confiava. Suas responsabilidades incluíam a obrigação de provar o vinho antes que o rei o bebesse, para assegurar-se de que não estava envenenado. Artaxerxes lhe confiava a própria vida”.

Não consta que Neemias pertencesse a uma família importante. Residia no palácio como membro de um povo que estava sob o domínio estrangeiro. Possivelmente, fosse um verdadeiro servo de Deus que soube dar testemunho de sua fidelidade e amor ao seu povo. Deus usa pessoas independente de sua classe social função ou cargo que exerça. A sua exigência é que seja um servo fiel.

Chamado por Deus. Catorze anos depois da expedição de Esdras (444 a.C), Neemias foi informado da miséria em que se encontrava Jerusalém, apesar de o Templo já estar reconstruído (Ne 1.1.2). A missão de NeemiaS era reconstruir os muros de Jerusalém que estavam fendidos “e as suas portas, queimadas a fogo” (Ne 1.3). Aqui já temos uma grande lição. Não adianta ter um templo bonito se os crentes estão em desobediência ao Senhor.

O resultado é miséria espiritual, que pode levar à ruína moral e material. Templo sem muro é igreja sem doutrina, sem proteção. Portas queimadas são sinônimo do liberalismo que domina muitas igrejas. Portas que permitem a entrada do mundanismo. Será não é isso o que está ocorrendo com grande parte das igrejas evangélicas em nosso país? Perderam sua identidade e os padrões norteadores da conduta cristã.

Orando em tempos de crise. “Assentei-me e chorei...” (Ne 1.4). Crise significa tanto ameaça quanto oportunidade. NeemiaS era um honrado oficial do rei da Pérsia. Ao tomar conhecimento da situação de seu povo em Jerusalém, sentiu-se tocado para fazer alguma coisa. Mas antes orou a Deus. Sua longa oração (Ne 1.5-10), com lágrimas lamento, jejum, adoração, súplica, confissão de pecados e intercessão, é um exemplo de como um homem de Deus deve posicionar-se em momentos de crise. Ele seguiu o que Deus declarou em 2 Crônicas 7.14. Hoje, no meio evangélico brasileiro, há muitos pregadores cantores, mas poucos gostam de orar. Para orar não se cobram cachês, não se disputam lugares. Muitos falam, mas poucos se quebrantam em oração.




A Intercessão de Neemias

Ele orou durante quatro meses (cf. 1.1 e 2.1) antes de ir à presença do rei. No seu livro podem-se contar onze orações registradas. A oração é a chave que move os céus. Neemias não entrou em desespero. Assentou-se para orar e chorou na presença de Deus. Orou abundantemente. Sua oração nos leva a refletir sobre como entrar na presença de Deus em tempos de crise por causa da falta de temor dos seus servos.

Ele Adorou a Deus. “E disse: Ah! Senhor, Deus dos céus, Deus grande e terrível, que guardas o concerto e a benignidade para com aqueles que te amam e guardam os teus mandamentos!” (Ne 1.5). Ele não começou sua oração pedindo, mas a iniciou adorando a Deus.

Ele exaltou a Deus. “Ah! Senhor, Deus dos céus, Deus grande e terrível...”. Com essa expressão, Neemias mostra-nos como orar corretamente. Antes de pedir, de suplicar, o crente deve adorar e exaltar o nome do Senhor. Há pessoas que costumam orar de forma egoísta, suplicando bênçãos para si. Neemias começou adorando, considerando que seu Deus era o “Deus dos céus”, e que estava na presença do “Deus grande e terrível”. Não encontrou expressões que demonstrassem a grandeza de Deus. Certamente, ao chamar Deus de “terrível”, quis dizer que o Deus de Israel é o Deus dos grandes feitos, o Deus das maravilhas. Ele conhecia a história de seu povo e sabia como Deus agira no passado com grande poder libertando o povo do Egito, passando pelo grande deserto e o conduzindo com mão poderosa à Terra Prometida.

Ele reconheceu a fidelidade de Deus. “. . .que guardas o concerto e a benignidade para com aqueles que te amam e guardam os teus mandamentos!” Antes de fazer qualquer pedido ao Senhor, Neemias exaltou a fidelidade de Deus no cumprimento de suas promessas que fizera quando dos concertos com seu povo, desde que esse permanecesse em obediência aos seus mandamentos. Aqui, devemos perceber que Deus não está obrigado a guardar seu concerto com aqueles que o desobedecem. Há ocasiões em que alguém ouve uma mensagem de Deus, de que vai abençoá-lo; os tempos passam, a pessoa desvia-se, e quer reivindicar o cumprimento da palavra que recebera; não é assim que Deus trabalha. Ele só tem compromisso perene com quem permanece fiel.

Ele intercedeu por seu povo. “Estejam, pois, atentos os teus ouvidos, e os teus olhos, abertos, para ouvires a oração do teu servo, que eu hoje faço perante ti, de dia e de noite, pelos filhos de Israel, teus servos....” (Ne 1.6 a). Antes de pedir a Deus o que desejava, em favor de seu povo, Neemias suplicou a Deus que ouvisse a oração que lhe fazia. Queria interceder por Israel. Hoje, existe necessidade enorme de intercessores. Existem muitos faladores e murmuradores em muitas igrejas, mas poucos intercessores. Com a chamada “teologia da prosperidade”, muitos aprendem a “decretar”, “determinar” e “exigir” as bênçãos de Deus!

Há pregadores que ensinam que não se deve orar dizendo: “Senhor, se for a sua vontade...”. Dizem os pregoeiros da “Confissão Posjtiva” que essa oração é devastadora da fé. Pura manipulação exegética. Neemias não determinou que a situação de Israel fosse modificada. Ele orou a Deus em atitude de humildade, de suplicante:


“Estejam os teus olhos abertos, para ouvires a oração de teu servo...”. “Jesus orou a Deus dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavja, não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lc 22.42). Deus nos ouve não porque decretamos ou exigimos, mas se for a sua vontade: “E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1 Jo 5.14 — grifo nosso). Observemos “se pedirmos” (ver Mt 6.8; 21.22; Mc 11.24; Jo 14.13; 15.16).

Hoje, mais do que nunca, há necessidade de oração intercessória pelo nosso povo, pela nossa nação. O grau de corrupção moral e desregramento dos costumes e das práticas humanas é tão grande, que o que se fazia em Sodoma e Gomorra pareceria coisa de adolescentes perdidos. Todo o tecido social, desde os níveis mais simples, aos mais altos escalões do governo, está envolvido na corrupção. Além da corrupção, de conhecimento público, os governos, abertamente, posicionam-se contra os princípios sagrados emanados da Palavra de Deus.

O aborto é defendido pelo governo como “caso de saúde pública”, e não de ética ou moral. O homossexualismo tem total e expresso apoio do governo. Tudo em aberto desrespeito à Palavra de Deus. A nação está doente, enferma e moribunda em termos espirituais. Por isso, diz o Senhor: “e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Cr 7.14). Neemias orou, chorou e jejuou. Também precisamos orar, chorar e jejuar por nosso país antes que seja tarde.

Ele fez confissão de pecados. “...e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que pecamos contra ti; também eu e a casa de meu pai pecamos” (Ne 1 .6b). Esse certamente foi um dos pontos altos da oração de Neemias. Ele tinha consciência do pecado de seu povo, de sua desobediência e rebeldia perante Deus. E, na condição de um intercessor, confessou que se incluía entre os pecadores, incluindo a casa de seu próprio pai. A partir desse momento lançou as sementes da vitória. Neemias não orou como certos crentes, inclusive obreiros, que encobrem os pecados do povo, de sua família e os dele próprio. Confessou mais: “De todo nos corrompemos contra ti e não guardamos os mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos que ordenaste a Moisés, teu servo” (Ne 1.7).

O intercessor coloca-se no lugar daqueles por quem intercede. Neemias foi um intercessor exemplar. Sabia o valor da confissão verdadeira. Sabia que, diante de Deus, ninguém se esconde. Como Davi, entendia que Deus tudo sabe e tudo vê. “Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também; se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá. Se disser: decerto que as trevas me encobrirão; então, a noite será luz à roda de mim. Nem ainda as trevas me escondem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa” (Si 139.8-12).

Ele era homem humilde e sabia o valor da confissão sincera. Diz a Bíblia: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13).


Ele se lembrava das advertências de Deus. “Lembra-te, pois, da palavra que ordenaste a Moisés, teu servo, dizendo: Vós transgredireis, e eu vos espalharei entre os povos” (Ne 1.8). O povo de Israel tinha consciência de que Deus advertira acerca das consequências nefastas da desobediência. Uma das mais terríveis seria a dispersão em meio aos povos estranhos.

Ele invocou a misericórdia de Deus. Reportando-se à Palavra de Deus, ele orou: “E vós vos convertereis a mim, e guardareis os meus mandamentos, e os fareis; então, ainda que os vossos rejeitados estejam no cabo do céu, de lá os ajuntarei e os trarei ao lugar que tenho escolhido para ali fazer habitar o meu nome” (Ne 1.9). Deus determinara que o castigo de Judá seria sofrer setenta anos sob o reinado de Nabucodonosor, conforme predissera o profeta Jeremias: “E toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto, e estas nações servirão ao rei da Babilônia setenta anos” (Jr 25.11,12; 29.10 e ss.).

Isso nos mostra que quando Deus tem um plano para um povo ou uma pessoa, as circunstâncias podem ser as mais adversas, mas Ele é fiel para cumpri-lo. Para castigar, Deus tem limites. Para abençoar, Ele é ilimitado. Sua benignidade é para sempre (SI 106.1).

Ele intercedeu com objetividade. “Estes ainda são teus servos e o teu povo que resgataste com a tua grande força e com a tua forte mão. Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os teus ouvidos à oração do teu servo e à oração dos teus servos que desejam temer o teu nome; e faze prosperar hoje o teu servo e dá-lhe graça perante este homem. Então, era eu copeiro do rei” (Ne 1.10,11). A intercessão de Neemias foi semelhante à de Moisés quando Deus queria destruir Israel por causa de suas murmurações (Êx 32,32).

A Igreja do Senhor Jesus precisa de intercessores a fim de que não aconteça o que ocorrera em tempos passados quando o Senhor buscava um intercessor e não encontrava. “E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei” (Ez 22.30; Is 59.16).

No livro de Neemias, vemos que Deus levanta homens simples, muitas vezes desconhecidos, para por intermédio deles executar seus propósitos. Neemias foi um grande líder espiritual um grande administrador e um exemplo como homem de Deus que soube unir o seu povo em momentos de grande crise.


Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

BIBLIOGRAFIA

Livro de Neemias – Integridade e Coragem em Tempo de Crise – Elinaldo Renovato