domingo, 24 de junho de 2012

UM DIA DE MILAGRES

UM DIA DE MILAGRES  = Mc 1.21-34

INTRODUÇÃO

Neste estudo estudaremos alguns dos milagres de Jesus. Estes atos portentosos de Jesus, o Evangelho de João os chama de sinais. Sinais autenticadores da Sua divindade (Jo 20.30,31). O Antigo Testamento já profetizava a respeito: “E o seu nome será: Maravilhoso” (Is 9.6).

Os Evangelhos registram mais de 50 casos de operação de milagres efetuados por Jesus, sendo cerca de 36 específicos, e os demais não específicos. Nesses demais milagres generalizados e coletivos, multidões foram curadas e libertadas do poder maligno, e muitos foram ressuscitados. Eles incluem também a natureza. Mateus é o evangelista que registra mais milagres de Jesus, tanto os casos específicos como os gerais. Mateus é o Evangelho do Rei, e nele o Rei demonstra a sua soberania sobre tudo, inclusive o império do mal e da morte.

1. Definição de milagre. A definição mais simples é: uma interferência de uma lei divina superior, nas leis naturais, mediante poder sobrenatural. A operação divina torna-se miraculosa quando Deus exercita seu poder criador como no caso da criação do Universo. Ali Ele fez tudo do nada, mediante a sua palavra de ordem “Faça-se”. Um milagre divino vai além da compreensão e capacidade intelectual e científica do homem.

2. Classes de milagres. Há duas grandes classes de milagres na Bíblia. Os que envolvem criação, e, que totalmente independem de leis e meios naturais, como é o caso do maná que alimentou os israelitas no deserto e a água que brotou da rocha, quando tudo era sequidão abrasadora no deserto. A outra classe compreende milagres que têm ponto de partida em elementos naturais como a multiplicação dos pães e peixes, que, sendo tão poucos, alimentara 5.000 pessoas.

3. Termos descritivos dos milagres de Jesus. Há quatro termos originais descritivos dos milagres de Jesus. Três desses termos aparecem juntos em  At 2.22. Os quatro termos são os seguintes:

1) Maravilha. (“Teras” em At  2.22). “Teras” significa algo extraordinário, estranho, fora do comum. A maravilha, pois, apela à imaginação do homem, falando do poder sobrenatural de Jesus.

2) Prodígio. (“Dunamis” em At 2.22). “Dunamis” significa poder real. O milagre tipo prodígio demonstra o poder de Deus, e apela à nossa admiração, pasmo, reverência. Ë o exercício do poder divino na esfera deste mundo humano e natural.

3) Sinal. (“Semeion” em At 2.22). “Semeion” significa marca, sinal, prova. O milagre com este nome é um meio autenticador divino e apela à nossa razão. Como sinal fala do reino espiritual superior de Deus, cujas verdades são simbolizadas por estes sinais reveladores. Portanto, este termo destaca o aspecto teológico e doutrinário do milagre divino. O Evangelho de João - o Evangelho do Filho de Deus, sempre’‘chama os milagres de Jesus de sinais, isto é, provas da sua divindade e da obra divina que Ele veio realizar.

4) Obras. (“Erga” em textos como Jo 5.20; 7.3; 10.25; 15.24). “Erga” vem de “ergon” que significa obra, trabalho, produto, operação. Este termo aplicado por Jesus aos seus milagres, fala deles como parte da sua obra redentora em favor do homem, testemunhando ao mesmo tempo d’Ele como o enviado do Pai.

I  - O PODER DE JESUS SOBRE OS HOMENS (Mc 1.21,22)

Quando Jesus veio a este mundo teve lugar uma terrível irrupção de demônios entre os homens como ‘vemos nos evangelhos e Atos. Ele se deparou com muitos deles, libertando suas vítimas. O povo de Israel mergulhou tão profundo no pecado que os demônios tomaram conta do povo. Sim, o pecado favorece a operação demoníaca.

O mesmo está ocorrendo nestes últimos tempos em que Jesus está para voltar. Romanos 1.18-32; 1 Tm 4.1; e 2 Tm 3.1-9 descrevem o ambiente maligno da sociedade dos últimos tempos que precederão a volta do Senhor; ambiente esse propício à manifestação e operação demoníaca.

1. A ida de Jesus ao culto (Mc 1.21). Ele foi com dois pares de irmãos que eram seus novos discípulos: Pedro e André, e Tiago e João. A casa de oração era uma sinagoga. O dia era um sábado; o sábado sagrado dos judeus para adoração e descanso. Os cristãos observam para adoração a Deus e descanso o domingo por ser o dia em que o nosso Redentor ressuscitou, sendo por isso chamado “o dia do Senhor” (Ap 1.10). A igreja primitiva assim fazia (At 20.7; = 1 Co 16.2).

2. O ensino de Jesus no culto (Mc 1.22). Quanta graça e poder havia nas suas palavras. Nunca ninguém falava assim ali! Jesus se destacou mais como mestre do que como pregador. Ele mesmo afirmou que ensinava continuamente no templo (Mc 14.49). O templo é mais lugar de ensino e adoração do de pregação. Quanto aos peca- dores, Jesus não disse “vinde à pregação”, mas ordenou à Igreja “ide e pregai”; “ide e ensinai”. Para que os pecadores venham a Cristo precisamos ir buscá-los onde eles estão. Jesus fez assim.

II - O PODER DE JESUS SOBRE OS DEMONIOS (Mc 1.23-28)

O poder e a autoridade espiritual manifestos pela presença e pela fala do Senhor Jesus inquietaram os demônios. Devido o vazio espiritual do povo judeu da época, os demônios estavam muito ativos entre eles. Em Lucas 11, Jesus após ensinar sobre a necessidade de se estar cheio do Espírito Santo (Lc 11.13), mostrou imediatamente o perigo de estar vazio d’Ele (Lc 11.24-26).

Não basta a “casa” estar limpa, suprida e arrumada, como vemos em Lc 11.25; é preciso que ela esteja totalmente ocupada pelo Espírito Santo.

1. Jesus inquieta os demônios (Mc 1.23,24). Talvez ninguém pensasse que um endemoninhado estava ali no culto. Em nossos dias há mais endemoninhados do que se pensa. Ë que às vezes o discernimento e o poder do Espírito não estão operando no ambiente para detectá-los. Jesus logo discerniu que se tratava de um demônio.

“Que temos nós contigo?” Por aqui vemos que havia mais de um demônio naquele homem. Ele falava em nome dos demais que ali estavam, pois ele usou o pronome “nós” (v.24). Que situação miserável a daquele homem! Imaginai se Jesus não estivesse presente! Mas Ele estava e libertou o escravo. Hoje Jesus quer estar entre o povo e quer que seu povo viva em santidade para que se cumpra o que Ele mesmo declarou: “Em meu nome expulsarão demônios” (Mc 16.17). Jesus veio a este mundo para destruir as obras do Diabo, e uma delas é o demonismo que hoje escraviza tanta gente.

2. Jesus expulsa o demônio (Mc 1.25-28). Jesus, quando entre os homens era (e é) poderoso, não somente em palavras (Mc 1.22), mas em obras, como vemos nos vv. 25h27. Ler Lc 4.19.

a. A diferença (Mc 1.25). Jesus sabia distinguir entre o homem e o demônio que nele agia. Jesus repreendeu com poder o demônio, não o homem. É preciso discernimento do Espírito nesse campo. Um, dos dons que o Espírito quer repartir à Igreja tem, a ver com isso  (1 Co 12.10).

3. O resultado do milagre (Mc 1.28)

a. A fama de Jesus espalhou-se (Mc 1.28). Num instante os fatos daquela manhã tomaram conta não só da cidade, mas de toda a Galiléia, transmitidos de boca em boca pois não havia outros meios de comunicação. Perdeu muito quem não foi ao culto naquele dia!

III - O PODER DE JESUS SOBRE AS DOENÇAS (Mc 1.29-31)

Jesus ao sair da sinagoga naquela manhã foi para a casa de Simão Pedro, ali mesmo em Cafarnaum. E o que diz Lc 4.38. Pedro, antes, morava em Betsaida não muito longe dali, mas depois da chamada para seguir a Cristo ele certamente mudou-se para Cafarnaum, onde Jesus residia (Mt 4.13; 9.1). Presume-se que Jesus chegou à casa de Pedro por volta de meio-dia, porque após a cura da sua sogra, esta passou a servir-lhes uma refeição (v.31), que seria o almoço.

1. Jesus visita um lar necessitado (Mc 1.29). Sempre que Jesus faz uma visita é para fazer o bem. Jesus quer visitar cada lar para abençoá-lo. Muitos perdem a bênção da visita de Jesus.

2. Jesus ouve e atende um pedido urgente (Mc 1.30,31). O pedido era dos discípulos em favor da sogra de Pedro que estava acamada com febre alta. “E logo lhe falaram dela.” Lucas, sendo médico, dá outros detalhes preciosos do caso.

3. Servindo a Jesus por gratidão (Mc 1.31). A cura da mulher foi instantânea. Jesus além de curá-la da febre, também restaurou suas forças, pois a febre sempre debilita muito o paciente. A mulher era tanto diligente no trabalho como tinha prazer em servir.
IV - A COMPAIXÃO DO SENHOR (Mc 1.32-34)

Agora já era chegada a tarde daquele mesmo dia - um dia de milagres. “A tarde, ao cair do sol”, diz o evangelista (Mc 1.32). Agora, o lar que acolhera Jesus passou a ser o local de concentração dos que buscavam a Jesus. O povo estava convicto de que o poder de Jesus era eficaz.

Aquele foi um grande dia de milagres de Jesus. Esse dia ainda não passou, pois Jesus é o mesmo. Ele quer fazer milagres em nosso meio, sabendo nós que o maior deles é a conversão do perdido pecador.

Lições bíblicas CPAD 1985

VENCENDO O ESPÍRITO DE AFLIÇÃO

VENCENDO  O ESPÍRITO DE AFLIÇÃO

“De noite indago o meu íntimo, e o meu espírito perscruta.  Rejeita o Senhor para sempre? Acaso, não torna a ser propício? Cessou perpetuamente a sua graça? Caducou a sua promessa para todas as gerações? Esqueceu-se Deus de ser benigno? Ou, na sua ira, terá ele reprimido as suas misericórdias? Então, disse eu: isto é a minha aflição; mudou-se a destra do Altíssimo.” Salmo 77:6-10

De tempos em tempos somos atacados por um espírito terrível que vem tirar  sossego e a paz de nosso coração. É uma força superior que atinge o mais profundo do ser, da alma, do espírito e  dos sentimentos. São setas do inferno que nos paralisam, transtornam nosso viver, e nos fazem experimentar reveses e  vulnerabilidades do nosso interior.

O espírito da aflição a que me refiro, é traiçoeiro porque atinge nosso pensamento e nossa alma, produzindo sentimentos amargos, vazios, solidão, e uma sensação de impotência que muitas vezes nos causa pavor e morte.

É bem verdade que o próprio Jesus nos alertara a respeito das muitas aflições que passaríamos nesse mundo. “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” João 16:33

E o próprio salmista advertira anteriormente a respeito desses dissabores humanos.  Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR de todas o livra.” Salmo 34:19

O abalo dessa seta do maligno é tão impactante que o salmista disseca a profundidade de sua ação que atinge o mais profundo do ser humano, o interior e o exterior. Ele fala da angústia da alma, dos olhos brotam lágrimas, e até o corpo é atingido frontalmente, através de enfermidades e dores.

“Eu me alegrarei e regozijarei na tua benignidade, pois tens visto a minha aflição, conheceste as angústias de minha alma e não me entregaste nas mãos do inimigo; firmaste os meus pés em lugar espaçoso.  Compadece-te de mim, SENHOR, porque me sinto atribulado; de tristeza os meus olhos se consomem, e a minha alma e o meu corpo.” Salmo 31:7-9

O salmista da leitura inicial está perplexo, atordoado, avassalado por esses sentimentos, que muitas vezes se evidenciam nas madrugadas, quando o silêncio exterior faz-nos voltar para as vozes da alma, é quando o grito de socorro de nosso interior irrompe nos deixando com insônia, inquietos, brotando em questionamentos do porquê de todos aqueles sentimentos de tristeza e derrota. “De noite indago o meu íntimo, e o meu espírito perscruta.  Rejeita o Senhor para sempre? Acaso, não torna a ser propício? Cessou perpetuamente a sua graça? Caducou a sua promessa para todas as gerações? Esqueceu-se Deus de ser benigno? Ou, na sua ira, terá ele reprimido as suas misericórdias?” Salmo 77:6-9

Mas depois de todos esses questionamentos algo racional salta acima dos sentimentos antagônicos, ele diz: “ … Então, disse eu: isto é a minha aflição; mudou-se a destra do Altíssimo.

Definindo aflição.

A aflição é um sentimento de agonia, sofrimento intenso, preocupação ou desassossego por alguma causa ou coisa que afeta ou vai afetar a nossa vida. Angústia, tristeza, mágoa, pesar, dor, inquietação, ansiedade, padecimento físico, tormento, tortura.

De onde surge o espírito de aflição? Qual a sua natureza intrínseca? E por que somos atingidos por esses sentimentos?

As aflições muitas vezes surgem dos conflitos advindo da natureza humana: frustrações, desejos não realizados, perdas, rompimentos de relações, ameaças, saudades da pessoa ou objeto amado, amor não correspondido, perseguição e tramas de inimigos.  Ou algo não detectado, não reconhecido, ou não revelado. Muitas vezes uma seta do inferno que abate totalmente nosso espírito.

Outras vezes surgem de vermos comportamentos incompatíveis com normalidade dos procedimentos aceitos. Não te aflijas por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos perversos,” Provérbios 24:19;
“…e livrou o justo Ló, afligido pelo procedimento libertino daqueles insubordinados.” II Pedro 2:7
Muitas de nossas aflições são provenientes de nossos pecados e de decisões erradas. Naquele dia, diz o SENHOR, congregarei os que coxeiam e recolherei os que foram expulsos e os que eu afligira.” Miquéias 4:6;

“Assim diz o SENHOR: Por mais seguros que estejam e por mais numerosos que sejam, ainda assim serão exterminados e passarão; eu te afligi, mas não te afligirei mais.” Naum 1:12
“Eu repreendo e disciplino a quanto amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te.” Ap 3:19;
“Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça.” Hebreus 12:11
Outras vezes as aflições têm o caráter pedagógico de provar a natureza de nossa fé e fidelidade a Deus.

“Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o SENHOR, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos. 

Ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conhecias, nem teus pais o conheciam, para te dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do SENHOR viverá o homem.  Nunca envelheceu a tua veste sobre ti, nem se inchou o teu pé nestes quarenta anos.  Sabe, pois, no teu coração, que, como um homem disciplina a seu filho, assim te disciplina o SENHOR, teu Deus. Deut.” 8:2-5;

As aflições revelam a qualidade de nossa fé em Deus. É na fornalha das aflições que é provado o grau de comprometimento que temos com Deus. Exemplo: Os amigos de Daniel: Sadraque, Mesaque e Abede Nego. Daniel 3:13-18

A fé amadurecida pela adversidade diz: aconteça o que acontecer, eu não servirei outros deuses; seja o que for, qual o resultado quer que seja, eu te louvarei, Senhor. “Pois tu, ó Deus, nos provaste; acrisolaste-nos como se acrisola a prata.  Tu nos deixaste cair na armadilha; oprimiste as nossas costas;  fizeste que os homens cavalgassem sobre a nossa cabeça; passamos pelo fogo e pela água; porém, afinal, nos trouxeste para um lugar espaçoso.” Salmo 66: 10-12
“Mas ele sabe o meu caminho; se ele me provasse, sairia eu como o ouro.” Jó 23:10

COMO VENCER O ESPÍRITO DE AFLIÇÃO?

Aprendemos  como vencer o espírito de aflição com exemplos de homens que um dia já passaram por situações semelhantes ou piores que  a nossa.

Vencendo com Louvor e Adoração.

Paulo e Silas na cadeia nos ensinam que as cadeias não poderão resistir uma alma que louva e reconhece o Deus a que serve. Atos 16:25-29.

Vencendo com Fé sobrenatural.

Os três amigos de Daniel, Sadraque Mesaque e Abede Nego. Mostra que em tempo de aflição a fé sobrenatural é essencial para obtermos a vitória. “Responderam Sadraque, Mesaque e Abede-Nego ao rei: Ó Nabucodonosor, quanto a isto não necessitamos de te responder. Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste.” Daniel 3:13-18

Vencendo com Esperança.

Habacuque é o profeta da esperança, que não obstante a perseguição, a escassez e a fome, permaneciam com esperança, fé e alegria em seu Deus. “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado,  todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação.
O SENHOR Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente. A o mestre de canto. Para instrumentos de cordas.” Habacuque 3:17-19

Vencendo com o Clamor.

“Clamou este aflito, e o SENHOR o ouviu e o livrou de todas as suas tribulações.” Salmo 34:6

“Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia, me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração.” Salmo 4:1

“Inclina, SENHOR, os ouvidos e responde-me, pois estou aflito e necessitado.”Salmo 86:1; “Porque estou aflito e necessitado e, dentro de mim, sinto ferido o coração.”109:22

“Os meus olhos desfalecem de aflição; dia após dia, venho clamando a ti, SENHOR, e te levanto as minhas mãos.” Salmo 88:9

Estou aflito e mui quebrantado; dou gemidos por efeito do desassossego do meu coração.” Salmo 38:8

Agora, dentro de mim se me derrama a alma; os dias da aflição se apoderaram de mim.”Jó 30:16

Vencendo com reconhecimento e arrependimento.

“Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos.” Salmo 119:71
“Bem sei, ó SENHOR, que os teus juízos são justos e que com fidelidade me afligiste.” Salmo 119:75
“Não vos comove isto, a todos vós que passais pelo caminho? Considerai e vede se há dor igual à minha, que veio sobre mim, com que o SENHOR me afligiu no dia do furor da sua ira.” Lamentações 1:12

Há promessas de livramentos de aflição.

Deus sempre  vê, ouve e conhece o sofrimento do aflito.

“Disse ainda o SENHOR: Certamente, vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores. Conheço-lhe o sofrimento;” Exôdo 3:7
“…e, assim, fizeram que o clamor do pobre subisse até Deus, e este ouviu o lamento dos aflitos.” Jó 34;28

Os aflitos não serão esquecidos por Deus.

“Pois aquele que requer o sangue lembra-se deles e não se esquece do clamor dos aflitos.” Salmo 9:12
“Pois o necessitado não será para sempre esquecido, e a esperança dos aflitos não se há de frustrar perpetuamente.” Salmo 9:18

Nem despreza e nem abomina a dor do aflito.

“Pois não desprezou, nem abominou a dor do aflito, nem ocultou dele o rosto, mas o ouviu, quando lhe gritou por socorro.” Salmo 22:24

A presença de Deus é garantida nos dias de aflição.

“Ele me invocará, e eu lhe responderei; na sua angústia eu estarei com ele, livrá-lo-ei e o glorificarei.” Salmo 91:15

“Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia, me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração.” Salmo 4:1

Há esperança para os aflitos.

“Vejam isso os aflitos e se alegrem; quanto a vós outros que buscais a Deus, que o vosso coração reviva.” Salmo 69:32

“Julgue ele os aflitos do povo, salve os filhos dos necessitados e esmague ao opressor.” Salmo 72:4

“se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.” Isaías 58:10

O dia da aflição é um tempo difícil, mas também é um tempo de grandes aprendizados, onde é provada a natureza de nossa fé e firmeza devidas a Cristo. È um tempo de buscarmos mais a Deus, olhando para o nosso interior e repreendermos todo espírito de tristeza e angústia para que nossas almas estejam livres para adorar a Deus, clamar e com fé e esperança, esperarmos o tempo da bênção e da vitória que certamente virá sobre nós.
Como Jabez devemos sempre orar pedindo o livramento das aflições.

“Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido.” I Crônicas 4:10

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quarta-feira, 20 de junho de 2012

A solidão de um Obreiro

A solidão de um obreiro
II Tm 4: 9
1. Uma petição de Paulo a Timóteo
1. A solidão que o apóstolo Pauro estava sentindo
2. Ele pede que o seu companheiro venha depressa
3 Muitos dos que diziam ser companheiros tinham abandonado
4. Abandonado pelos homens
5. Mas amparado por Deus
II.Os momentos mais difícicis na vida de um obreiro
1. E quando ele procura um companheiro e não acha
2. E quando ele se sente esquecido e não recebe uma visita, ele se
sente um obreiro esquecido
3. E quando ele sente que suas forças estão se acabando e é
abandonado pelos seus companheiros de ministério
4. E quando ele se sente desamparado. jogado às traças
III. Quando suas forças já se foram
1. Prestes a morrer, sente a morte perto
2. 0 obreiro desamparado
3. 0 obreiro abandonado
4  0 obreiro esquecido
5. 0 obreiro solitário


Amém

Paulo Um modelo inspirador de liderança

Paulo Um modelo inspirador de liderança
I Co. 4: 1-2
A liderança de Paula não era perfeita, mas nas proporciona um exemplo tremendamente estimulante.
E inspirador da que significa continuar avançando para a maturidade.
I) NOTAS BIOGRÁFICAS DE PAULO.
A primeira vez que o nome de Paulo é mencionado no livro de Atos.  Foi por acasiãa da apedrejamenta e morte de Estevão  em (At. 7: 58, 60).
Logo no cap 9 do v.1 ao 30 Paulo tem um encontro com Jesus.                                               E sua vida é transformada de perseguidor em perseguido...
Do cap 9. v. 30 até o cap 11 v. 25,26 temos um intervalo de 10 anos...
Depois de 10 anos é que Barnabé vai a procura de Paulo em Tarso.                                     Ao encontra-lo, leva- o para Antioquia.
Onde os dois passam aquele ano todo ensinando e pregando na cidade com resultados extraordinários.
No cap. 13.1, temos uma lista de 5 homens que são profetas e mestres e Paulo está nesta lista.
Estes homens são: BARNABÉ, SIMEÃO, LÚCIO, MANAÉM E SAULO.
No v. 2 do cap 13 começa definitivamente o ministério apostólico deste gigante Bandeirante do Evangelho.
“E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo:                                    Separai-me, agora. Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado.                                  
V3. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram”.
Paulo nasceu em Tarso - (Atos 21.39) Filha de Judeu (da tribo de benjamim).
E cidadão romano de nascimento  (Atos 21.39; 22.28) Tarso era capital da provincia romana da Cilicia.
Afora Atenas e Alexandria, era Tarso o mais importante centro de cultura helênica da época.
Se converteu em Damasco - (Atos 9.13,8)
Morreu, foi decapitada em Roma (2 Tm. 4.6)
Saulo - era o nome hebreu que lhe deram os pais israelitas.
Paulo - o seu nome latino de cidadão romano.
Cidadão romano por nascimento, espírito helênico por educação. Nada sabemos dos progenitores de Paulo
Algumas perguntas sem resposta sobre Paulo
• Era Paulo casado? Se foi, por que nunca mencionou isso em suas cartas?
• Conheceu Paulo sua mãe, ou foi um garoto orfão?
• Por que o apóstolo nunca mencionou nada sobre sua família?
• A única informação que temos, dada por Lucas é sobre sua irmã casada e um sobrinho (Atos, 23.16).
Paulo foi educado para ser um doutor da lei.
Aos cinco anos de idade, teve Saulo de aprender uma síntese substancial da lei mosaica, compendiada no 5.
E 6 capitulo de Deuteronõmio e também o grande Hallel (Salmo 113-118) que se cantava nas principais solenidades litúrgicas.
Aos 6 anos freqüentou uma espécie de “jardim da infància”
E, depois, a escola anexa ao recinto sagrado.
Aos 10 ou 12 anos começou para Saulo a segunda e menos serena fase da sua juventude.
Com essa idade foi ele iniciado na chamada “lei oral”.
Tinha de aprender todos os dias, aos pés do rabi, dezenas de “preceitos divinos”.
E outras tantas “transgressões”, cada uma com sua respectiva penalidade.
(Atos 22.3; 26.4.5: eI. 1.14) Aos 12 anos de sua vida.
A exemplo de todo jovem israelita, empreendeu Saulo a peregrinação ritual a Jerusalém.
Mais tarde - talvez aos 15 anos- ausentou-se da Cilicia por largos anos.
Cursando estudos em Jerusalém:
Porque o pai o destinara a “doutor da lei”,
E, para adquirir os conhecimentos necessários, era mister freqüentar a célebre escola do templo.
E possivel que nessa época Saulo tenha ficado hospedado na casa de sua irmã em Jerusalém (Atos 22.3; 23.16)
II) POR QUE PAULO É UM MODELO INSPIRADOR DE LIDERANÇA?
Hoje estamos vivendo uma crise de modelo.                                                                                     A pergunta que ouço de muitos no ministério, é: Qual é o modelo ideal?
Ainda existe algum modelo hoje que nos inspira?                                                           
Vejamos porque Paulo é um modelo inspirador de liderança.
1. Primeiro- Uma lider que produziu frutos eternos.
Aqui se aplica o principio de Jesus “pelo fruto se conhece a árvore,..”   (Mt 7.17 20)
Paulo produziu frutos onde Deus o plantou...
Onde muitos não esperavam que fosse possível produzir, foi ai que ele frutificou.
Lider enxerga possibilidades onde os outros só vêem obstáculos e dificuldades. Quando estava preso em Roma, em uma prisão domiciliar, algemado.
Foi ai que ele viu uma das maiores oportunidades de sua vida.
Durante os dois anos que ali ficou, ele ganhou para Cristo Homens da guarda pretoriana                                                       
(Uma espécie de guarda elitizada do imperador).
E gerou Onésimo nas suas algemas... (Fp. 4,22; Fl. 1.10)
Foi neste lugar que o apóstolo produziu as epístolas .                                                                   Aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom.
Paulo podia dizer para Timóteo: “Procura apresentar-te a Deus aprovado”                         (2 Tm, 2.15).
A líder precisa sempre estar se perguntando:
“Minha liderança seria aprovada na inspeção de controle de qualidade de Deus”.
2. Segundo – Uma liderança que produziu lideres. (Lider produz líder)
Paulo produziu homens que mudaram outros homens, como por exemplo: Timóteo e Tito.
Se a sua liderança não esta produzindo líderes.                                                                             Não é uma liderança eficiente, eficaz e confirmada por Deus.
Jesus como líder, produziu lideres... (2 Tm. 2.2)
3. Terceiro – Uma liderança que não sofreu o processo de deteriorização com o passar dos anos.
Foram aproximadamente 30 anos...
Do começo ao fim, Paulo não baixou o nível, não afrouxou em nenhum sentido...
Muitos com o passar do tempo se deixam contaminar,                                                                 Se corromper, se envolver com aquilo que compromete etc.
Ele cobra de Timóteo esta firmeza no exercício da liderança, (2 Tm. 3.10)
“Tu, porém, tens seguido, de perto, o meu ensino, procedimento, propósito, fé, longanimidade, amor, perseverança, as minhas perseguições e os meus sofrimentos...” (2 Tm. 3.14)
“Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste...” (2 Tm. 1.13)
 “Mantém o padrão...” (2 Tm. 1.14) “Guarda o bom depósito”
Ele diz: “cumpre cabalmente o teu ministério (2 Tm. 4.5)
Em (Cl. 4.14) Demas está com Paulo no ministério, porém em (2 Tm. 4.10) o apóstolo diz:
 “Porque Demas me desamparou, amando o presente século...” se perdeu no caminho.
4. Quarto Uma liderança que não morreu com a morte do lider.
Veja o que ele diz para Tito: (1.5)
“Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes.
Bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi:...” Pelo que tudo indica, Paulo não só ganhou Tito para Jesus.
Mas como fez dele um autêntico líder “Abel, depois de morto ainda fala                               (Hb 11.4)
Até hoje a liderança de Paulo influencia...                                                                                       Se a liderança morre com a morte do líder, este não foi um líder autêntico.
III) DEFININDO LIDERANÇA A PARTIR DO CONCEITO QUE PAULO TINHA DA FUNÇÃO DO LÍDER.
O conceito que ele tinha da função do líder no trabalho do reino.
Refletia-se nas palavras que emprega nessa conexão:
1. Líder é despenseiro (I Co 4:2), o que significa mordomo ou gerente dos recursos da família.
2. Líder é administrador, isto é, governante (1 Co 12:28).
Palavra que descreve o timoneiro do navio e, dessa maneira, aquele que dirige a tarefa.
3. Líder é bispo, isto é, supervisor (Atos 20:28). palavra para guardador ou protetor.
4. Líder é presbítero (Atos 20:17), o que impilca maturidade da experiência cristã.
5. Lider é presidente (Rm 12:8), palavra que significa alguém que se coloca diante das pessoas e as conduz.
É claro, nem todos os lideres preenchem todos esses papéis.
Mas o uso que Paulo faz dessas palavras dá algum indicio da complexidade da tarefa.
E do quanto é preciso haver flexibilidade e adaptabilidade no exercê-la.
IV) QUALIDADES DE PAULO COMO UM LÍDER MODELO.
1. Versatilidade ou flexibilidade.
A versatilidade que caracterizava sua própria liderança.
Acha-se demonstrada na variedade de táticas.
Que ele empregava na lida com es problemas de diferentes pessoas e igrejas.
LIDER SABE SER VERSATIL NO TRATO
(1) Era Amável e paternal (1 Ts. 2:7,8,11).
(2) Era trovejador quando necessário (2 Co 13:2,3).
(3) Era fraternal (1 Ts 2:17,18).
(4) Ele usa sarcasmo pungente na esperança de trazê-los a um melhor estado mental (1 Co 4:8-10).
(5) Ele é brincalhão, as vezes (2 Co 12.16).
(6) Ele é generoso no louvor (1 Tss 2:14).
(7) Ele é insistente quando necessário (2 Co 8:8)
2. TATO - Habilidade no trato com pessoas ou situações delicadas.
Definição: “Percepção rápida afinado que é próprio, justo e direito”.
Simplificando, é a capacidade de FAZER O CERTO, DO MODO CERTO, NA HORA CERTA E NO LUGAR CERTO. (1 Co. 9:19-22)
Inclui bom senso, prudência, equilíbrio, cautela...
(1) Paulo sabia respeitar o trabalho dos outros (2 Co. 10.13-16).
(2) Foi discreto na condução das negociações com Filemon acerca de Onésimo (Fl. 14).
(3) Era ponderado e sensível aos direitos alheios e de maneira deliberada evitava confusões.
Ele se esmerava por não invadir a esfera de autoridade de outrem.                                 Mas respeitamos o limite Respeito gera respeito.
(4) Soube respondera orientar uma igreja Jovem
Que passava por um momento sério de erros doutrinários - igreja de Corinto.
(5) Paulo não abria mão da postura ética no exercício da sua liderança.
- Hoje tem pastor falando mal de pastor.
- Líder que faz proselitismo.
- Em alguns lugares, na ânsia de encher a igreja.
Recebe membros de outra igreja sem carta de recomendação.
- Em alguns lugares não se respeita a área de ação do companheiro.
CORAGEM MORAL (At. 20:22,23).
Coragem - ficar face a face como medo  (1 Co. 2.3)
E impossível ter cora qern sem ter medo. O medo traz a luz a coragem.
(1) Enfrentando fatos e situações desagradaveis sem entrarem pânico.
(2) Disposição de tomar medidas firmes e até populares quando necessário. (Gl. 2.11)
(3) Firmeza diante do sofrimento e do perigo. (1 Co. 2.3; - 2 Tm. 1.7; - Cl. 2.11-14)
DETERMINAÇÃO
(1) Aspecto chave do caráter de Paulo,
(2) Poder do decisão clara.  Muitas oportunidades são únicas na vida...
(3) Uma decisão sincera, embora errada, é melhor do Que nenhuma.
4) Seguro da vontade de Deus.
O lidar eficiente entra em ação, sem levar em conta as consequências.
(5) A procrastinação e a vacilação são fatais à liderança. (Atos 22.8,10)
VISÃO
(1) O que é uma visão? Liderança começa a partir de uma visão.
(2) Na história do cristianismo, poucos homens tiveram a visão que Paulo possuia. (At. 9:15)
(3) Sem uma entusiástica dedicação a uma visão, ninguém pode ser um bom líder
(4) Por que a visão é imprescindível?                                 

A liderança começa com uma  visão.                                                                                                                                                                                        A  visão da base de sustentação de todo ato de liderança.
Sem visão não pode haver uma missão adequada.                                                                        A visão é o fundamento de toda verdadeira liderança.
(5) A importância da liderança de um individuo depende da “grandeza” de sua visão
Diligência (Rm 12:8,11) Ser zeloso, aplicado...
(1) Nem todos são conscientes de que a vida de um líder espiritual é muito difícil e cheia de desafios.
(2) Paulo sabia que um dos segredos do sucesso da liderança, é a busca do conhecimento (Rm. 12.7)
Líder nunca para de aprender (Os. 4.6) Você nunca saberá o suficiente...
Líder estará sempre faminto por conhecimento.                                                                             Não existe nada pior do que um ignorante no poder. Lideres são leitores...
Você só pode liderar pessoas até o limite que você avançou. (1 Tm. 4.13)                 Deus não quer que pessoas herdem ignorância.
7. DIGNIDADE Autoridade moral, honestidade, honra, respeitabilidade, decência, decoro e brio...
(1) O líder deve evitar manifestações juvenis.
Que possam rebaixar o conceito e respeito do rebanho e dos cidadãos
(2) Deve evitar a familiaridade indevida daqueles que o cercam.
(3) Não deve haver entre o lider e os membros da igrea. a intimidade.
Que seria própria entre pessoas do mesmo nive social ou membros de uma família. (1 Tm 4:12; Efésios 5: 4)
8. DISCRIÇÃO (Ef. 5.3,4,15;  - Tito 2.7,8)
(1) Dscernimento
(2) Sensatez, qualidade de quem sabe guardar segredo.
(3) Reserva.
(4) Modéstia.
(5) Recato.
(6) Decência: No falar
“Não seja, pois, bíasfemado o vosso bem” (Rm. 14:16).
9. DESPRETENSIOSO NA AVALIAÇÃO DE SI MESMO. (Humildade)
(1) Paulo, em suas pregações e escritos, não se acanha de usar as próprias experiências como exemplos.
E fala das próprias frustrações, batahas e fracassos interiores.
E não denigre sue própria sinceridade e integridade      2 Co 1:23; Rm 9:1,2).
Mas também não as exalta indevidamente. (Rm 12:3)
(2) Foi ele quem disse:
“...cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém...” (Rm 12:13).
(3) Paulo tinha suas falhas e deficiências.
Visto que seu padrão era a maturidade Segundo a “estatura da plenitude de Cristo”. (Ef. 4:13).
Ele confessou suas próprias limitações. Seus ditos revelam sua auto-imagem: Quem é Paulo? Servo por meio de quem creste (1 Co 3:5).
Foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós (1 Co 2:3).
Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa esta obrigação...
A responsabilidade de despenseiro que me está confiada (1 Co 9:16.17).                      Não que por nós mesmo somos capazes de pensar alguma coisa.
Como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus (2 Co 3:5).
Não obstante, com toda esta auto avaliação muito modesta (embora não mórbida).
Paulo com ousadía exorta aos corintos:
“Admoesto- vos, portanto, a que sejais meus imitadores”( 1 Co 4:16).
Mais adiante ele acrescenta uma cláusula importante da epístola:
“Sede meus imitadores como, como também sou de Cristo”. (1 Co 11:1)
Paulo conhecia seu próprio valor e não permitia que seus difamadores o subestimassem. (2 Co 11: 6, 30-33)
Generosidade na avaliação de outros, e estar totalmente livre da inveja do sucesso ou dos dons alheios.
Ele deleitava-se em associar-se com os seus cooperadores.                                            Mesmo com os jovens, em termos de igualdade.
“Porque de Deus somos cooperadores...” (1 Co 3:9)
Falando de Timóteo, (1 Co 16:10), de Tito (2 Co 8:23).
Não é de se admirar que esses homens mais jovens.
Aos quais ele livremente delegava responsabilidade fizessem tudo por ele.
9) ESCRITOR DE CARTAS
1. Em qualquer posição de liderança, a capacidade de comunicar-se com clareza e eficiência.
Quer por via de correspondência, quer por obras literárias, é uma qualidade muito desejada.
2. Na correspondência espontãnea é que revelamos o nosso verdadeiro eu.
3. Conhecemos mais o homem por via de suas cartas do que por qualquer outra fonte histórica.
4. As cartas eram parte importante do programa de acompanhamento de Paulo.
E contribuíram sobremaneira para o crescimento e desenvolvimento das igrejas para as quais ele escrevia.
10) CAPACIDADE DE OUVIR
1. Oliver Wendell Holmes a um aspirante à política:
Capacidade de ouvir os outros de uma maneira simpática e compreensiva é, talvez.
O mecanismo mais eficaz do mundo para viver-se bem com as pessoas, e angariar a amizade delas para sempre.
Pouquíssimos são os que praticam a magia branca do bem ouvir.
2. O perigo de o dirigente ser um falador compulsivo. Este teme o silêncio ainda que seja por um instante.
3. Ouvir é um esforço autêntico para compreender o que a outra pessoa deseja descarregar.
E se deve fazê-lo sem pre-julgar ocaso em questão.
4. A sensibilidade às necessidades alheias se expressa melhor ouvindo do que falando.
E uma tragédia quando o dirigente diz que está ocupado demais que não tempo de ouvir.
11) AMIZADE (Ec. 4.8-12)
“Pode se conhecer um homem pelos amigos que ele tem”.
A capacidade de um homem de fazer e manter amizades duradouras.
Será, em geral, a medida de sua capacidade de liderar.
Paulo era essencialmente gregário.                                                                                                      Sua grandeza, não era a grandeza do isolamento.
1. Valorizava amizades. Sua felicidade era sempre enaltecida pela presença dos amigos.
E ele realizava o melhor trabalho quando acompanhado por cooperadores de confiança
2. Fazendo amigos. (2 Co 15:12)
3. Amizades com pessoas diferentes.
Lucas Barnabé, João Marcos, Timôteo e algumas mulheres (Rm. 16).


Amém