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HONESTA, JURAMENTOS E VOTOS == Ne 5.12
A verdade nos relacionamentos,
especialmente entre cristãos, é divinamente ordenada (Ef 4.25; Cl 3.9), e o falar a verdade é essencial à piedade
autêntica (SI 15.1-3). Deus proíbe a mentira, o engano e falsos testemunhos (Ex 20.16; Lv 19.11). Jesus faz a
mentira remontar a Satanás (Jo 8.44).
Aqueles que, como Satanás, mentem com o objetivo de enganar, de injuriar outros
são severamente condenados nas Escrituras (SI
5.9; 12.1 -4; 52.2-5; Jr 9.3-6; Ap 22.15). Um modo de reconhecer a
dignidade do nosso próximo, que traz em si a imagem de Deus, é reconhecer que
ele tem direito à verdade. O falar a verdade mostra respeito devido ao nosso
próximo e a Deus e é fundamental à verdadeira religião e ao amor ao próximo.
No nono mandamento, Deus proíbe o
falso testemunho (Ex 20.16). Empregando o princípio de que os mandamentos
ordenam aquilo que é bom, quando proíbem o que é mau, o Catecismo Maior de
Westminster (p. 144) observa que o nono mandamento exige:
“Conservar e promover a verdade
entre os homens e a boa reputação do nosso próximo, assim como a nossa;
evidenciar e manter a verdade e, de coração, sincera, livre, clara e plenamente
falar a verdade, somente a verdade, em questões de julgamento e justiça e em
todas as mais coisas, quaisquer que sejam.”
Juramentos são declarações
solenes que invocam a Deus como testemunha das declarações e promessas feitas,
pedindo a Deus que puna qualquer falsidade. As Escrituras aprovam os juramentos
como apropriados em ocasiões solenes (Gn
24:1-9; Ed 10.5; Ne 5.12; cf. 2 Co 1.23 e Hb 6.1 3-1 7).
Durante a Reforma, os anabatistas
se recusaram a fazer juramentos como parte de sua rejeição do envolvimento na
vida do mundo secular. Eles entendiam que a condenação do juramento feita por
Jesus tivesse sido feita contra o juramento como tal, ao invés de uma
condenação dos juramentos falsos ou impróprios, feitos para criar urna falsa
impressão, para manipular ou enganar (Mt
5.33-37; cf. Tg 5.12).
Votos a Deus são o equivalente
devocional dos juramentos e devem ser tratados com igual seriedade (Dt 23.21; Ec 5.4-6). Aquilo que alguém
jura ou vota fazer deve ser feito a qualquer custo ( Sl 15.4; cf. Js 9.15-18). Deus exige de nós que levemos a sua
palavra a sério, bem como a nossa também. Contudo: “Ninguém deve prometer fazer
coisa alguma que seja proibida na Palavra de Deus ou que impeça o cumprimento
de qualquer dever nela ordenado” (Confissão de Westminster XXII.7).
Elaboração pelo:- Evangelista
Isaias Silva de Jesus
Igreja
Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Bíblia de Estudo
Genebra
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