sábado, 7 de setembro de 2013

LINGUAGEM HONESTA



LINGUAGEM HONESTA, JURAMENTOS E VOTOS == Ne 5.12

A verdade nos relacionamentos, especialmente entre cristãos, é divinamente ordenada (Ef 4.25; Cl 3.9), e o falar a verdade é essencial à piedade autêntica          (SI 15.1-3). Deus proíbe a mentira, o engano e falsos testemunhos (Ex 20.16; Lv 19.11). Jesus faz a mentira remontar a Satanás (Jo 8.44). Aqueles que, como Satanás, mentem com o objetivo de enganar, de injuriar outros são severamente condenados nas Escrituras (SI 5.9; 12.1 -4; 52.2-5; Jr 9.3-6; Ap 22.15). Um modo de reconhecer a dignidade do nosso próximo, que traz em si a imagem de Deus, é reconhecer que ele tem direito à verdade. O falar a verdade mostra respeito devido ao nosso próximo e a Deus e é fundamental à verdadeira religião e ao amor ao próximo.

No nono mandamento, Deus proíbe o falso testemunho (Ex 20.16). Empregando o princípio de que os mandamentos ordenam aquilo que é bom, quando proíbem o que é mau, o Catecismo Maior de Westminster (p. 144) observa que o nono mandamento exige:

“Conservar e promover a verdade entre os homens e a boa reputação do nosso próximo, assim como a nossa; evidenciar e manter a verdade e, de coração, sincera, livre, clara e plenamente falar a verdade, somente a verdade, em questões de julgamento e justiça e em todas as mais coisas, quaisquer que sejam.”

Juramentos são declarações solenes que invocam a Deus como testemunha das declarações e promessas feitas, pedindo a Deus que puna qualquer falsidade. As Escrituras aprovam os juramentos como apropriados em ocasiões solenes (Gn 24:1-9; Ed 10.5; Ne 5.12; cf. 2 Co 1.23 e Hb 6.1 3-1 7).

Durante a Reforma, os anabatistas se recusaram a fazer juramentos como parte de sua rejeição do envolvimento na vida do mundo secular. Eles entendiam que a condenação do juramento feita por Jesus tivesse sido feita contra o juramento como tal, ao invés de uma condenação dos juramentos falsos ou impróprios, feitos para criar urna falsa impressão, para manipular ou enganar (Mt 5.33-37; cf. Tg 5.12).

Votos a Deus são o equivalente devocional dos juramentos e devem ser tratados com igual seriedade (Dt 23.21; Ec 5.4-6). Aquilo que alguém jura ou vota fazer deve ser feito a qualquer custo ( Sl 15.4; cf. Js 9.15-18). Deus exige de nós que levemos a sua palavra a sério, bem como a nossa também. Contudo: “Ninguém deve prometer fazer coisa alguma que seja proibida na Palavra de Deus ou que impeça o cumprimento de qualquer dever nela ordenado” (Confissão de Westminster XXII.7).


Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus                                                                                        
 Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS    
                                       
Bíblia de Estudo Genebra

Nenhum comentário:

Postar um comentário