Como usar
sabiamente a mordomia cristã
(I Co 16.1
-24)
ALGUÉM JÁ
PERGUNTOU
se Paulo tomou um cafezinho no intervalo entre os capítulos 15 e 16. Ele
termina o capítulo 15 nas alturas excelsas da revelação de Deus, falando-nos
sobre a ressurreição de Cristo, a ressurreição dos remidos, a segunda vinda de
Cristo, a vitória retumbante sobre a morte, a transformação dos remidos e a
consumação de todas as coisas. Após descrever essas verdades gloriosas, como
que num anticlímax, Paulo conclui sua carta falando de dinheiro.
Ele desce do céu para a terra, sai do campo
sobrenatural e espiritual para o natural e material. Segundo a homilética, a
ciência da preparação e pregação de sermões, o último argumento de um sermão
deve ser o mais forte. O sermão deve caminhar para um clímax.
Será que Paulo abandonou os preceitos da
homilética? Será que a conclusão dessa carta é mesmo um anticlímax? Na verdade,
nós somos cidadãos de dois mundos. Ao mesmo tempo em que somos cidadãos do céu,
somos também cidadãos da terra. O anticlímax é apenas aparente. O que Paulo
trata aqui é tão sagrado, tão precioso, como qualquer assunto da teologia
cristã.
A responsabilidade social da igreja não pode ser
desassociada da sua teologia do mundo porvir. A nossa teologia acerca das
coisas futuras não é escapismo da nossa responsabilidade com as coisas do aqui
e do agora.
De acordo com Warren Wiersbe, Paulo fala nesse
capítulo sobre três aspectos da mordomia cristã: dinheiro, oportunidades e
pessoas.
A mordomia
do dinheiro - A preocupação com os pobres (16.1-4)
Chamo a
sua atenção para alguns aspectos.
Em
primeiro lugar, o compromisso de Paulo com a ação social (16.1-4). Paulo não fala aqui de
dízimo, mas de uma oferta que ele estava levantando entre as igrejas da
Macedônia, da Galácia e da Acaia para os irmãos da igreja de Jerusalém, que
estavam tendo dificuldades. Paulo não está fazendo uma campanha para aumentar a
arrecadação da igreja, mas um levantamento de recursos para suprir uma
necessidade emergente de irmãos na fé que passavam por uma grave e avassaladora
crise econômica. E um socorro a pessoas necessitadas de Jerusalém. O princípio
de Paulo é que os cristãos devem doar, do ponto de vista financeiro, para
outras pessoas.
Em segundo
lugar, o problema em Jerusalém (16.1-4). O que estava acontecendo em Jerusalém? A região
da Judéia, onde estava Jerusalém, tinha sofrido uma grande fome (At 11.27,28),
que empobreceu muitas pessoas.
Houve uma profecia por intermédio do profeta
Ágabo, que haveria uma grande fome em Jerusalém (At 11.28). E de fato essa fome
veio nos dias do imperador Cláudio. Não sabemos exatamente, se através de uma
seca ou catástrofe natural. O certo é que a região da Judéia e Jerusalém
enfrentou um grave problema econômico.
Alguns intérpretes da Bíblia, como Agostinho,
sugeriram que essa crise econômica foi o resultado da política adotada pelos
irmãos de venderem suas propriedades e dividir os recursos entre as pessoas
necessitadas. Assim, a pobreza teria se democratizado e alastrado.
O problema da pobreza da igreja de Jerusalém se
agravou ainda mais com o martírio de Estevão. Depois da morte de Estevão todos
os crentes, exceto os apóstolos, precisaram sair de Jerusalém (At 8.1). Começou
uma implacável perseguição aos cristãos e eles tiveram de deixar suas
propriedades e casas e fugir da Judéia.
A igreja de Antioquia já havia enviado uma ajuda
financeira para os pobres da igreja de Jerusalém (At 11.29,30). Oito anos antes
de escrever essa carta Paulo já assumira um compromisso público com os
apóstolos Pedro [Cefas], Tiago e João, líderes da igreja de Jerusalém, de que
ele iria para os gentios e de que além de realizar o seu ministério entre eles
também cuidaria dos pobres. Eis o relato de Paulo: e, quando conheceram a graça
que me foi dada, Tiago, Cefas e João, que eram reputados colunas, me
estenderam, a mim e a Barnabé, a destra de comunhão, a fim de que nós fôssemos
para os gentios, e eles, para a circuncisão; recomendando-nos somente que nos
lembrássemos dos pobres, o que também me esforcei por fazer... (Gl 2.9,10).
Quando Paulo recebeu a delegação de concentrar o
seu ministério no mundo gentílico, ele aceitou, de igual maneira, o desiderato
de concentrar a sua atenção no atendimento aos pobres. Para Paulo missões e
ação social caminhavam de mãos dadas. Sempre que a igreja pensa só em
evangelização e não faz ação social contraria o projeto de Deus. Sempre que a
igreja pensa apenas em ação social e esquece da evangelização também está fora
dos planos de Deus. Paulo pregava e também assistia aos pobres.
Paulo escreveu 2 Coríntios mais ou menos um ano
depois de l Coríntios. Ele dá testemunho de que esse projeto de levantamento de
ofertas para a igreja pobre de Jerusalém havia sido um sucesso (2 Co 8.2-4).
Dois anos depois, quando ele fez um apelo à igreja de Roma, ele incluiu Corinto
(Acaia) como um bom exemplo (Rm 15.26). Paulo entendia
que as igrejas gentílicas deveriam abençoar financeiramente a igreja de
Jerusalém pelos benefícios espirituais recebidos dela (Rm 15.25-27).
Paulo ainda exortou a igreja de Roma, dando um
testemunho do sucesso que fora o levantamento de ofertas na Macedônia. E veja o
princípio espiritual que Paulo ensina: “Porque aprouve à Macedônia e à Acaia
levantar uma coleta em beneficio dos pobres dentre os santos que vivem em
Jerusalém. Isto lhes pareceu bem, e mesmo lhes são devedores; porque, se os
gentios têm sido participantes dos valores espirituais dos judeus, devem também
servi-los com bens materiais” (Rm 15.26,27).
Na Macedônia ficavam as igrejas de Filipos, Tessalônica
e Beréia. Corinto situava-se na região da Acaia.
Paulo dá testemunho para a igreja de Roma que a
igreja de Corinto respondera positivamente ao desafio de ofertar para os
crentes pobres da Judéia. Paulo diz que a igreja gentílica era devedora da igreja
de Jerusalém. A igreja gentílica havia recebido benefícios espirituais e agora
deveria retribuir com benefícios materiais.
G. J. Wenham diz que normalmente os judeus da
dispersão enviavam dotes para seus irmãos judeus em Jerusalém, mas o fato de as
igrejas gentílicas enviarem ofertas para os cristãos judeus mostrava a natureza
do evangelho que quebra as grossas barreiras raciais.
Em
terceiro lugar, os princípios básicos para contribuir (16.1-4). Paulo destaca alguns
princípios que devem reger a nossa contribuição.
a) O cristão deve doar para pessoas que não
fazem parte da sua igreja (16.1). Não estou dizendo com isto que o cristão não
deve doar para a igreja local. A igreja precisa aprender a doar também para
além das próprias fronteiras. Não é fácil sensibilizar-se financeiramente por
alguém que você nunca viu. Há um dito popular que diz que aquilo que os olhos
não vêem o coração não sente. Essa teologia não é bíblica. Paulo ensina que a
igreja precisa contribuir para pessoas que estão fora do alcance dos seus
olhos.
A igreja não vive só para si mesma. Egoísmo
financeiro é um sinal de mundanismo e carnalidade. Uma igreja missionária é uma
igreja viva, do ponto de vista da evangelização e solidária, do ponto de vista
da ação social. Quais são os círculos de prioridades na contribuição? Devemos
cuidar primeiro dos membros da nossa casa (lTm 5.8). Depois devemos fazer o bem
a todos, “[...] mas principalmente aos da família da fé” (Gi 6.10). A igreja
não pode ser como o mar Morto, que só recebe. Ela precisa aprender a distribuir
um pouco daquilo que Deus lhe dá.
b)
Divulgue as necessidades. A primeira orientação é que as necessidades devem ser
divulgadas de maneira clara e precisa. Paulo não tem constrangimento algum em
contar para os coríntios que ele precisava de dinheiro e por que ele precisava
desse dinheiro. Paulo não é apenas direto, mas também autoritário: “[...] como
ordenei às igrejas da Galácia” (16.1). Paulo deu uma ordem às igrejas da
Galácia e gostaria que a igreja de Corinto seguisse os mesmos princípios.
Pedir dinheiro de uma forma ética, bíblica, e
correta, para motivos corretos é tão moral quanto você cuidar de sua família.
Fazer doações para causas cristãs é uma obrigação cristã como ir à igreja, orar
ou ser fiel à esposa. Pastores que ficam sem jeito, com medo, com muita
preocupação de pedir dinheiro à igreja, ou falar de dinheiro à igreja para
causas justas, não agem em consonância com a Bíblia. Jesus diz: “Mais
bem-aventurado é dar que receber” (At 20.35). Uma igreja que tem recursos financeiros
tem também responsabilidade de ajudar os pobres.
c) Doar é
um ato de adoração.
Paulo normatiza a contribuição, ensinando à igreja o seguinte: “[...J Cada um
de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando,
para que se não façam coletas quando eu for” (16.2). O ato de ofertar é um ato
cúltico. É um ato de adoração. É por isso que ele recomenda vincular essa
oferta ao primeiro dia da semana.
No dia de domingo quando a igreja se reunia para
adorar e para cultuar, cada membro da igreja deveria ir ao culto preparado para
contribuir, para atender à necessidade dos santos pobres. Doar é um ato de
adoração ao Salvador ressurreto.
Devemos fazê-lo com espontaneidade e alegria. E
triste quando os crentes ofertam apenas como dever e não como um sacrifício
agradável a Deus. Paulo apresenta o próprio testemunho à igreja de Filipos:
“Recebi tudo e tenho abundância; estou suprido, desde que Epafrodito me passou
às mãos o que me veio de vossa parte como aroma suave, como sacrifício aceitável
e aprazível a Deus” (Fp 4.18).
d)
Incentive a contribuição sistemática. O apóstolo Paulo ensina: “[...] cada um de vós
ponha de parte, em casa...” (16.2). Paulo propôs planos funcionais para que a
igreja de Corinto fosse mais efetiva na contribuição. “Pôr de parte em casa”
significa separar regularmente o dinheiro para a oferta. Se não formos
sistemáticos e regulares na contribuição, nunca vamos contribuir. Se esperarmos
sobrar para contribuir, possivelmente não ofertaremos. Se fôssemos tão sistemáticos
na contribuição, quanto nos nossos investimentos, a obra de Deus prosperaria
muito mais.
e) A
contribuição deve ser proporcional. O apóstolo Paulo esclarece: “[...] conforme a
sua prosperidade...” (16.2). Paulo mostra duas coisas: Não é para sobrecarregar
uns nem deixar outros sem responsabilidade. Ninguém está isento de contribuir.
A contribuição deve ser justa. Quem ganha mais deve contribuir mais. Quem ganha
menos deve contribuir menos.
Dentro da proporcionalidade todos estão
contribuindo de igual modo. Um cristão de coração aberto não pode manter a mão
fechada. A contribuição é uma graça e não um peso. Se nós apreciamos a graça de
Deus a nós, deveremos ter alegria em expressar a graça por intermédio de nós,
pela oferta generosa aos outros.
f) A contribuição
deve ser privilégio de todos. Paulo prossegue: “[...] cada um de vós...”
(16.2). Todas as pessoas podem e devem contribuir. Paulo esperava que cada
membro da igreja participasse da oferta, tanto os ricos quanto os pobres. Os
crentes da Macedônia chegaram a rogar insistentemente a graça de participar da
contribuição aos santos (2Co 8.4). O que é graça? Graça é um dom imerecido de
Deus. E Deus quem nos dá o privilégio imerecido de cooperarmos com a Sua obra.
g) O
dinheiro deve ser administrado com transparência. O apóstolo conclui: “E,
quando tiver chegado, enviarei, com cartas, para levarem as vossas dádivas a
Jerusalém, aqueles que aprovardes. Se convier que eu também vá, eles irão
comigo” (16.3,4). Paulo envia com cartas o dinheiro levantado à Judéia.
Paulo tinha um comitê financeiro responsável
para conduzir essa oferta levantada à igreja de Jerusalém (16.3,4; 2Co
8.16-24). Muitos obreiros perdem a credibilidade do seu testemunho pela falta
de transparência em lidar com o dinheiro.
Oportunidades
— A mordomia do tempo (16.5-9)
Paulo
destaca dois pontos importantes.
Em
primeiro lugar, a necessidade do sábio uso do tempo (16.5-9). O apóstolo Paulo
recomenda: “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e, sim,
como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus” (Ef 5.15,16). Paulo era
tão cuidadoso no uso do tempo quanto o era no uso do dinheiro. Não use o tempo
à toa. Desperdiçar tempo é jogar fora as oportunidades que Deus coloca diante
de nós. Não podemos usar mal o tempo nem perder as oportunidades.
Paulo informa à igreja de Corinto sobre os
planos de sua futura viagem para visitar a igreja. Ele tem planos, projetos, e
agenda. Ele quer cumprir essa agenda. “Porque não quero, agora, ver-vos apenas
de passagem, pois espero permanecer convosco algum tempo, se o Senhor o
permitir” (16.7). Paulo é um exemplo. Ao mesmo tempo em que ele tem seus
planos, reconhece que esses planos somente serão realizados se Deus permitir.
Há dois extremos que precisamos evitar: Não
fazer planos ou fazer planos sem submetê-los à direção de Deus. “O coração do
homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor” (Pv
16.1). Todo o plano deve estar debaixo da direção de Deus (Tg 4.13-17).
Em segundo
lugar, a necessidade de aproveitar as oportunidades e entrar pelas portas que
Deus abre.
O apóstolo diz:
“Ficarei, porém, em Efeso até ao Pentecostes;
porque uma porta grande e oportuna para o trabalho se me abriu; e há muitos
adversários” (16.8,9).
Duas coisas tremendas estão aqui lado a lado:
Oportunidade e dificuldade. Aparentemente essas duas coisas não combinam. Somos
levados a crer em nossos dias que oportunidade é símbolo de facilidade e não de
dificuldade. Paulo vê as oportunidades como “uma porta grande e oportuna”, mas
também vê as dificuldades “e há muitos adversários”.
Precisamos como Igreja de Deus estar muito
apercebidos dessa verdade ensinada por Paulo. Embora Paulo estivesse em perigo
em Efeso (iCo 15.32), ele estava determinado a permanecer ali, enquanto essa
porta estivesse aberta. Paulo enfrentou três focos de oposição em Efeso.
Paulo enfrentou oposição das forças espirituais
do ocultismo. Éfeso era uma cidade profundamente marcada pelo ocultismo e pela
feitiçaria. Quando as pessoas se converteram, elas vieram a público e queimaram
seus livros de magia e de ocultismo (At 19.19).
Paulo enfrentou a oposição da associação de
ourives liderada por Demétrio. A evangelização desarticulou o mercado de
imagens da deusa Diana. Houve um rebuliço na cidade (At 19.23-40).
• Paulo enfrentou a oposição da hierarquia judia
(At 19.8,9). Os judaizantes de Efeso se opuseram a Paulo. Ao mesmo tempo em que
Paulo foi encurralado pela oposição dos judaizantes, também diz que uma grande
porta se lhe abriu. O fato de Deus abrir as portas não significa que vamos ter
passagem fácil. O fato de Deus abrir caminhos não significa que vamos ter uma
jornada tranqüila. Oportunidades de Deus são oportunidades com dificuldades,
oportunidades com adversários. Em vez de ficarmos reclamando dos obstáculos,
deveríamos usar as oportunidades e deixar os resultados com o Senhor. A lição
que Paulo ensina é clara: a presença de oposição não indica que nos desviamos
da vontade de Deus.
Pessoas -
A mordomia dos relacionamentos (16.10-24)
Dois
pontos merecem destaque no ensino de Paulo.
Em
primeiro lugar, Paulo valoriza as pessoas (16.10-24). Paulo não era apenas um
ganhador de almas, mas também um fazedor de amigos.22’ Paulo era um
encorajador. Ele tinha a capacidade de mobilizar as pessoas para se envolverem
na obra e no Reino de Deus. Vamos parar para fazer um check-up da nossa vida.
Quem sou eu? Eu sou um fazedor de amigos? Você atrai as pessoas para perto de
você?
As pessoas gostam de conversar com você? Você
conquista as pessoas? Ao conversar com você, as pessoas se sentem mais
estimuladas a se envolver na obra de Deus?
Dinheiro e oportunidades não têm nenhum valor
sem as pessoas. O maior patrimônio que uma igreja tem não é o seu prédio nem
seu orçamento. O maior patrimônio que a igreja tem são as pessoas. Paulo
entendia isso. E Paulo valorizava as pessoas. Jesus investiu todo o Seu
ministério em pessoas. Se as pessoas estiverem preparadas, mobilizadas,
motivadas, não vai faltar dinheiro. A matéria-prima da igreja é gente.
Paulo valoriza, elogia e destaca o trabalho das
pessoas. Ele nomina as pessoas, as elogia e as encoraja. Que coisa fantástica!
Você tem o hábito de valorizar o trabalho das pessoas? Você tem o hábito de
elogiar as pessoas pelo trabalho que elas realizam? Você tem o hábito de
encorajar as pessoas? Muitos pensam que quando as pessoas acertam não estão
fazendo mais do que a obrigação. Se algo sai errado, então vem a crítica, mas
se sai certo, não existe palavra alguma de encorajamento.
Paulo sabia da importância do elogio. Um elogio
faz um bem tremendo! Uma palavra de encorajamento é um bálsamo para a alma.
Paulo nos ensina esse princípio. Temos de aprender esse princípio da Palavra de
Deus de encorajar, estimular, e abençoar as pessoas.
Em segundo
lugar, Paulo nomina as pessoas (16.10,11,15- 19). Vejamos a palavra de
Paulo: “E, se Timóteo for, vede que esteja sem receio entre vós, porque
trabalha na obra do Senhor, como também eu; ninguém, pois, o despreze. Mas
encaminhai-o em paz, para que venha ter comigo, visto que o espero com os
irmãos” (16.10,11). Paulo prossegue:
“E agora, irmãos, eu vos peço o seguinte (sabeis
que a casa de Estéfanas são as primícias da Acaia e que se consagraram ao
serviço dos santos): que também vos sujeiteis a esses tais, como também a todo
aquele que é cooperador e obreiro” (16.15,16). Paulo continua: “Alegro-me com a
vinda de Estéfanas, e de Fortunato, e de Acaico; porque estes supriram o que da
vossa parte faltava. Porque trouxeram refrigério ao meu espírito e ao vosso.
Reconhecei, pois, a homens como estes. As igrejas da Asia vos saúdam. No
Senhor, muito vos saúdam Aqüila e Priscila e, bem assim, a igreja que está na
casa deles” (16.17-19).
Áqüila e Priscila eram pessoas extraordinárias
(16.19,20). Esse casal foi grandemente usado por Deus em três grandes centros
urbanos: Roma, Efeso e Corinto. Eles tinham uma peculiaridade: dedicaram não
apenas sua vida a Deus, mas também o lar. Eles abriram a porta do lar para a
pregação do evangelho. Em cada local que esse casal estava, havia uma igreja de
Deus na casa deles. Que abnegação! Esse casal foi grandemente usado por Deus e
Paulo faz questão de elogiar isso.
Paulo faz uma advertência aos falsos crentes:
“Se alguém não ama o Senhor, seja anátema. Maranata!” (16.22). O apóstolo
termina sua carta invocando a graça do Senhor Jesus sobre a igreja: “A graça do
Senhor Jesus seja convosco!” (16.23). Talvez essa seja a carta mais difícil que
Paulo escreveu. A ferida feita pelo amigo é uma ferida que traz cura. Após
exortar duramente essa igreja, Paulo diz: “O meu amor seja com todos vós, em
Cristo Jesus” (16.24).
Elaboração pelo:- Evangelista
Isaias Silva de Jesus (auxiliar)
Comentário Expositivos Hagnos Bíblico l
Coríntios
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