A ASCENSÃO DE CRISTO
TEXTO AUREO = E quando dizia isto o recebeu, ocultando-o a vendo o eles foi elevado as alturas e uma nuvem seus olhos (At 1. 9)
VERDADE PRÁTICA = A ascensão de Cristo para o céu propiciou a vinda do Espírito Santo sobre a igreja a fim de revesti-la de poder para evangelizar.
TEXTO BÍBLICO BÁSICO = At 1.1-11
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Cristo ressuscitou dentre os mortos para nunca mais morrer (Ap 1. 18). Em certo ponto do tempo, (cerca de 40 dias após sua ressurreição), deixou de ser visto pelos homens. Fez a sua ascensão aos lugares celestiais, deixando a convivência terrena com os seus discípulos, e entrou na augusta e santíssima presença de Deus Pai, assentando- se à Sua destra, para interceder por nós (Hb 1.1-3; 7.22-25; 8.1-6).
1. A ASCENSÃO DO SENHOR
A ascensão de nosso Senhor, após ter passado quarenta dias com Seus discípulos depois da Sua ressurreição, foi o selo da aprovação do Pai à Sua missão na Terra. Comprovou-se que. de fato, Ele era e é o Messias, o Salvador dos homens.
1.Selo de aprovação ao trabalho de Cristo. A ascensão de Cristo foi a grande evidência da aprovação final de Deus à Sua missão terrena perfeitamente consumada no Calvário. Jesus “havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas” (Hb 1.3). Deus, assim, confirma que aceitou o Seu sacrifício, aplicou a Sua obra e continua a aplicá-la resgatando os homens da escravidão do pecado. Por tudo isso, o Pai demonstrou o Seu apreço elevando a Jesus Cristo, àquele lugar que lhe pertence por direito, à Sua mão direita.
2. Descrição da ascensão de Jesus. Os quatro evangelistas são breves quando descrevem a ascensão de nosso Senhor Jesus Cristo à presença do Pai. O testamento dos apóstolos, entretanto é unânime em afirmar que Jesus “foi recebido em cima no céu”, e “assentou-se à destra da majestade nas alturas” (Mc 16.19; Lc 24.51; At 1.9,11; Hb 1.3; Ap 3.21).
II. AO AUSENTAR-SE, JESUS PROMETEU ENVIAR O ESPÍRITO SANTO
1. O Consolador é prometido. O evangelho de Lucas começa com a narrativa da encarnação de Cristo e termina com a Sua ascensão. Este último evento era condição necessária para o cumprimento da promessa da vinda do Espírito Santo, porque o Espírito de Deus não poderia vir enquanto Jesus não ascendesse para o pai (Jo 16.7). Dessa forma, Lucas deixou registrado como essa promessa teve cumprimento logo depois da ascensão de Cristo (At 2.1-4). Entretanto, o retorno de Jesus ao Pai não ocorreu enquanto não foram tomadas certas providências no sentido de dar continuação à Sua obra de redenção da humanidade. Para tanto, Ele comissionou seus apóstolos para a obra de evangelização, continuada pela Igreja por eles representada, pois, para esse mister, seriam, brevemente, batizados com O Espírito Santo, conforme lhes havia prometido (Lc 24.49; At 1.165).
2. A notícia da ascensão havia entristecido os discípulos. No capítulo 16.7, de João, Jesus falou para seus discípulos acerca de sua partida. Ele encarecia a necessidade de ir, porque sua partida traria aos seus o prometido Consolador, com a missão de convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Jesus então observa que a declaração da sua volta ao Pai deixa pesarosos os seus discípulos (Jo 16.16). Ele porém volta a afirmar que se ausentará fisicamente, até à Sua volta, porém sua presença espiritual será constante e percebia através das obras do Espírito Santo, que estará para sempre com a Igreja, fortalecendo-a e consolando-a até que Ele volte (Mt 28.20; Jo 14.1-3; 16.5-22 1 Co 11.26). Leia ainda Fp 3.20,21; 1 Ts 4.13-17.
3. A ascensão e a bênção do Senhor Jesus. Nosso Senhor não voltaria ao Pai sem que primeiro abençoasse os seus discípulos, cumprindo assim o desejo de seus corações, conforme registrou Lucas quando descreveu a ascensão de Jesus. “E levou-os fora, até Betânia; e, levantando as mãos, os abençoou. E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu” (Lc 24.50-51). Cristo ascendeu ao céu deixando contentes os seus seguidores, pois, com inefável amor, levantou as mãos, e abençoou seus discípulos, tal como o sumo sacerdote abençoava o povo, após fazer a expiação pelos pecados do mesmo (Lv 9.22). A última vez que os discípulos viram a Jesus, Ele estava com as mãos levantadas abençoando seu povo, e até hoje, contínua abençoando. Aleluia!
III. A GLORIFICAÇÃO DE CRISTO
A ascensão e glorificação de Cristo devem ser diferenciadas uma da outra. Primeiro, por ascensão de Cristo, queremos dizer Sua volta ao céu em Seu corpo ressurreto; segundo, por exaltação ou glorificação, queremos dizer o ato do Pai pelo qual Ele concedeu ao Filho ressurreto e assunto ao céu, a posição de honra e de poder à Sua própria destra. O escritor da epístola aos Hebreus fala dessa glorificação, quando diz: “Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor que os anjos...’ (Hb 2.9).
1. Confirmada pelo Pai. Os anjos prostram-se adorando e servindo ao Filho de Deus e Ele se assenta a direita do Pai. Ele é digno de assentar-se do “lado direito” do trono porque cumpriu cabalmente a missão recebida do Pai, Portanto, esse lugar lhe pertence, e não a qualquer outra criatura. Sentado no céu, Cristo é também nosso intercessor; pois embora sua obra tenha se consumado, na terra, em seu aspecto redentivo, não se consumou, contudo, no aspecto sacerdotal. O fato de que Ele ali intercede por nós (Hb 7.21-28), é um pensamento que nos consola e nos sustém A Bíblia diz que Ele assentou-se à “mão direita da Majestade”. No original grego temos “megalosume”, que significa, “grandeza”, “magnificência”. Tudo isso personifica a pujança majestática que há em sua glória junto do Pai. Aleluia!
2. Testemunhada pelos anjos. A aparição dos “dois varões vestidos de branco” foi súbita, e a aproximação deles nem foi notada pelos discípulos. Suas formas eram semelhantes às que foram vistas na entrada do sepulcro vazio, por Maria Madalena, quando ali esteve na manhã da ressurreição, resplandecentes e de belíssima aparência. Então eles falaram aos discípulos dizendo: “Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu há de vir assim como para o céu o vistes ir” (At 1.9-1 1)). Amém!
Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lições bíblicas CPAD 1989
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