sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

RESSURREIÇÃO E GLORIFICAÇÃO

RESSURREIÇÃO E GLORIFICAÇÃO

I CORINTIOS 15: 21

Jesus foi o primeiro a ser ressuscitado dentre os mortos para uma existência glorificada, não mais sujeita à morte como castigo pelo pecado (At 26.23).

Quando voltar a este mundo, ele levantará seus servos da morte para a vida ressurreta, como a sua própria vida ( I Co 15.20-23; 2 Co 5.1-5; Fp 3.20-21). Na verdade, ele ressuscitará da morte toda a raça humana. Porém os que não são seus ressurgirão para a condenação (Jo 5.29) e estarão sujeitos “à segunda morte” por causa de seus peca- dos (Ap 2.11; 21.8). Os cristãos que estiverem vivos na sua vinda, naquele instante passarão por uma maravilhosa transformação ( ICo 15.50-54).

Há uma continuidade entre o corpo mortal e o corpo imortal. Jesus ressurgiu com o mesmo corpo com que morreu. Paulo compara o corpo mortal e o corpo da ressurreição com uma semente e a planta que dela brota ( I Co 15.35-44). Embora haja continuidade, há também descontinuidade. Nosso corpo atual, como o de Adão, é natural e terreno, sujeito à fraqueza e à morte. O corpo da ressurreição, como o de Cristo, será espiritual, criado e sustentado pelo Espírito Santo, e pertencerá à ordem celestial, eterna e imperecível ( I Co 15.45-54).

Depois da ressurreição, os discípulos de Jesus puderam reconhecê-lo, apesar da diferença de seu novo corpo. Do mesmo modo, os cristãos reconhecerão uns aos outros, e haverá reuniões jubilosas quando cessar a separação causada pela morte. Isso se deduz de 1 Ts 4.13-18. Nessa passagem, Paulo assegura aos que estão aflitos que eles verão outra vez seus amados que são cristãos.

Glorificação é a obra de transformação que remove de nós todo o pecado e nos coloca num estado de perfeita comunhão com Deus (1 Co 13.12). Os santos cultuarão e servirão a Deus com uma natureza transformada e um coração libertado. Nosso desejo de estar com Deus e desfrutar de seu amor será cumprido na presença do Deus trino (Jó 19.26; Mt 5.8; Ap 22.3-4).

A descrição de Paulo, em Rm 8.30, do processo pelo qual Deus salva seus eleitos termina com um notável tempo verbal passado: “glorificou” aqueles que estavam salvos literalmente, a glorificação está ainda no futuro para cada um dos eleitos, com exceção do próprio Jesus. O pensamento de Paulo, aparentemente, é que nossa glorificação já foi decidida por Deus, como parte do seu plano soberano, e pode ser considerada como absolutamente certa. Amém

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

Bíblia de Estudo Genebra

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