O EVANGELHO DO REINO NO IMPÉRIO DO MAL
TEXTO ÁUREO = [...] Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é
a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as
fontes das águas”(Ap 14.7).
VERDADE PRÁTICA = Apesar de sua influencia e poder, o Anticristo não
poderá calar a verdade do Evangelho – a
Palavra de Deus é para sempre
LEITURA BIBLICA = Apoc. 14: 01 – 07
INTRODUÇÃO
Haverá, no tenebroso período tribulacionista, duas duplas: uma do mal e
outra do bem, A primeira, bestial, formada pelo Anticristo e pelo Falso
Profeta, blasfemará e guerreará contra os santos; também fará grandes sinais,
para enganar os que habitam na Terra. A segunda, celestial, será composta de
duas testemunhas enviadas por Deus, que profetizarão, com grande poder, e
também farão sinais.
As duas testemunhas serão dois profetas do Altíssimo que — à semelhança
de Moisés, Elias, Micaías, Jeremias, João Batista, Estevão, Paulo e o próprio
Senhor Jesus — entregarão mensagens de juízo com toda a ousadia, a ponto de deixar
os adoradores da Besta atormentados (Ap 11.10).
A PALAVRA DE DEUS APÓS O ARREBATAMENTO
Haverá Salvação
Após o Arrebatamento da Igreja?
Haverá salvação depois do Arrebatamento? Se sim que passagens que
explicam tal fato?
Quando se estuda a Grande Tribulação, a pergunta é inevitável: haverá
salvação neste período? O livro do Apocalipse mostra dois grupos distintos de
salvos: os israelitas e os gentios (Ap 7.4-14). Isto significa que, apesar da
oposição do AntiCRISTO, a Bíblia continuará a ser divulgada em escala mundial;
evidentemente com a perseguição do anticristo que procurará queimar todas as
bíblias que existem em sua época.
Enganam-se, portanto, os que afirmam que, após o arrebatamento da
Igreja, as Sagradas Escrituras perderão a sua inspiração sobrenatural e única.
Tal ensinamento não conta com qualquer respaldo bíblico. Afirma o profeta
Isaías: “Seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra de nosso DEUS subsiste
eternamente” (Is 40.8).
· É importante termos em mente que, aqueles que sobram do
Arrebatamento, são os que não aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador pessoal.
Veja como Deus dá a segunda chance mesmo durante a Tribulação, porque é
do desejo dele que todos se salvem, mas Deus não pode forçar alguém a
aceitá-lo.
Lembremos que Deus nos dá o livre arbítrio para tudo na nossa vida,
inclusive para aceitá-lo ou não.
Deus quer, durante o período da
Tribulação, cumprir dois objetivos:
· punir os pecadores impenitentes
· sensibilizar outros para o arrependimento e a fé
· restaurar por completo a nação de Israel
Por isto, Paulo escreveu sobre a justiça
de Deus em Romanos 11:22:
"Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os
que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua
benignidade; de outra maneira também tu serás cortado (podado)."
Muitos vão ser salvos na Grande
Tribulação
Em Apocalipse 7:9, João descreve uma grande colheita de almas:
"Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual
ninguém podia contar, [aglomeradas] de todas as nações, e tribos, e povos, e
línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes
brancas e com palmas nas suas mãos;"
O versículo diz que é uma multidão que ninguém podia contar.
Portanto, muitos se convencerão do pecado durante este período. São os
novos crentes, que se convertem depois do Arrebatamento. Estes crentes se
convencem do pecado durante os julgamentos que Deus envia ao mundo no período
da Tribulação.
Deus prova, mais uma vez, que ama todos que se voltam para Ele, mesmo
durante a Tribulação.
“E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de
julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e
pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não
receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com
Cristo durante mil anos.” Apocalipse 20:4
As Escrituras são claríssimas ao afirmar que a salvação na Grande
Tribulação exigirá o martírio, ou seja, para que alguém seja salvo, além de
crer em Jesus com toda esta dificuldade de ordem espiritual, terá de correr
mesmo, para não cair na mão do Anticristo, e se cair, terá de morrer por causa
do testemunho de Jesus e do amor pela Palavra de Deus. Na Grande Tribulação, a
salvação dependerá do derramamento do próprio sangue, além da fé no poder do
sangue de Jesus. Vocês viram neste estudo a luz da Bíblia os versículos
mostrando claramente que haverá salvação na Grande Tribulação.
CONVERSÃO DOS JUDEUS DURANTE A GRANDE TRIBULAÇÃO
Mais uma característica significante do período da tribulação é que
grande número de judeus se converterão. (No capítulo 4 observamos a conversão
de um grande número de gentios.) Agora vamos examinar as passagens que falam
deste fato. Deve ser reconhecido que vários trechos falam em termos gerais
sobre o assunto. Isto é, se referem ao número total de judeus que abraçarão a
Cristo, ou durante a tribulação ou ao fim da tribulação, quando Cristo virá
para libertá-los do Anticristo. Por exemplo, Romanos 11:26 fala disto ao dizer
“E assim todo o Israel será salvo”. A salvação de “todo o Israel” ocorrerá
somente após a grande volta de Cristo em poder, como indicam as próximas
palavras do mesmo versículo “virá de Sião o Libertador, ele apartará de Jacó as
impiedades.” Também este sentido geral se encontra em Isaías 4:3,4; Jeremias
23:5,6; 24:7; Ezequiel 36:25-27; 37:23; Sofonias 3:11,12; Zacarias 13:1,2. Não
vamos tratar destas passagens agora. Interessa-nos aqui somente trechos que
falam especificamente dos judeus que serão salvos durante a tribulação.
O JUIZO
Algumas passagens falam do julgamento dos judeus na época, tratando
inclusive alguns como rebeldes. Como tais trechos se encaixam com os outros que
acabamos de ver, mostrando os judeus de Israel, agrupados, aceitando a Cristo?
Parece que a resposta envolve aqueles judeus que continuarem morando em outras
partes do mundo, longe de Israel. Atualmente muitos judeus moram em outros
países fora de Israel, especialmente nos Estados Unidos. Muitos vão querer
transferir sua residência para Israel nos últimos dias. Este julgamento de que
falamos parece tratar primariamente deles. Duas passagens são especialmente
importantes.
a. Ezequiel 20:33-38. A primeira é Ezequiel 20:33-38. E importante notar
que esta passagem fala do período pós-tribulacionista. Primeiro, a passagem
trata do tempo quando Deus reinará sobre os judeus (v. 33). Segundo, neste
tempo os judeus serão trazidos de volta das nações onde se espalharam (v. 34).
Terceiro, nesta época todos os judeus “naquela terra” servirão a Deus e serão
aceitos por Ele (v. 40). Quarto, será um tempo quando os judeus se odiarão por
causa dos pecados anteriores (v. 43). O único período na história quando tudo
isto poderá acontecer é depois do fim da tribulação.
No meio desta passagem o profeta fala de um julgamento. Diz que estes
judeus serão julgados (hebraico, shaphat) por Deus no “deserto” (v. 35), como
Deus julgou seus “pais no deserto da terra do Egito” (v. 36). Acrescenta que
Deus fará o povo passar por debaixo do cajado dEle e os sujeitará “à disciplina
da aliança” (v. 37). Alguns serão eliminados como rebeldes, os que
transgrediram contra o Senhor; não lhes será permitido entrar “na terra de
Israel” (v. 38). O profeta delineia o paralelo entre a experiência de Israel no
deserto, quando viajaram do Egito a Canaã, e este tempo futuro quando os judeus
voltarão dos outros países.
Como no passado os judeus foram julgados por incredulidade,
principalmente em Cades-Barnéia (Nm 13,14), e forçados a vagar e morrer no
deserto como castigo, sem poder entrar na Terra Prometida, alguns judeus do
futuro, querendo voltar para Israel, serão julgados, e alguns serão impedidos
de entrar na terra, taxados de rebeldes.
O paralelo nos explica isto. As pessoas julgadas rebeldes serão aquelas
cuja lealdade não pertence a Cristo. Os judeus morando na terra já estarão
convertidos. Isto nos leva a outra consideração pela punição. Deus vai querer
que somente os crentes verdadeiros em Cristo sejam cidadãos da terra. Portanto,
os que nunca creram não serão bem-vindos. Isto não significa que todos que
querem entrar na terra sejam dispersos. Haverá muito lugar, principalmente
porque dois terços do povo terão sido mortos pelo Anticristo. Sem dúvida,
muitos solicitantes de entrada serão aceitos.
b. Malaquias 3:1-5. O outro trecho é Malaquias 3:1-5. Não é tão claro
quanto o primeiro, mas firma a idéia desta ocasião de juízo. O contexto
estabelece o tempo como sendo ao fim da tribulação. A passagem apresenta
Cristo, “O Anjo da aliança” (v.
1), como Aquele que julga como “o fogo do ourives” (v. 2). Isto caracteriza
Cristo no período pós-tribulacionista. Aqueles a serem julgados são chamados de
“os filhos de Levi”; o julgamento tem o propósito de incentivar estes “filhos”
a trazerem “justas ofertas” (v. 3). Pretende-se aqui uma referência especial
aos sacerdotes e levitas da época, aqueles comprovadamente descendentes de
Levi; terão obrigação de oferecer sacrifícios e ofertas de maneira correta no
Templo reconstruído.
No sentido mais amplo, parece abranger todos os judeus, visualizando-os
a apresentarem uma “oferta.., agradável” ao Senhor através de vidas justas. No
Seu reino milenar, Cristo vai exigir vidas justas de todos os cidadãos. Parece
lógico aqui que estes judeus, ou levitas ou não, tenham voltado à terra após a
tribulação, como falamos na passagem anterior. Como notamos, os habitantes da
terra já terão confiado em Cristo, não precisando passar por este período de
juízo.
Os 144 MIL DE APOCALIPSE - 7:1-8 e 14:1-5
Os primeiros dois textos falam dos 144 mil judeus que serão realmente
salvos durante estes sete anos.
a. Apocalipse 7:1-8. Um destes é Apocalipse 7:1-8, onde este grupo
numeroso de judeus aparece primeiro. No decorrer dos eventos narrados em
Apocalipse, este grupo se apresenta após a abertura do sexto selo. Como vimos
no capítulo 4, isto fica bem na metade dos sete anos. No primeiro versículo da
passagem, vê-se quatro anjos “em pé nos quatro cantos da terra, conservando
seguros os quatro ventos da terra” para que não tragam seus efeitos devastadores
na terra. Outro anjo manda os quatro primeiros continuarem a segurar os ventos
até que “os servos do nosso Deus” tenham sido selados em suas frontes. Estes
servos são os 144 mil que nos interessam aqui. Os versículos seguintes indicam
que este total se compõe de 12 mil de cada uma das doze tribos de Israel, assim identificando claramente o grupo como
judeus.
O texto mostra duas razões pelas quais
eles foram selados. A primeira é que
os 144 mil são assim identificados para proteção contra os “quatro ventos” da
destruição. A natureza primária desta destruição segue logicamente os
acontecimentos dos capítulos seguintes, isto é, a destruição resultante do
tocar das trombetas e do derramamento das taças de ira. De fato, em Apocalipse
9:4, nota-se a instrução específica para ferir “tão somente aos homens que não
têm o selo de Deus sobre as suas frontes”.
Portanto, estes 144 mil serão poupados em grande parte do sofrimento
assim indicado. A segunda razão é que os 144 mil são assim identificados como crentes
verdadeiros em Deus. São chamados “os servos (escravos) do nosso Deus”,
indicando que servem a Deus, demonstrando fé verdadeira nEle. Também, o ato de
selar, usado na identificação, implica posse e segurança. E mais, a segunda
passagem, Apocalipse 14:1-5, apresenta claramente o grupo como pessoas
redimidas.
b. Apocalipse 14:1-5. Vemos que esta passagem se refere ao mesmo grupo
porque é identificado como os 144 mil. Um número deste tipo fatalmente seria
usado para identificar dois grupos diferentes no mesmo livro. Somente o aspecto
tempo difere, esta vez mais tarde, possivelmente próximo ao ou até após o fim
dos sete anos. E importante notar a evidência apresentada na passagem de que os
componentes do grupo são pessoas redimidas.
Primeiro, há o fato que têm “nas frontes
escrito o seu nome, e o nome de seu Pai” (v. 1); este fator parece indicar o
tipo de selo em referência à passagem anterior. Segundo, somente eles são capazes de aprender um
cântico cantado “diante do trono” de Deus (vs. 2,3). Terceiro, são descritos
como “comprados da terra” (v. 3). Quarto, são aqueles “os seguidores do
Cordeiro por onde quer que vá” e “foram redimidos dentre os homens, primícias
para Deus e para o Cordeiro” (v. 4). Quinto, “não têm mácula” e “não se achou
mentira na sua boca” (v. 5).
c. Judeus Redimidos. Estes 144 mil, portanto, serão judeus redimidos, de
cada uma das doze tribos. Parecem ter sido selados em meados dos sete anos.
Isto sugere que a conversão deles ocorrerá durante a primeira metade da
tribulação, porque o selo não indica quando se converteram e sim a
identificação daqueles já convertidos.
Parece claro, então, que pelo menos 144 mil judeus se converterão
durante os primeiros três anos e meio da tribulação. Deve ser notado aqui que o
número real poderia ser maior. Alguns expositores acreditam que o número 144
mil é meramente simbólico, representando um número maior, com a idéia de
mostrar que todas as tribos de Israel constarão numerosamente no grupo. Outros
estudiosos acham que é um número real, mas crêem que o número total de crentes
será maior, pensando que o número, 144 mil, indicará somente aqueles
especialmente ativos em testemunhar de Cristo.
Eu pessoalmente sou mais inclinado a aceitar o primeiro destes pontos de
vista.
AS DUAS TESTEMUNHAS DE APOCALIPSE - 11:3-13
Outra passagem a chamar atenção neste sentido é Apocalipse 11:3-13, que
apresenta “duas testemunhas” profetizando por um período do 1.260 dias durante
a tribulação.
a. Identidade. Muitos expositores acreditam que uma destas testemunhas
pode ser identificada como Elias, retornado à terra neste tempo futuro. A
evidência se baseia nos seguintes fatores: Primeiro, Malaquias predisse que
este grande profeta seria enviado “antes que venha o grande e terrível dia do
Senhor” (Ml. 4:5). Segundo, é dito que fogo procede das bocas destas duas
testemunhas, semelhante à vez quando Elias mandou o fogo descer do céu para
destruir homens enviados pelo Rei Acazias de Israel (2 Rs 1:9-14). Terceiro, as
duas possuem o poder de impedir o céu de lançar chuvas, semelhante ao poder
exercido por Elias quando não choveu por um período de três anos e seis meses
(Tg 5:17).
Muitas vezes identifica-se a outra
testemunha como sendo Moisés. Tira-se
a evidência do poder que as duas testemunhas têm de mudar a água em sangue e de
“açoitar a terra com todas as pragas” - atos que Moisés praticou enquanto na
terra. Outros estudiosos identificam a
segunda pessoa como Enoque e tiram evidência do fato dele ser o único, além de
Elias, a não morrer. O pensamento é que estes dois, que não morreram antes,
vão experimentar a morte neste tempo futuro (Ap 11:7), assim evitando a idéia
de que haveriam de morrer duas vezes. Se estas duas pessoas se identificam com
pessoas da história passada, provavelmente dois destes três seriam os candidatos
mais prováveis.
Mas, porque os nomes delas não são mencionadas, existe a possibilidade
de que não sejam identificadas com pessoas históricas, mas simplesmente viverão
pela primeira vez neste tempo futuro. Se isto for verdade, as duas testemunhas
certamente seriam notáveis pela fé e coragem, ousadas a testemunhar de Cristo
em face a maiores dificuldades. Então, provavelmente seu poder de operar
milagres seria resultado do grau notável de dedicação.
b. Tempo de atividade. Estas duas testemunhas atuarão por 1.260 dias (11:3),
ou 42 meses, ou três anos e meio. Visto que este período corresponde exatamente
a uma metade da tribulação, e que o contexto imediato trata da segunda metade
(11:2), faz sentido concluir que esta atividade de testemunho acontece durante
aquele período. Seja quem forem estas pessoas, iniciarão seu trabalho quando o
Anticristo romper seu tratado com Israel e continuarão durante os meses
difíceis de opressão e perseguição.
Os seus poderes incomuns, dons de Deus, serão necessários para que
possam continuar, visto que o Anticristo certamente as oporá com extrema
severidade.
c. Capacitado pelo Espírito Santo. Conforme 11:4, as duas testemunhas são “as duas
oliveiras e os dois candeeiros que se acham em pé diante do Senhor da terra”.
Isto se refere à visão de Zacarias acerca das oliveiras e candeeiros encontrada
em Zacarias 4. Esta mensagem tem a ver com Zorobabel e Josué, e a necessidade
deles pelo poder do Espírito Santo.
Sem dúvida pretende-se um pensamento semelhante aqui. Isto é, estas
duas testemunhas do futuro precisarão e experimentarão o poder do Espírito
Santo, habilitando-as para a tarefa fiel e corajosa de testificar, tanto quanto
para a operação de milagres. O número e tipo de milagres nos dá uma indicação
do grau do poder (autoridade) deles. Poderão devorar inimigos ao sair fogo das
suas bocas, fazer cessar as chuvas, tornar a água em sangue, e impor várias
pragas (11:5,6).
d. Morte e ressurreição. Conforme 11:7, a morte das duas testemunhas ocorre
somente quando elas “tiverem concluído o testemunho que devem dar”. Em vista da
duração do seu testemunho já ser indicada (três anos e meio), esta morte deverá
ocorrer bem no fim dos sete anos. O versículo continua, dizendo que naquele
tempo a besta (o Anticristo), que até então já teria estabelecido seu palácio
em Jerusalém (Dn 11:45), “pelejará contra elas e as vencerá e matará”, fato
permitido por Deus.
Versículos 8-10 narram a reação do povo
quando isto tiver acontecido. O
versículo 8 diz que os corpos sem vida dos dois não serão enterrados mas serão
deixados jogados nas ruas de Jerusalém, evidentemente como maneira de mostrar
desprezo pelos dois. O versículo 9 indica que pessoas de várias nacionalidades
verão os cadáveres durante um período de três dias e meio, possivelmente por
meio da televisão, o que poderia ser feito para todo mundo por meio de
transmissão via satélite.
O versículo 10 acrescenta o fato vergonhoso de que o povo, ao vê-los,
regozijará e festejará, porque os dois profetas o “atormentaram”. Visto que o
grupo parece incluir tanto judeus de Israel quanto gentios do mundo inteiro,
vemos que as duas testemunhas terão que vencer oposição tanto do Anticristo
quanto das pessoas a quem estarão tentando pregar. Isto surpreende, porque se
pensaria que seus compatriotas judeus não os tratariam assim, visto ser o
Anticristo inimigo dos dois. Tudo isto cria a idéia que estes dois serão homens
corajosos com o espírito dos grandes profetas da antiguidade.
Conforme versículos 11-13, no fim dos três dias e meio, os dois serão
honrados. No versículo 11, eles são ressuscitados e ficam de pé repentinamente,
provocando medo nos observadores. No versículo 12, são arrebatados diretamente
ao céu enquanto os inimigos ainda observam. Em versículo 13, um grande
terremoto ocorre, destruindo um décimo da cidade e matando pelo menos 7 mil
pessoas. Isto torna o evento até mais espetacular e resulta em pessoas pelo
menos dando “glória ao Deus do céu”!
e. Significado. O ponto feito por esta narração, com respeito à
conversão dos judeus, é que existirá um testemunho por Deus durante os três
anos e meio da segunda metade da tribulação. Visto que 144 mil serão
convertidos durante a primeira metade, isto significa que testemunho fiel será
praticado durante o período inteiro de sete anos. O fato que somente duas
testemunhas são identificadas na última metade não significa que serão as
únicas ativas. Devem ser consideradas as testemunhas notáveis do período, com
tal liderança inspirando os outros a fazerem o mesmo.
O retrato total que se vê é que um grande número de judeus se voltará à
fé em Cristo durante os sete anos. Provavelmente os primeiros judeus a se
converterem, o farão como resultado da leitura da Bíblia e livros evangélicos -
fato também verídico com respeito aos gentios, como foi notado em capítulo
quatro. Estes, por sua vez, testemunharão a outros, o resultado sendo que 144
mil ou mais serão convertidos. A maioria deles continuará a viver durante a
segunda metade do período. Outros se reunirão a eles em resultado do testemunho
dos dois profetas junto aos 144 mil. Muitos serão martirizados, especialmente
durante as opressões da última metade do período. Estes, com os gentios
martirizados, constituirão aqueles descritos em Apocalipse 20:4 como “as almas
dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra
de Deus”.
APROCLAMAÇÃO DAS DUAS TESTEMUNHAS
Aqui foi ordenado que se medisse
o Templo de Deus e o altar só não medisse o átrio que está fora do Templo
(Medir o Templo deve se entender como proteção ao Povo de Deus, porque o Templo
já tinha sido destruído pelos romanos, Bíblia de Estudos pagina 369) O átrio
não era para ser medido porque será pisado pelas nações por quarenta e dois
meses (três anos e meio) justamente um período da grande tribulação. Surgirão
duas testemunhas de Deus que profetizarão durante 1260 dias que também
correspondem há três anos e meio, (Apocalipse 11:3) “E darei poder às minhas
duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de
pano de saco”.
Elas terão poderes porque de suas bocas sairá fogo que consumirão os que
lhes quiserem fazer mal. (Apocalipse 11:5) “E, se alguém
lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca e devorará os seus inimigos; e,
se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto”. Quem serão
essas duas testemunhas? Uns dizem ser Moisés e Elias pelos sinais operados por
eles, na água e no fogo. Outros acham que serão Enoque e Elias porque eles não
morreram e está escrito que está ordenado ao homem morrer uma vez, (Heb.9:27).
Contudo sabemos que também está escrito que a carne e o sangue não herdarão o
reino de Deus, (I Corint. 15:50).
Será que eles não foram
transformados para serem arrebatados como foram? Ou terão que voltarem para
morrer? Porque quando se der o arrebatamento da igreja nós não morreremos, mas
seremos transformados, (I Corint. 15:52). Ficaremos com (Deut. 29:29). O que
sabemos é que serão dois ungidos de Deus que irão contrariar os ensinos da
besta. O Profeta Zacarias fala algo que provavelmente se referem a essas testemunhas,
(Zacarias 4:12 a 14) “E, falando-lhe outra vez, disse: Que são aqueles dois
raminhos de oliveira que estão junto aos dois tubos de ouro e que vertem de si
ouro? E ele me respondeu, dizendo: Não sabes o que é isto? E eu disse: Não,
Senhor meu. Então, ele disse: Estes são os dois ungidos, que estão diante do
Senhor de toda a terra”. Ainda voltaremos a falar sobre as duas testemunhas.
Voltemos às duas Testemunhas
Elas profetizarão e terão poder em suas palavras, pois são testemunhas
do Altíssimo (Apocalipse 11:3 a 6) “E darei
poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta
dias, vestidas de pano de saco. Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais
que estão diante do Deus da terra. E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo
sairá da sua boca e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer
mal, importa que assim seja morto. Estas têm poder para fechar o céu, para que
não chova nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para
convertê-las em sangue e para ferir a terra com toda sorte de pragas, quantas
vezes quiserem”. Quando elas acabarem os testemunhos, a besta que sobe do
abismo lhes fará guerra e as matará, seus corpos ficarão em uma Praça em
Jerusalém, isso diz em (Apocalipse 11:7 e 8) “E, quando acabarem o seu
testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e as vencerá, e as
matará. E jazerá o seu corpo morto na praça da grande cidade que,
espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi
crucificado”.
Povos
de varias nações verão os corpos e não permitirão que os sepultem, mas farão
festas com trocas de presentes crendo que obtiveram vitória, passado o
tempo determinado por Deus elas ressuscitarão e serão chamadas ao céu.
(Apocalipse 11:11 e 12) “E, depois daqueles três dias e meio, o espírito de
vida, vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre os pés, e caiu grande
temor sobre os que os viram. E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia:
Subi cá. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram”. Então
cairá grande temor sobre seus inimigos, na mesma hora houve um forte terremoto
com muitos mortos e grande arruína para a cidade, terminando o segundo ai,
conforme diz em (Apocalipse 11:13 e 14) “E naquela mesma hora houve um grande
terremoto, e caiu a décima parte da cidade, e no terremoto foram mortos sete
mil homens; e os demais ficaram muito atemorizados e deram glória ao Deus do
céu. É passado o segundo ai; eis que o terceiro ai cedo virá”.
A besta que sobe da terra, tudo
indica que é o falso profeta examinem; ele tem chifres semelhantes
aos de cordeiro, (Tendo aparência de um santinho) essa besta procurará enganar
os povos com seus milagres. Podemos contemplar hoje o prenuncio dos trabalhos
que serão realizados por essa besta. Hoje vemos padres usando hinos
evangélicos, carismáticos falando em “línguas” tudo dentro da idolatria,
cantores que se dizem evangélicos cantando hinos maliciosos, profanos, sem
nenhuma inspiração, eles vendem o louvor, porque cobram alto valor para
cantarem uma noite, um verdadeiro comercio dentro das igrejas, alem do
grande comercio da Palavra de Deus cujos pregadores cobram um absurdo para
pregarem uma noite e se for para pregar e cantar cobram mais, a Bíblia diz que
digno é o obreiro do seu salário, mas não diz que é digno aqueles que exploram
as igrejas como muitos fazem hoje. Pastores que pastoreiam a si mesmos,
pregadores de heresias, anunciando falsos milagres para enganarem os que não
meditam na doutrina bíblica.
E o pior de tudo isso é que
muitos deixam a sã doutrina de lado para crerem nessas miscelâneas miseráveis,
até no carnaval se encontra blocos que se dizem evangélicos dizendo que fazem
isso para anunciar o evangelho alegam que Paulo diz fiz-me como judeu para
ganhar os judeus, mas Paulo depois de convertido não concordou e nem praticou
mais os preceitos judaicos e muito menos concordou com o mundanismo. Isso faz
nos lembrar o que Paulo diz em (Gálatas 1:6) “Maravilho-me de que tão depressa
passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho”.
Tantas são as misérias que vemos
nesses últimos tempos, contudo vemos muitos lideres permanecendo céticos,
silenciosos e até concordando com essas misérias, talvez por interesses
financeiros, para ganhar fama ou outras coisas desta vida. Contudo os céticos e
silenciosos não levantam suas vozes contra essas coisas, mas ainda convidam
essas pessoas para suas comemorações. (Sei que estou clamando no deserto, mas
clamarei!) Haverá uma união dos três; a primeira besta é governo mundial o
anticristo, a segunda besta é o falso profeta e o dragão é o diabo.
Como já disse anteriormente que a
meu ver o falso profeta sairá do meio religioso que se diz evangélico, que em
nada obedece aos ensinos bíblicos, embora use a Bíblia, mas só o fazem de
palavras sem nenhuma transformação, continuam achando que nada é pecado, que
Deus quer somente o coração esquecendo-se que somos templo do Espírito Santo, o
corpo todo e não somente o coração. (1 Coríntios 6:20) “Porque fostes comprados
por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os
quais pertencem a Deus”. Cuidado o movimento ecumênico já esta em andamento.
A besta, o falso profeta e o dragão serão lançados no ardente lago de fogo ali será o lugar da corte demoníaca para sempre, (Apocalipse 19:20) “E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre”. Examine também o que diz em (Apocalipse 20:10) “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”.
Escaparemos dessa condenação somente através do arrebatamento.
A besta, o falso profeta e o dragão serão lançados no ardente lago de fogo ali será o lugar da corte demoníaca para sempre, (Apocalipse 19:20) “E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre”. Examine também o que diz em (Apocalipse 20:10) “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”.
Escaparemos dessa condenação somente através do arrebatamento.
CONCLUSÃO
Haverá salvação após a morte? Então a resposta seria clara e
definitiva: “NÃO, DE MANEIRA NENHUMA!” Somente sobre a terra Jesus perdoa
pecados, Mc 2.10. No além não haverá possibilidade de modificação, Lc 16.26.
Mas quando tratamos da possibilidade de alguém ser salvo durante a Grande
Tribulação, devemos concluir que o dia da graça não termina com o arrebatamento
da Igreja, mas com o fim da Grande Tribulação.
Lemos em Ap 6.9,11 acerca dos mártires sob o altar, que morreram por
amor à palavra de seu testemunho! Esses morreram durante a Grande Tribulação,
pois de outra maneira teriam ressuscitado na vinda de Jesus. Lemos, em Ap
7.11,14, acerca da multidão que veio da Grande Tribulação, e cujas vestes foram
branqueadas no sangue do Cordeiro.
Em Ap 20.4 lemos acerca daqueles que, durante a Grande Tribulação,
recusaram tomar sobre si o sinal da Besta, por causa do testemunho de Jesus, e
que por isso foram mortos. Agora, no fim desse período, ressuscitarão e poderão
reinar com Cristo por mil anos. As promessas de Deus e o poder do sangue de
Jesus não se alteraram! Quem invocar o nome do Senhor será salvo! Mas o preço
será a morte! Por isso está escrito em Ap 6.11 que o número dos mártires ainda
não está completo. Os que hoje aceitam Jesus, poderão subir com Ele em sua
vinda. Mas os que não o fizerem hoje, correm o grave perigo de se contaminarem
com as massas e, ainda que resistam ao Diabo, serão mortos! Por isso o dia da
salvação é hoje.
O maior Juízo que o homem já experimentou vindo da parte de DEUS foi o
dilúvio, agora DEUS trará algo mais terrível e duradouro, que abaterá até o
mais astucioso de seus inimigos, Satanás. Se no dilúvio a terra passou pelo
juízo de DEUS por quarenta dias e quarenta noites, com chuva dos céus, agora o
período dera muito maior, pois a ira de DEUS sobre os infiéis da terra durará 7
longos anos. Escape desta hora, é só aceitar e continuar confiando e sendo fiel
a JESUS CRISTO, nosso Senhor e Salvador.
Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
BIBLIOOGRAFIA
Livro:- A Bíblia e os Eventos Futuros – Leon L. Wood
Teologia Sistemática Pentecostal – CPAD - 2º. Edição
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