sábado, 8 de janeiro de 2011

O AVIVAMENTO CONTÍNUO DA IGREJA

O AVIVAMENTO CONTÍNUO DA IGREJA

TEXTO ÁUREO = “E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr 29.13).

VERDADE PRATICA
Avivamento espiritual é uma intervenção divina na vida da igreja, onde e quando Deus quer em resposta ao clamor do seu povo.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - APOCALIPSE 3.14-22

Laodicéia era uma cidade rica e soberba, da província romana da Ásia (hoje, Turquia). Profeticamente, figura a igreja dos “tempos trabalhosos” que precedem a volta de conforme descreve 2 Timóteo 3.1-9. Laodicéia é um nome composto que, numa tradução livre, significa “direitos humanos”; “o povo mandando”; “democracia”. Os direitos de Cristo são ignorados pelo crente e igreja. Biblicamente, a igreja deve ser teocrática: “minha igreja”, diz o Senhor (Mt 16.18; IS 43.1).

I. CRISTO E O SEU CARÁTER (V. 4)

A igreja de Laodicéia era material e socialmente próspera, por situar-se em uma cidade muito rica. A Bíblia e a história mostram que, quase sempre, quando um povo ou indivíduo prospera, costumam dar as costas para Deus. Israel fez isso (Dt 32.15). A igreja de Laodicéia também. Neste particular, a Palavra de Deus adverte a todos: “se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração” (Sl 62.10; Dt 6.10-12;Jr 17.11; Lc 12.15, 20, 21; 1 Tm 6.6-10).

1. Cristo, o “Amém” (v.14). Ele chama a Si mesmo “o Amém” (2 Co 1.20).
Deste modo, identifica-se como Deus, que assim também é chamado no original (Is 65.16). O termo significa “firmeza”, “certeza”, “estabilidade”, “imutabilidade”, e daí, “verdade” absoluta. Jesus ao declarar “Eu sou a Verdade”, usou o termo “amém”. A expressão “em verdade, em verdade” empregada por Jesus, no original, é “amém, amém”.

2. Cristo, a testemunha fiel e verdadeira (v.14). É uma extensão do sentido do nome divino. Ele veio a este mundo para dar o perfeito testemunho da Verdade de Cristo, (Jo 18.37). Numa igreja avivada pelo Espírito, o testemunho de Jesus é manifesto e notório de muitas maneiras, enquanto na que se distancia de Cristo, nada há que atraia os pecadores para serem salvos.

3. Cristo, “o princípio” da criação de Deus (v.14). Ele é o Criador, a fonte, a origem, a razão de ser de tudo o que existe (Jo 1.3; Cl 1.16). Esta preeminência de Cristo é uma reprimenda ao orgulho dos laodicenses de então, e de hoje. É também a maneira graciosa do Senhor Jesus assegurar a igreja, que Ele pode recriar e fazer novas todas as coisas (Ap 2 1.5; Jó 14.7-9).

4. O proceder dos crentes laodicenses. “Eu sei as tuas obras” (v. 15). Antes da conversão, as obras são nulas para Deus (Ef 2,8-10; Tt 3.5), mas como efeito da salvação, agradáveis a Deus (Ef 2.10; Tt 3.8; Mt 5.16; Ap 14.13). O Senhor sabia tudo o que os crentes de Laodicéia praticavam, a partir do seu pastor (v.14).

II. A COMUNHÃO DA IGREJA EM LAODICIA (VV. I5-17).

Não há qualquer elogio do Senhor à igreja em Laodicéia e Sardes (v.1). Laodicéia não foi censurada por heresia, facções ou imoralidade. O problema daquela congregação é o mesmo de inúmeros crentes da atualidade: autojustiça, indolência, duplicidade religiosa, transigência com o erro e auto-engano (vv. 16, 17).

1. A duplicidade religiosa (vv.15,16). Era uma igreja espiritualmente morna e que agradava a todos. O estado espiritual de Laodicéia era deplorável. É evidente que essa Igreja era morna porque o seu pastor também o era (v.14).

O rebanho, até certo ponto, é o reflexo de seu pastor ou dirigente. Mornidão fala de duplicidade, hipocrisia, fingimento - coisas que Deus abomina. “Aborreço a duplicidade”, diz o Salmo 119.113. A Palavra condena a duplicidade de coração (Tg 1.8; 4.8); de ânimo (I Tm 3.8); de linguagem (Pv 17.20; Mt 5.37); e de senhores (Mt 6.24).

2. A condição final de Laodicéia (v.17). “Um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu”. “De nada tenho falta”, diziam. “Desgraçado”, por estar arruinado. “Miserável”; porque perdeu o que tinha. “Pobre”, por ter regredido. “Cego”, por estar em trevas. “Nu”, por não andar em retidão.

3. O engano da auto-suficiência humana. “De nada tenho falta” (v.17). Este é o princípio de nossa queda. O crente avivado em Deus, nunca estará satisfeito no sentido de não precisar mais das coisas do Senhor. Jesus disse: “Bem- aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos” (Mt 5.6).

III. CRISTO, A SOLUÇÃO PARA A IGREJA (VV18, 19).

1. O conselho amoroso do Senhor. Um sábio e santo conselho deve ser acatado e posto em prática. Trata-se de um conselho do divino Conselheiro (Is 9.6). Uma igreja sem Cristo, luz e santidade (v.20), pode ainda reconciliar-se com o Senhor e obter tudo o que perdeu ao deixá-Lo.

2. “Ouro provado no fogo” (v. 18). Corresponde a fé em Cristo (I Pe 1.7). Essa fé não é apenas necessária à vida cristã, mas vital e essencial: “pois o justo viverá da fé” (Rm 1.17). O profeta do avivamento, Habacuque, já apregoara esta verdade (Hc 2.4). Sem fé não há relacionamento com Deus (Hb 11.6).

3.”Vestidos brancos” (v.18). É símbolo da justiça e santidade (Sl 132.9; Is 61.10; Ap 19.8). São dois lados do mesmo assunto. Justiça é a santidade vista do lado humano. Santidade é esse estado do ponto de vista de Deus. Ler Ap 19.8; 2 Co 5.21; Fp 3.9.

4. “Colírio” (v.18). Corresponde a restauração da visão espiritual que vem pelo Espírito.

5. “Eu repreendo e castigo” (v.19). Castigo não é o mesmo que punição, pois visa a correção (Pv 15.3 1). O aço e o ouro, tão necessários e úteis, são fabricados e purificados por meio do fogo. As operações são diferentes, mas o fogo é um só. O mesmo pode ocorrer a uma igreja desobediente como Laodicéia.

6. “Arrepende-te” (v.19). Não há sincero arrependimento, sem que haja mudança. Arrepender- se é voltar para Deus (Mt 2 1.29). O incrédulo arrepende-se para a salvação, enquanto o crente, para endireitar a sua vida com Deus. Esse arrependimento é precedido de “tristeza segundo Deus” (II Co 7.10).

IV. CRISTO, O SEU CONVITE E PROMESSA (VV. 20-22).

1. “Estou à porta e bato” (v.20). Neste texto, temos uma cena triste e, ao mesmo tempo, a mais confortante do mundo! Cristo do lado de fora, rejeitado pelos crentes e ansiosos para entrar. Uma expulsão tríplice:

a) Expulso da nação israelita - pela rejeição;
b) Expulso pelo mundo - por meio da crucificação;
c) Expulso da igreja - mediante a insatisfação e o mundanismo. Mesmo assim, vemos o insondável amor de Cristo por sua igreja nos vv. 19 e 20.

2. “Se alguém” (v.20). Jesus não se dirige à igreja, mas a cada indivíduo. Ele não força a conversão do incrédulo, nem a reconciliação do desviado. Ele aguarda com paciência, pois somente o dono da casa pode abrir-Lhe a porta do coração.

3. A promessa de Cristo (v.21). A promessa está restrita aos vencedores:

a) “Ao que vencer”. A vida cristã autêntica está situada em um campo de batalha contra as forças do Mal. Brincar de religião, de ser crente, de igreja, é comprometer o destino eterno de si mesmo.

b) “Sentar-se comigo no meu trono”. Graça Maravilhosa! A maior promessa dentre as sete feitas às igrejas do Apocalipse.



V. CARACTERÍSTICAS DE UM REAL AVIVAMENTO

O avivamento espiritual de que precisamos como no princípio, tem como características as seguintes expressões:

1. Contrição total pelo Espírito Santo. É neste contexto espiritual que o avivamento se instala e o Espírito assume a primazia e predomina.

2. Amplo perdão e reconciliação (At 4.32). No primeiro avivamento da igreja, a Bíblia diz: “Era um o coração e a alma da multidão dos que criam”.

3. Santidade de vida, dentro e fora da igreja. Se um avivamento não resultar nessa mudança de vida, tudo não passará de mero entusiasmo, artificialismo e emoção.

4. Renovação espiritual. Batismo com o Espírito Santo acompanhado de línguas estranhas e manifestação dos dons espirituais.

5. Segundo o modelo da Palavra de Deus (Sl. 119.25, 154). Sem inovações descabidas; distorções ou manipulação humana.

6. Amor, zelo e freqüência à Casa do Senhor. A Casa de Deus vem sofrendo por falta de avivamento dos que a freqüentam.

CONCLUSÃO

Quando ou em que situação a igreja carece de um avivamento do Espírito?
Decerto, quando nela prevalecer o comodismo e a indiferença (Ez 37.9); a sonolência espiritual (Ef 5.14); a insensibilidade (Cl 4.17; 2 Tm 1.6); o secularismo (Rm 12.2), e, quando passa somente a defender-se do mal, em vez de atacá-lo. Não queres hoje mesmo ser renovado pelo Espírito Santo?


Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lições bíblicas CPAD 2006

Um comentário:

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