O JULGAMENTO
FINAL
O DESTINO DA
RAÇA HUMANA
No final desta vida, o que nos
acontecerá? Eis uma das perguntas mais importantes que alguém pode fazer. Quão
maravilhoso é saber que o Livro dos livros supre-nos com as informações
necessárias acerca de nossa existência na eternidade. Assim, não carecemos
andar ansiosos nem frustrados quanto ao nosso destino. Embora não tenhamos
todos os detalhes acerca de nossa vida ao lado de Cristo, há luz
Suficiente para não andarmos em
trevas.
Que acontece por ocasião da
morte? Ela é a separação entre o corpo e alma (Jo 1.11,13; 2 Co 5.1-9). E o
salário do pecado (Rm 6.23; 5.12). E a manifestação final do pecado (1 Co
15.26). No entanto, Cristo venceu a morte, anulando suas conseqüências através
de seu triunfo na cruz (2 Tm 1.10). Apesar de lhe estarmos ainda sujeitos, ela
já não tem mais poder sobre nós, Os que morreram em sua impiedade, porém, terão
de enfrentar igualmente a segunda morte - a eterna separação de Deus (Ap
20.14).
Na vida futura, o ser humano não
mais estará sujeito ao aniquilamento (Rm 2.7; 1 Co 15.53,54). Em nosso caso, mesmo
que a imortalidade seja uma condição além-túmulo, a vida eterna, a vida de
Cristo em nós, já é um usufruto dessa bem-aventurada eternidade. Através do
Espírito Santo, recebemos a primeira prestação de nossa herança: fomos selados
e aceitos por Deus como seus filhos. Sim, o Cristo ressurreto vive dentro de
nós (01 2.20 e Ef 1.13,14).
Entre a morte e a ressurreição do
corpo, há o estado intermediário. Para alguns teólogos, essa etapa nada mais
representa do que o sono da morte: a pessoa morre e a alma simplesmente deixa
de existir, até que seja novamente chamada à existência por ocasião da
ressurreição do corpo. A Bíblia, no entanto, deixa bem claro que, no
além-túmulo, há vida consciente. Quando Moisés e Elias apareceram com Jesus, no
monte da Transfiguração, ambos continuavam sendo Moisés e Elias (não se haviam
reencarnado em nenhuma outra pessoa). Além do mais, sabiam o que estava prestes
a acontecer (Lc 9.28-31). A narrativa do rico e Lázaro salienta a mesma
doutrina (Lc 16.19-31), E, no Calvário, Jesus promete ao ladrão moribundo: “Em
verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.43). O apóstolo
Paulo, ao se referir à morte, indicou que o morrer significa apresentar-se imediatamente
ao Senhor (Fp 1.21- 24).
O significado do termo hebraico
she’ol já foi exaustivamente debatido. Para alguns significa sepulcro; para
outros, é o período intermediário que vai da morte à ressurreição. E, para
outros, ainda, significa tanto o sepulcro como o estado intermediário. Tendo em
vista as diversas interpretações, precisamos tomar muito cuidado com o contexto
no qual vem inserido este vocábulo. Em Salmos 9.17 e Provérbios 15.24, por
exemplo, o destino dos ímpios é contrastado com o dos justos.
Visto ter Jacó falado em ir ao
seol, onde supostamente já se achava seu filho José (Gn 37.35), alguns rabinos
sugeriram que lá deveria haver dois compartimentos separados por um palmo, ou
mesmo por u dedo. Entretanto, como Jacó “recusou ser consolado” (Gn 37.35), é
possível também que ele fosse levado a pensar fosse o seol o julgamento divino
tanto para si quanto para José.
No entanto, Lucas 16.26 declara
que há um espaço intransponível entre as chamas do hades e o lugar onde Abraão
e Lázaro se encontravam.
No Novo Testamento, a palavra
grega hades veio para substituir o vocábulo hebraico she’oI. Hades é sempre um
lugar de punição e tormentos; é, por conseguinte, um lugar de existência
consciente (Lc 16.23). Para alguns estudiosos, gehenna pode ser tido como
sinônimo do hades.
A gehenna, que ficava no vale de
Hinon, ao sul de Jerusalém, havia sido transformado pelo rei Acaz num centro de
adoração idolátrica (2Cr 28.3; 33.6; Jr 7.3 1; 32.35). Mas quando de sua
reforma, o rei Josias ordenou fosse poluído o local, transformando-o num lugar
abominável. Jesus referiu-se a esse monturo como um tipo da punição eterna (Mt
25.46; Mc 9.47,48; Ap 14.11). Como se vê, a gehenna é um termo mais apropriado
para descrever o lago de fogo, que é a segunda morte.
O Novo Testamento, pois, deixa
claro que o inferno realmente existe. Para os gregos, o hades era um lugar de
sombras. Mas Jesus referiu-se às suas chamas e aos seus tormentos (Lc
16.24,28). Por isso, esse é um assunto que muitos procuram evitar. Quem há, porém,
de lhe negar a realidade? Deus não poderia ser o Deus santo que é sem prover um
lugar apropriado aos que se rebelam contra Ele.
Assim como o inferno é real, o
Céu também o é. E a habitação dos que são filhos de Deus (co-herdeiros com
Jesus Cristo, e que já desfrutam da vida eterna). E um lugar na presença do
próprio Deus. Paulo identificou o terceiro céu como o lugar onde se acha o
trono divino. E aí que fica o paraíso conforme presenciou o apóstolo. “Paraíso”
(no grego, paradeisos) vem de uma palavra persa que significa “parque cercado”.
No Novo Testamento, é usado apenas como o lugar das bem-aventuranças no Céu.
Como vivemos neste mundo não pela vista, mas pela fé, no Céu encontraremos a
realidade de tudo quanto, por esta mesma fé, aceitamos na terra.
O estado intermediário será
seguido pelas ressurreições e pelos julgamentos, resultando no destino final
dos justos e dos ímpios.
OS JULGAMENTOS
Hebreus 9.27 refere-se ao tempo
vindouro onde todos compareceremos diante do Justo Juiz para prestarmos conta
de tudo quanto tivermos feito durante nossa vida terrena. “E, como aos homens
está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo...” Fica claro,
pois, que após a morte não haverá segunda oportunidade, nem reencarnação. As
Escrituras não ensinam, porém, que haverá apenas um único julgamento universal.
Há passagens realmente que falam do julgamento de um modo genérico, sem se
referir a qualquer intervalo entre eles. Mas assim como o Antigo Testamento
pode falar da primeira vinda de Cristo num único versículo, e da segunda no
versículo seguinte (Zc 9.9,10), de igual modo a Bíblia nem sempre determina o
tempo que mediará entre as ressurreições e os julgamentos. Porém, há na Bíblia
a questão da revelação progressiva, deixando evidente pelo menos quatro
episódios específicos de julgamento nos estádios finais do programa que Deus
estabeleceu à humanidade.
O Tribunal de Cristo, por
exemplo, visa apenas os crentes. Não é um julgamento quanto ao pecado, pois
este já foi julgado no Calvário. Ele decidirá, pois, quantos aos méritos dos
serviços que prestamos ao Reino de Deus aqui na terra.
Um sistema de galardões faz parte
do ensino de Cristo sobre a outra vida, recebendo elaborado tratamento em suas
parábolas. Esse mesmo princípio é claramente afirmado por Paulo em Romanos
14.10 e 2 Coríntios 5.10. Em 1 Coríntios 3.11-15, Paulo salienta que todos os
crentes encontram-se edificando um edifício. Uns usam ouro, prata e pedras
preciosas; mas outros lançam mão da madeira, palha e feno.
Como nossos feitos serão provados
pelo fogo do juízo de Deus, precisamos agir com muito cuidado, principalmente quanto
às intenções que os motivam (1 Co 13.3). Perante quem compareceremos nesse
julgamento?
Apocalipse 1.13-17 retrata a
glória do Cristo triunfante; ante os seus olhos, coisa alguma se ocultará. Em
face da responsabilidade que nos foi confiada, como mordomos de preciosas
oportunidades, é necessário que, antes de mais nada, lhe sujeitemos nossas
vidas para que não sejamos submetidos aos julgamentos posteriores (1 Co 11.31).
Se nos mostrarmos sensíveis ao impulso do Espírito Santo, e permitirmos que
Cristo viva diariamente através de nós, agiremos então como recomenda 1 João
2.28: “Tenhamos confiança e não sejamos confundidos por ele na sua vinda”.
Haverá também um julgamento para
Israel. Lendo profecias como Isaías 43.5-10, e passagens como os capítulos 9 a
11 de Romanos, tornamo-nos conscientes de que o Estado de Israel constitui-se,
de fato, num milagre. Porém, antes de sua restauração milenial, virá um tempo
de angústias para Jacó — a Grande Tribulação, que terá lugar entre o
arrebatamento e a revelação de Cristo. Em meio a essas profundas dificuldades,
Israel clamará ao Senhor, pedindo- lhe socorro (Zc 12.9 -13.1).
Haverá igualmente o julgamento
dos anjos, mencionado em 1 Coríntios 6.3. Quanto a esse julgamento, a única
coisa que sabemos é que, quando ocorrer, já estaremos na companhia de Cristo.
Afinal, o Pai lhe confiou todo o julgamento ( Jo 5.22).
Alguns eruditos interpretam a
parábola registrada em Mateus 25.31-46 como o julgamento das nações, que terá
lugar logo após a batalha de Armagedom no final da Grande Tribulação. Há duas
interpretações dessa parábola. Uma diz que haverá pessoas salvas durante a
Grande Tribulação. Eles estarão entre os perdidos que tiverem sobrevivido
àqueles dias. Mas o julgamento estabelecerá a separação entre ambos os grupos
com base nas obras de amor e bondade em relação aos seguidores de Cristo, mui
especialmente aos judeus convertidos (Gn 12.1-3; Is 10.12; 47.5,6),
Uma outra interpretação, porém,
diz que: (1) os atos de bondade são de indivíduos para indivíduos; (2) Jesus
considerava seus discípulos como sua família (Mt 12.48-50); (3) seus discípulos
são o “pequeno rebanho” que deve receber o reino (Lc 12.3 2); por conseguinte,
são os “meus pequeninos irmãos” (Mt 25.40,45); e (4) a questão, nesse
julgamento, não se resume à entrada no Milênio.
Aos que estiverem à mão esquerda
de Cristo, está reservada eterna punição no lago de fogo preparado ao diabo e
seus anjos; mas aos que estiverem à sua mão direita, será propiciada a entrada
numa herança eterna, que lhes está reservada desde a criação do mundo. Esta
visão também salienta que, tanto no Tribunal de Cristo, quanto no julgamento do
grande trono branco, as obras serão julgadas.
Nessa parábola, Jesus reuniu
ambos os julgamentos num único quadro para reforçar a lição que Ele ministrava
aos discípulos (ver James Oliver Buswell, A Systematic Theology ofthe Christian
Relígion, vol. 2, Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1962, págs.
417-423).
Por conseguinte, Jesus não
ensinou que os anos do Milênio cabem nos dois julgamentos. De fato, esse
período ainda não havia sido revelado. O intervalo entre esses julgamentos só é
conhecido a partir do capítulo 20 do Apocalipse. Nesta passagem, vê-se que,
antes do julgamento do grande trono branco, Satanás liderará a rebelião final
da humanidade contra Deus.
A REBELIÃO FINAL
DE SATANÁS
Terminado o reino milenial de
Cristo, Satanás será solto por um breve período. Deus assim agirá para mostrar
quão reta é a sua justiça. Cabe ressaltar, aqui, que o lago de fogo jamais foi
preparado aos seres humanos; ele foi destinado ao diabo e seus anjos (25.41).
Se as pessoas soubessem quão maravilhoso será o reino de Cristo, jamais se
deixariam enganar por Satanás. Mas a soltura do adversário mostranos que, mesmo
depois de a humanidade haver desfrutado das bênçãos do Milênio, há de dar
ouvidos ao mal. Como os tais pediram a Deus que os deixasse em paz, nada mais
resta ao Senhor senão separá-los de sua presença para sempre.
Em conseqüência da rebelião de
Satanás, seus seguidores serão consumidos pelo fogo caído do céu. Ato contínuo,
o próprio Satanás será lançado no lago do fogo para sempre. Imediatamente, será
instaurado o grande trono branco.
O GRANDE TRONO
BRANCO
Embora o trono de Deus seja o
trono do julgamento, Jesus declarou: “E também o Pai a ninguém julga, mas deu
ao Filho todo o juízo” (Jo 5.22). O único Mediador entre Deus e a humanidade
tornar-se-á também o Mediador do julgamento. Por conseguinte, Jesus
assentar-se-á sobre o trono. E tão grande será a sua majestade, que a terra e o
céu “fugirão”, não havendo mais para eles “lugar, no plano de Deus”. Isto
posto, abrir-se-á caminho para os novos céus e a nova terra.
Eis os que comparecerão diante do
grande trono branco: “os mortos, grandes e pequenos” (Ap 20.12). Quanto aos
justos, por haverem participado da primeira ressurreição, já terão corpos
imortais e incorruptíveis. Portanto, os mortos que estarão de pé, diante do
grande trono branco, para serem julgados, serão “os outros mortos” (Ap 20.5) que
não tomaram parte na primeira ressurreição por ocasião do arrebatamento.
Esses serão os “mortos ímpios”,
incluindo os que foram consumidos após o Milênio, por haverem seguido a
Satanás. Dizem alguns que os que sobreviverem à Grande Tribulação e
participarem do Milênio terão, juntamente com os que tiverem nascido neste
período, a oportunidade de aceitar a Cristo. E, quando do julgamento do trono
branco, apresentar-se-ão para receberem suas recompensas. A Bíblia, entretanto,
não diz nada disso. Somente os “mortos” aparecerão na segunda ressurreição, que
é a ressurreição para o julgamento (Jo 5.29). Os que forem salvos durante o Milênio,
provavelmente receberão novos corpos antes dos mil anos se passarem — talvez
após um período de provas.
No julgamento do grande trono
branco, livros serão abertos, para que os ímpios sejam julgados de acordo com
as suas obras. Então será aberto o Livro da Vida. Embora os ímpios venham a ser
julgados por seus feitos, a salvação não é concedida por meio das obras. Estas
servirão tão-somente para lhes evidenciar a incredulidade. Noutras palavras: o
Livro da Vida será aberto como testemunha de que eles, de fato, não se acham
entre os que, pela fé, receberam a Cristo Jesus como o seu Salvador, e devotaram-lhe
inteira obediência.
O julgamento do grande trono
branco estabelecerá o destino final dos ímpios. O período entre a eternidade
passada e a futura, a que chamamos tempo, é apenas um período de provação.
Nesse tão curto intervalo, todos temos oportunidade para escolher entre o bem e
o mal. Mas no mundo vindouro, não haverá mais qualquer oportunidade de mudança.
As decisões tomadas nesta vida serão irreversíveis na eternidade.
Precisamos tomar muito cuidado
com o nosso destino eterno, pois as Escrituras não ensinam o aniquilamento dos
ímpios, nem o estado destituído de mente no Nirvana conforme o querem os
budistas. Sim, não haverá segunda oportunidade! Eis a razão pela qual devemos
nos dedicar à evangelização. Como embaixadores de Cristo, não podemos permitir
que, os que se acham à nossa volta, pereçam no lago de fogo.
LAGO DE FOGO
Os que não tiverem os nomes
inscritos no Livro da Vida, serão lançados no lago de fogo, que é a segunda
morte. Na Bíblia, a morte com freqüência significa separação. A segunda morte,
pois, é a separação final entre a alma e Deus. Os ímpios perderão as glórias
dos novos céus e da nova terra.
Jesus referiu-se à punição final
dos ímpios como “trevas” (Mt 22.13). Isto implica, logicamente, na separação
final de Deus, pois Deus “é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 Jo 1.5).
Apocalipse 22.15 indica igualmente que os ímpios estarão “fora” não somente da
Nova Jerusalém mas também dos novos céus e da nova terra.
A morte e o hades também serão
lançados no lago do fogo. Noutras palavras: não terão eles parte na nova
criação: serão mergulhados na segunda morte, nas trevas exteriores. Dessa
maneira, o “último inimigo”, a morte, será para sempre destruído (1 Co 15.26).
Nos novos céus e na nova terra, não haverá mais lágrimas, nem morte. No lago de
fogo, porém, haverá lamentações e ranger de dentes (Mt 8.12; 13.49,50; Lc
13.28). Será um lugar pleno de remorso, amargura e frustração. Mesmo em todos
esses tormentos, o pecador continuará pecador. Somente o sangue de Jesus poderá
fazer do homem uma nova criatura. Hoje ainda há oportunidade.
Os que forem lançados no lago do
fogo “de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre” (Ap 20.10).
Judas 7 também fala da punição no fogo eterno. Todavia, há os que buscam dar outra
interpretação à palavra “eterno”, dizendo que ela significa “duradoura como a
nossa era”. Mas um pouco de conhecimento do grego resolve a questão. O vocábulo
grego aionios, traduzido por “eterno” ou “sempiterno”, é usado nas expressões
“vida eterna, “morte eterna” e “Deus eterno”. Estaríamos todos em dificuldades,
pois, se Deus durasse apenas por uma era. Outrossim, a Bíblia descreve as
chamas do julgamento eterno de maneira que não deixa qualquer dúvida. Por sua
própria natureza, o fogo da segunda morte é inextinguível (Mt 3.12; Lc 3.17). E
interminável; não tem fim.
Também deveríamos observar que a
promessa de vida, que Deus fez aos crentes fiéis, significa mais do que mera
existência. O dom da vida eterna traz bênçãos e a comunhão plena e eterna com
Deus e com Cristo, bem como a participação na glória vindoura. Portanto, a
segunda morte, como penalidade, não significa logicamente a mera perda da
existência. E a punição eterna e a separação perene de Deus. Não haverá mais
ocasião a Fe (incluindo a confiança), à esperança (incluindo suas bênçãos
contínuas) e ao amor.
Este há de permanecer
ininterruptamente com os que receberam a Cristo (1 Co 13.13)
Não é da vontade de Deus que
alguém pereça. Ele quer que todos cheguemos ao arrependimento (2 Pe 3.9). Visando
a salvação da humanidade, Deus providenciou-lhe salvação segura e certa em
Cristo Jesus. Mas cabe a cada um fazer a sua escolha.
Elaboração pelo:- Evangelista
Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de
Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Livro:- Doutrinas bíblicas
William W. Menzies – Stanley M. Horton
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