PADRÔES DE UM REAL AVIVAMENTO DO ESPÍRITO SANTO
Poucas palavras de nosso vocabulário pentecostal trazem o impacto emocional que sentimos ao ouvir a palavra avivamento.
Com sua menção, muitos de nós sentimos incômoda tensão entre almejar o que a igreja deve ser e trabalhar em sua atual realidade.
Por conseguinte, fazemos referência ao avivamento de modo geral em termos de igreja maior,
Redefinimo-la limitadamente para permitir uma auto-satisfação temporária.
Ou o relegamos a breves períodos de ênfase evangelística.
Não obstante ficamos vagamente insatisfeitos e ansiando por um novo despertar espiritual.
A melhor definição para a palavra avivamento é a seguinte:
“Avivamento é um estado espiritual no qual os crentes se chegam mais perto de Deus,
Arrependem-se e purificam-se de acordo com os padrões bíblicos de santidade,
São cheios com o Espírito Santo, esperam e experimentam manifestações sobrenaturais.
E cooperam juntos para glorificar a Deus, edificam-se uns aos outros e evangelizam os perdidos para Jesus Cristo” (Tg.4. 8-10; II Cr. 7. 14).
E bom lembrar que para a Igreja primitiva não havia necessidade de avivamento porque os crentes ainda estavam nas primicias de suas experiências.
O Dia de Pentecostes não foi um avivamento, mas o próprio nascimento da Igreja.
Entretanto, depois de uns 65 anos, João teve de escrever à Igreja em Efeso, que tinha abandonado o seu primeiro amor (Ap. 2. 1-5).
Após elogiar a Igreja em Efeso por causa de suas muitas qualidades boas,
O Senhor disse por João: “Tenho, porém, contra ti que deixaste ( o teu primeiro amor).
O verbo grego traduzido por “deixaste” significa “ir embora” ou “abandonar”.
Em seu começo a igreja em Éfeso estava fanaticamente chamejante por Cristo.
Quando Paulo impôs as mãos em seus primeiros crentes. “veio sobre eles o Espírito Santo;
E falavam línguas e profetizavam” (At. 19.6).
Foi tão poderoso o movimento de Deus em Efeso,
Que em dois anos “todos os que habitavam na Asia ouviram a palavra do Senhor Jesus,
Tanto judeus como gregos.
E Deus pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordinárias” (At. 19.10,11).
Em apenas dois anos evangelizaram toda a província da Asia Menor:
Demograficamente (“todos os que habitavam”, geograficamente (“na Asia”)
E etnicamente (‘tanto judeus como gregos’) .
Esse evangelismo penetrante foi acompanhando por “maravilhas extraordinárias” feitas por Deus “pelas mãos de Paulo”.
A obra de Deus foi tão eficaz, que os ourives de prata, que faziam imagens pagãs deram inicio a uma revolta e um periodo de perseguição contra os apostolos.
Assim era a igreja em Efeso, quando praticava “as primeiras obras”.
Com o passar dos anos, os efésios abandonaram o seu primeiro zelo em favor de um estilo mais moderado e menos confrontante,
Até que ficaram impossibilitados de passar sua paixão à geração seguinte.
O Senhor prescreveu uma tríplice solução para a igreja caída: (Ap. 2.5)
1. Lembre-se. A resposta à necessidade espiritual dos efésios caídos não estava em alguma nova tendência ou inovação,
Mas em voltar às suas experiências originais em Cristo.
Tinham de admitir sua condição e lembrar-se do seu primeiro estado.
As pessoas que tinham falado em línguas, profetizado e testemunhado sinais e maravilhas estavam ou velhas ou mortas,
E os mais jovens não tinham experimentado o que seus pais conheciam.
Temos de nos lembrar!
E esse olhar para trás coloca sobre nossos ombros novas
demandas por experiências pessoais com Deus.
2. Arrependa-se. O ato do arrependimento é a parte mais dificil em um avivamento.
Nossa expectativa é que a vinda de um despertamento espiritual seja como uma explosão de alegria,
enquanto que, na verdade, primeiro se manifesta com lágrimas de arrependimento ( Jl. 2.12, 13 ).
Se faz necessário hoje em dia que admitamos que nossa falta de avivamento é pecado e não só isso,
como também, reconhecer que uma igreja não avivada é uma igreja caída
Até que lidemos com esses assuntos e peçamos perdão pelos
nossos pecados, não veremos avivamento algum.
3. Repita. Como se não bastasse lembrar-se e arrepender-se, o Senhor acresceu:
“E pratica as primeiras obras”.
Não era suficiente lembrar os velhos e bons tempos ou mesmo pedir perdão por haver caído.
Os efésios tinham de voltar ao que eram a fazer o que faziam.
Mais uma vez, deviam falar em outras línguas e profetizar.
Tinham de voltar a intensidade abrasadora da fé,
Disseminar novamente o evangelho por toda a sua região.
E experimentar outra vez os sinais e maravilhas da cura divina, da libertação e de outros milagres.
Essas características bíblicas voltarão novamente à igreja que se lembrar,
Se arrepender e repetir suas primeiras obras.
O fato é que se a igreja de Efeso não se lembrasse,
Não se arrependesse e não voltasse à prática das primeiras obras,
O Senhor subitamente apareceria e retiraria a sua unção!
Amém
Foi neste monte que Jesus consumou a sua obra, morrendo pelo mundo.
Foi neste monte que nós, mesmo sem merecer, recebemos o direito de nos tornarmos filhos de Deus!
Muito obrigado, Senhor Jesus.
No monte do Calvário há redenção, há perdão, há vida para todos os que aceitarem este sacrifício de Jesus Cristo, o Filho de Deus, por nós!
Suba para o monte. Fuja para o monte, para que não morra!
No monte do Senhor a Sacrifícios diários contra os desejos da nossa carne.
Lá você encontrará forças e providências para você sacrificar aquilo que te prende.
No monte do Senhor há revelação, há poder, há vitória!
A Vitória é nossa, pelo Sangue de Jesus Cristo derramado lá no monte!
Jesus Cristo te Ama! Suba ao monte! Ele está te esperando lá!
“Elevo os olhos para os montes; de onde virá o meu socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o Céu e a Terra.”
Salmos 121:1-2
Amém!
A época da evangelização em massa ainda não passou.
Embora não seja a mais eficiente na contribuição para o crescimento da igreja,
É um instrumento muito eficaz na promoção da evangelização e na comunicação do evangelho a grande auditório.
A Igreja em Jerusalém surgiu em conseqüência de evangelização em massa ( At.2 ).
EVANGELISMO PESSOAL
Toda evangelização é , em última análise, pessoal, com o arauto clamando para uma alma perdida,
Seja face a face, seja numa multidão.
A pessoa atende ao Evangelho na privacidade de sua alma, na singularidade do momento em que o Espírito Santo levanta o véu,
Permitindo que ela veja a glória do Evangelho.
No sentido mais estrito, porém, a evangelização pessoal é o esforço de uma pessoa no sentido de levar outro indivíduo a Cristo.
E André encontrando Simão Pedro ( Jo 1.40,42). Filipe encontrando Natanael (Jo. 1: 45).
Jesus encontrando Nicodemos-(Jo:3:l-5)- e- depois-a mulher samaritana junto ao poço (Jo.4.7-l5).
A evangelização pessoal era o trabalho contínuo da Igreja primitiva, em que seguiam pregando Jesus diariamente, de casa em casa (At. 5.42).
As primeiras testemunhas de Cristo eram conhecidas:
Pela capacidade de se envolver em batalhas pessoais para levar alma a crer em Cristo (At.8.26-39; 20. 20).
ETIÓPIA - Povoada por descendentes de Cuxe (cf Gn 10. 6), a Etiópia bíblica ( em grego, Aithiõps, ‘rosto queimado’, cf. Jr. 13. 23)
Fazia parte do reino da Núbia, e estendia-se desde Aswan para o sul, até a junção do Nilo perto da moderna cidade de Cartum.
Invadida nos tempos pré-históricos pelos camitas da Asia, o pais da Etiópia foi dominado pelo Egito por quase quinhentos anos,
Começando pela XVIII - Dinastia (cerca de
E foi governada por um vice-rei ( Filho Rei de Cuxe ) que governa o império africano, Regeria as minas do ouro da Núbia.
Durante o seculo IX a . C. os etíopes, cuja capital era Napata, perto da Quarta catarata, ocuparam-se em pelo menos uma incursão contra a Palestina,
Somente para serem derrotados às mãos de Asa ( II Cr. 14. 9- 15 ).
O climax da Etiópia começou em cerca de
E se tornou o primeiro conquistador daquela terra em um milênio.
Durante cerca de sessenta anos governantes etíopes (XXV a Dinastia)
Controlaram o vale do rio Nilo.
Um deles, Tiraca, parece Ter sido aliado de Ezequias e tentou fazer estacar a invasão de Senaqueribe ( II Rs. 19.9; Is. 37.9 ).
No livro do profeta Naum ( Na. 3.9 ) o profeta faz alusão à glória desse período.
Porém, as invasões por parte de Esar-Hadom e Assurbanípal reduziram o reino etíope-egípcio
A uma posição tributária; a uma destruição de Tebas (cerca de
Provocou eclipse total, cumprindo o simbolismo profético de Isaías (Is. 20.2-6)
Tropas etíopes combateram em vão no exercito de Faraó-Neco em Carquemis (
A conquista do Egito por Cambises abarcou a Etiópia no domínio persa; Et. 1.1: 8.9
Nomeia a Etiópia como a mais remota província persa a o sudeste,
Enquanto os escritores bíblicos algumas vezes usam-na para simbolizar a extensão sem limites da soberania de Deus ( Sl.87.4; Ez.30,4 e segs.; Am. 9.7; Sf 2.12).
‘Além dos rios da Etiópia” ( Is.18.1; Sf. 3.10 )
Talvez seja a expresão referente ao norte da Abissínia,
Onde colonos judeus aparentemente se haviam estabelecido juntamente com outros povos semíticos vindos do sul da Arábia (II Cr.21.16).
Em At, 8.27, a Etiópia é antes o reino nilótico de Candace, que governava em Meroé,
Para onde a capital havia sido transferida durante o período persa.
Os etíopes modernos (abissínios) se apropriaram das referências bíblicas
À Etiópia e consideram a conversão do eunuco etíope como um cumprimento de Sl. 68.31.
EUNUCO — O sentido primário é oficial da côrte’.
No hebraico se percebe um sentido secundário, a saber, um ‘castrado’, um eunuco no sentido moderno.
Segundo o historiador Heródoto, nos países orientais os eunucos eram reputados especialmente dignos de confiança em todos os pontos.
Tais pessoas eram freqüentemente empregadas pelos governantes orientais como oficiais da casa.
Em Mateus 19.12, três classes de eunucos são mencionados:
Os que já nascem eunucos
b) Os feitos por mãos humanas
c) Os eunucos espirituais
Esta última classe, inclui todos aqueles que sacrificaram seus desejos legítimos e naturais por amor ao Reino do Céu.
O Judaísmo conhecia apenas duas classes de eunucos:
Os feitos pelo homem e os naturais por naturais entende-se que são aqueles que o são desde o seu nascimento).
CANDACE — Era título hereditário das rainhas da Etiópia.
Esse título era muito parecido com ao de “Faraó”, não sendo, portanto nome próprio.
A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO
No primeiro tópico em estudo, fizemos uma abordagem sobre o Espírito Santo,
E ao fazê-la, tece uma pequena consideração sobre a personalidade do Espírito Santo.
No comentário afirmamos: “O Espírito Santo — uma pessoa”, justificando:
“E disse o Espírito a Filipe” , acrescentando ainda “O Espírito fala e ordena”.
Partindo desse pressuposto trago aqui algumas considerações sobre essa doutrina tão importante; vejamos:
O Espírito Santo é uma pessoa ou é apenas uma influência?
Muitas vezes descreve-se o Espírito duma maneira impessoal.
Como o Sopro que preenche, a Unção que unge, o Fogo que ilumina e aquece, a Água que é derramada e o Dom do qual todos participam.
Contudo, esses nomes são meramente descrições das Suas operações.
Descreve-se o Espírito Santo duma maneira que deixa dúvida quanto à Sua personalidade.
Ele exerce os atributos de personalidade, Ele tem:
MENTE - (Rm. &27)
VONTADE - (1 Co 12: ll )
SENTIMENTO - ( Ef. 4.30 )
Atividades pessoais lhe são atribuidas:
ELE REVELA — ( II Pe, 1.21 )
ELE ENSINA — ( Jo, 14.26 )
ELE CLAMA — (GL 4.6 )
ELE INTERCEDE - ( Rm. 8.26 )
ELE FALA — ( Ap.2.7 )
ELE ORDENA - ( At.16: 6,7 )
ELE TESTIFICA — ( Jo. 15.26 )
ELE PODE SER ENTRISTECIDO - ( Ef 4: 30 )
CONTRA ELE SE PODE MENTIR - ( At. 5.3 )
CONTRA ELE SE PODE BLASFEMAR - ( Mt. 12.31,32 )
A personalidade é indicada pelo fato de que Se manifestou em forma visível de pomba (Mt 3.16)
E pelo fato de que Ele se distingue dos Seus dons (1 Co. 12.11).
Alguns talvez tenham negado a personalidade do Espírito Santo porque é descrito como tendo corpo ou forma.
Mas a personalidade e a forma corpórea (tomar corpo) devem ser distinguidas.
A personalidade é aquilo que é dotado de inteligência., sentimento e vontade
Essa nâo requer necessariamente um corpo.
Além disso, a falta duma forma definida não é argumento contra a realidade
O vento, por exemplo, é real apesar de não possuir forma ( Jo. 3.8 ).
É o Espírito Santo uma personalidade distinta de Deus? Sim;
O Espirito procede de Deus, é enviado de Deus, é o Dom de Deus aos homens.
No entanto o Espírito não é ;independente de Deus.
Ele sempre representa o único Deus operando nas esferas do pensamento, da vontade e da atividade.
O fato do Espírito Santo poder ser um com Deus e ao mesmo tempo ser distinto de
é parte do grande mistério da Trindade e mistério não se explica, mistério se aceita pela fé.
AMÉM
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