terça-feira, 27 de julho de 2010

Não sejas demasiadamente justo

“Não sejas demasiadamente justo”

A BIBLIA TEM A RESPOSTA

“O que significa as palavras de Salomão ‘Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo?’ (Ec 7.16,17)?”

Analisemos essas recomendações divinas ponto a ponto.

1) “Não sejas demasiadamente justo”. Ser “demasiadamente justo” é o que chamamos popularmente no Brasil de “ser santarrão”, algo bem diferente de ser santo. Essa recomendação divina que aqui está em foco fala do equilíbrio que deve existir nas pessoas e nas coisas. Tanto a vida humana como a espiritual são uma seqüência: quem se atrasa, fica; quem se adianta, passa. A orientação divina mostra o lado ideal da vida, apontando o caminho correto do viver humano, quando diz: “Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda”, Is 30.21b.

Jesus comparou Sua Igreja ao sal e à luz: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, ser pisado pelos homens”, Mt 5.13. Com tais figuras, o Senhor mostra-nos o modelo ideal da vida, O sal é considerado como dotado de uma propriedade distinta e importante, ou seja, a de conservar ou condimentar. Jesus, quando falou sobre isso, falou com conhecimento de causa, e advertiu: “Tende sal em vós mesmos”, Mc 9.50. A Igreja do Senhor é comparada a “verdadeiro sal” porque, do ponto de vista divino de observação, é o que ela é. O sal fala também do sabor da graça divina que tem a Igreja. Somente reclamamos dos alimentos de que contém sal quando ele está insípido ou salgado demais. Na dosagem certa, que significa equilíbrio, não há reclamação. Assim, o sal fala de equilíbrio: de menos, não apresenta sabor; de mais, pode matar.

A luz na medida certa é benéfica; de mais, cega. Tem cristão que tudo o que faz é com exagero. Por exemplo: a oração é uma bênção, mas há cristãos que só oram, não fazem mais nada. Falar é bom, mas há outros que falam demais, como falam. Jejuar é bom, mas há quem queira jejuar como Moisés, Elias e Jesus. E ainda quer que todo mundo seja como ele (ou ela)! Pedro recomendou a todos os santos a linha do equilíbrio, quando disse: “Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”, 2 Pe 3.18. O equilíbrio deve estar pré sente em todos os aspectos de nossa vida.

Há pessoas que só enveredam para um lado das coisas e desprezam o outro lado que faz a complementação. Freqüentam Círculo de Oração, vigília, culto de libertação, dentre outros, e desprezam Escola Dominical, Culto de Doutrina, reunião de obreiros, ensino teológico e outras coisas do gênero. Assim, sem perceberem, estão enveredando para o lado esquerdo do caminho — o do fanatismo.

Outras já fazem um sentido inverso e enveredam para o lado direito do caminho — o da teoria. Jesus nos advertiu que fôssemos equilibrados: “Deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas”, Mt 23.23b.

2) “Não sejas demasiadamente sábio”. Trata-se de tornar-se escravo da sabedoria. Quem é assim anda estressado, cansado e revoltado. “Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento, aumenta em dor”, Ec 1.18. Salomão ensina que a sabedoria deve ser buscada em sentido racional. Mas há pessoas que criaram psicose aguda pelos estudos, seguida de estresse, depressão e loucura; e como conseqüência, às vezes, o suicídio. E importante que sejamos sábios, contudo dentro dos nossos limites de racionalidade, para que não cheguemos ao patamar da irracionalidade.

Quanto a não ser “demasiadamente ímpio”, fala de não sermos bobos, mas também não sermos cruéis. Ímpio é aquele que não tem piedade, que se deleita em fazer o mal e prejudicar a si mesmo e aos outros. Nos dois primeiros casos, que envolvem o justo e o sábio, a pessoa pode se destruir pelo excesso.

Severino Pedro da Silva é pastor na AD em Belenzinho, São Paulo

(SP); escritor e membro da Casa de Letras Emílio Conde.

A AUTENTICIDADE DA PROFECIA

A AUTENTICIDADE DA PROFECIA

"E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade"

(Mq 5.2).

VERDADE PRÁTICA

A autenticidade da profecia bíblica pode ser averiguada através de sua precisão e cumprimento fiel e insofismável.

OBJETIVOS

· Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

· Identificar a autenticidade da profecia bíblica na história

· Explicar as lições doutrinárias do sacrifício de Cristo.

· Reconhecer que Deus é o Senhor da história humana.

INTRODUÇÃO

O cumprimento das inúmeras profecias bíblicas a respeito dos reis Nabucodonosor, Ciro e Alexandre - o Grande, das nações do Egito, Assíria e Babilônia, das cidades de Tiro e Sidom e especificamente acerca de Israel e Jerusalém, constitui-se uma prova incontestável da origem, inspiração e autenticidade divinas dos oráculos dos antigos profetas hebreus. Isso sem falar no tema principal das profecias veterotestamentárias - o Senhor Jesus Cristo, em seus dois adventos - do qual uma grande parte teve cumprimento na vida, obra e ministério terreno do Filho de Deus. Devido à relevância de tal assunto, nessa lição nos deteremos a analisar as profecias messiânicas registradas em Isaías 53.

Nota-se que todas as profecias mesmo preditas há muitos anos antes de acontecerem foram específicas e tiveram suas realizações completas, pois eram profecias autenticas.

I. O DESPREZO DO SENHOR

1. A apresentação do Senhor. Na realidade, a conhecidíssima profecia de Isaías 53, inicia-se no capítulo anterior, em que o profeta apresenta o Servo do Senhor da seguinte forma: "Eis que o meu servo operará com prudência" (52.13). O Novo Testamento confirma terminantemente que o mais messiânico dos profetas está, incontestavelmente, falando do Senhor Jesus Cristo. Trata-se, portanto, de uma genuína e autêntica mensagem profética da parte do Senhor Deus (At 8.28-35).

Jesus é o Messias-Servo que se sujeitou à morte e humilhação para salvar toda a humanidade, foi obediente até o fim e cumpriu a missão para qual foi designado.

2. A mensagem do Senhor. Uma das singularidades do ministério de Nosso Senhor Jesus Cristo foi exatamente o teor de sua mensagem (Jo 7.46). Não obstante, o capítulo 53 inicia já com a pergunta: "Quem deu crédito à nossa pregação?" (v.1), demonstrando que a prédica do Messias seria rejeitada. É contraditório entender o fato de que apesar dos milagres extraordinários operados pelo Filho de Deus e de sua pregação repleta de autoridade e poder, muitos não criam nEle (Jo 12.37,38; Rm 10.16). Até mesmo os de sua casa não compreenderam o seu ministério (Mc 3.21; Jo 7.5).

Esta profecia é espantosa! Quem poderia acreditar que Deus escolheria um servo humilde e sofredor para salvar um mundo, e não um glorioso rei? Essa idéia contraria o orgulho e a forma de pensar dos seres humanos. Muitas vezes Deus opera através de meios que não esperamos. A força do Messias é revelada por sua humildade, sofrimento e misericórdia.

3. A aparência e a rejeição do Senhor. Não há como saber os traços físicos de Jesus, mas é bem possível que a sua aparência física contrarie a de todos os filmes já produzidos, pois a palavra profética declara que "nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos" (v.2b). A rejeição do Senhor foi tão grande que se iniciou ainda em seu nascimento! Não havia espaço adequado para o nascimento do Filho de Deus em Belém e, por isso, sua mãe deu-o à luz em uma manjedoura (Lc 2.7). Em Isaías 53, duas vezes o versículo três afirma que Ele era "desprezado" e termina dizendo: "não fizemos dele caso algum". Tal descortesia cumpre-se de forma notória nos Evangelhos (Jo 1.10,11).

Não havia nada de belo ou majestoso na aparência física de Jesus. Israel menosprezaria a sua importância, julgando-o como um homem comum. Embora o grande números de seus seguidores não fosse atraído pela sua aparência, Jesus traria a cura e salvação. Muitos enganam-se em relação à importância da vida e obra do Senhor Jesus Cristo. Tais pessoas necessitam de que os cristãos fiéis lhes mostrem a extraordinária natureza de Jesus.

Em nenhuma outra parte do AT se profetiza tão clara e plenamente, como neste capítulo, que Cristo deveria sofrer em seguida entrar em sua glória. Porém, nesta data poucos discernem ou reconhecem o poder divino que acompanha a Palavra. Os pecadores desprezam a notícia mais importante e autêntica da salvação através do Filho de Deus.

A vil condição a que se submeteu, e a sua manifestação ao mundo não concorda com as idéias messiânicas que os judeus haviam formado. :Esperava-se que Ele viesse com pompa, ao invés disso cresceu como uma planta, silenciosa e inadvertidamente.Ele nada tinha da glória que alguém houvesse pensado encontrar nEle. Toda a sua vida foi externamente humilde e penosa. Feito pecado por nós, viveu a senença pela qual expôs o pecado. Os corações carnais não contemplam nada que os interesse no Senhor. Mesmo por muitos de seu povo continua sendo desprezado e rejeitado em relação à sua doutrina e à sua autoridade!

SINÓPSE DO TÓPICO (1)

A autenticidade profética é reconhecida mediante o cumprimento das profecias veterotestamentárias relativas à apresentação, aparência, rejeição e mensagem do Senhor.

II. A PAIXÃO E A MORTE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

1. O sofrimento sem igual de Jesus. Apesar de todo o desprezo sofrido por Nosso Senhor Jesus Cristo ao longo de sua vida terrena, os seus últimos dias, iniciados no Getsêmani, onde a sua agonia foi de tal intensidade que o fez suar gotas de sangue (Lc 22.44), foram de um sofrimento indescritível. E o que Ele padeceu a partir de sua prisão? É exatamente assim que o profeta Isaías descreve o Senhor: Ele era um "homem de dores" (v.3) e que "foi oprimido" (v.7). Isaías apresenta-o também como um homem impecável e perfeito em tudo, "porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca" (v.9). O apóstolo Pedro, que conviveu com Jesus cerca de três anos, confirma essa profecia (1 Pe 2.22). Sim, Jesus foi "cortado da terra dos viventes" (v.8) como um criminoso e malfeitor.

Cristo experimentou “hematose”, ou seja suou sangue. Cada poro do seu corpo se tornou numa ferida enquanto ele agonizou por nossas batalhas e provas. Através do sofrimento dEle muitos seriam perdoados, remidos e curados. Seu sofrimento também o levaria à sua exaltação e glória.

“Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados”. Hb 10: 14

2. O silêncio de Jesus. O profeta compara o Filho de Deus em seu julgamento e morte ao cordeiro levado ao matadouro e à ovelha muda diante de seus tosquiadores: Ele "não abriu a sua boca" (v.7). Assim agiu o Senhor diante do sumo sacerdote no Sinédrio (Mt 26.63) e perante Pôncio Pilatos (Mt 27.12,14). O profeta, pelo Espírito, certamente via as cenas desses interrogatórios. Portanto, o fato de Jesus não ter cometido nenhum delito e de as acusações sobre Ele não terem sido provadas demonstram a total arbitrariedade do julgamento do Mestre, realçando o fracasso da justiça humana.

No AT, as pessoas ofereciam por seus pecados sacrifícios de animais. Aqui o imaculadoServo do Senhor oferece a si mesmo pelos nossos pecados. Ele é o cordeiro, oferecido pelos pecados da humanidade. O Messias sofreu por nós, suportando os nossos pecados, para que nos tornássemos aceitáveis a Deus. O que podemos dizer diante de tanto amor? Como responderemos a ele?

“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” Jo 1:29

“E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra. E veio, e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono. E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares, Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças. E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre. E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre.” Ap 5:6-14

3. A crucificação e a sepultura de Jesus (v.9). Isaías anuncia de antemão que o Senhor Jesus Cristo "foi contado com os transgressores", e reafirma a verdade de que Ele carregou nossos pecados. Os Evangelhos relatam que Jesus foi crucificado entre dois salteadores (Mt 27.38; Mc 15.27,28), mostrando, assim, a autenticidade da profecia bíblica. Note que as palavras de Cristo no alto da cruz: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23.34), foram também preditas por Isaías, quando o profeta diz que o Messias "pelos transgressores intercedeu" (v.12).

A análise profética fica mais interessante e rica, quando Isaías prediz que a "sepultura" de Jesus foi colocada entre a dos "ímpios" (v.9). Isso significa que os opositores de Jesus queriam dar-lhe um sepultamento vergonhoso e vil como o de um criminoso. Tal coisa era considerada opróbrio em Israel (Is 14.19). Porém, o plano deles falhou, pois o profeta diz que o Mestre Jesus foi contado "com o rico, na sua morte" (v.9). Ou seja: o Filho de Deus foi enterrado honrada e dignamente. Os Evangelhos, confirmando Isaías, revelam que um homem rico, chamado José, da cidade de Arimatéia, cedeu um túmulo novo, cinzelado na rocha, para que neste fosse posto o corpo do Mestre (Mt 27.57,58,60).

Como Cristo nos amou! Nós não o colocamos em nosso lugar; Ele mesmo se colocou. Assim, tirou o pecado do mundo ao leve-lo sobe si . Subemeteu –se à morte, o que para nós é o pagamento do pecado.

Observe isto na graça de seu estado de exaltção. Cristo não encarrega nenhum outro de cuidar de sua família. Os propósitos de Cristo se realizarão, e prosperará aquilo que for empreendido, conforme o beneplácito e Deus. Ele se ocupará de cimpri-lo na conversão e salvação dos pecadores. Há muitos a quem Cristo justifica, pelos quais deu a sua vida como resgate. Pela fé somos justificados, Deus é ainda mais glorificado, a livre graça é promovida, o ego é abatido e a nossa felicidade é assegurada. Devemos conhecê-loe crer naquEle que levou os nossos pecados e nos salvou de sermos submergidos debaixo da carga, levando-a sobre si. O pecado e satanás, a morte e o inferno, o mundo e a carne, são os poderosos inimigos que Ele venceu. Certamente o Redentor possuíra aquilo que o Pai preparou para Ele. Quandolevou cativo o cativeiro, recebeu dons para dar aos homens. Enquanto examinamos os sofrimentos do Filho de Deus, lembremos de nossa longa lista de transgressões e consideremos-lhe sofrendo sb o peso de nossa culpa. Aqui se lança um fundamento firme sobre o qual o pecador temeroso pode descansar a sua alma. Nós somos a aquisição de seu sangue, e as obras de valos de sua graça; por isto Ele intercede continuamente, e prevalece desruindo as obras do Diabo.

SINÓPSE DO TÓPICO (2)

A autenticidade profética é reconhecida mediante o cumprimento das profecias veterotestamentárias relativas à paixão e sofrimento de Cristo

III. LIÇÕES DOUTRINÁRIAS DO SACRIFÍCIO DE CRISTO

1. As nossas dores e as nossas enfermidades. O profeta, além de preanunciar detalhes da vida e do sofrimento do Messias, também destacou grandes doutrinas oriundas da morte expiatória de Cristo. Um dos maiores ensinamentos é a vicariedade de seu sacrifício. Isto é, Ele padeceu em nosso lugar, tomando sobre si "as nossas enfermidades e as nossas dores" (v.4). A expiação que o Filho de Deus nos propicia abrange, além da cura física, a espiritual (v.5), conforme atestamos pela leitura do Novo Testamento (Mt 8.17; 1 Pe 2.24).

Foi por nossos pecados e em nosso lugar que Jesus sofreu. Todos temos pecado e caído estamos da glória de Deus, e por nossos maus caminhos merecemos todos os castigos e dores, até mesmo os mais severos. Quando lançamos os nossos pecados sbre Cristo, somos salvos da ruína à qual seríamos submetidos por causa do pecado. Esta expiação foi feita por nossos pecados, e é o único caminho de salvação. Os nossos pecados foram os espinhos na cabeça de Cristo, os cravos em suas mãos e pés, a lança que o feriu. Foi entregue à morte por nossas ofensas. Por seus sofrimentos adquiriu para nós o Espírito e graça de Deus para motificar as nossas corrupçõe, que são as enfermidades da nossa lma Suportamos os nossos sofrimentos mais leves, pois somos ensinados a considerar todas as coisas como perda por amor a Ele, e a amar àquEle que nos amou primeiro. Ele nos curou de todas a enfermidades.

2. Os nossos pecados. Jesus sofreu não por ter cometido pecado, mas porque agradou a Deus "moê-lo, fazendo-o enfermar", colocando a sua "alma [...] por expiação do pecado" (v.10). Essa foi a vontade de Deus: que o justo sofresse pelo pecador (vv.10,11b). O profeta mostra tratar-se, como já foi dito, de uma morte vicária (Rm 3.25; 5.18,19; 2 Co 5.21).

Quando assistimos um filme impactante como a paixão de Cristo esquecemos que por mais recursos cinematográficos que o diretor tenha uma coisa ele não pode representar que foi o rosto transfigurado de Cristo pelos pecados de toda a humanidade. Muitos de nós não reconhecem o valor do sacrifício do calvário, mais ali a aliança entre Deus e os homens foi refeita pelo Cordeiro Pascoal de Deus.

3. A humildade e o amor de Jesus Cristo. É digno de destaque o fato de o Senhor Jesus Cristo ter se despido de toda a sua glória para tornar-se como um de nós (Fp 2.3-11). Tal humildade e amor benevolente servem-nos de exemplo para que possamos agir da mesma forma em relação aos nossos semelhantes (Jo 3.16; 1 Jo 3.16).

Ensinamentos de Jesus sobre a humildade.

Lucas – 22: 24 à 26 – “E houve também entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior. E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve.” (Mateus – 20: 25 a 228).

Neste mundo, os que exercem autoridade e domínio são considerados grandes e poderosos, acima dos demais.

No Reino de Deus : A grandeza não será medida pelo domínio ao serviço do próximo, mas é pela dedicação das pessoas ao serviço do próximo; conforme a revelação de Cristo.

João - 13:34 – “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.” (1 CORÍNTIOS – 13)

Os primeiros neste mundo são aqueles que, por causa das suas posses, educação, e o nível social, ou talentos são estimados pelo mundo e às vezes até mesmo pela Igreja.

Jesus diz que a verdadeira grandeza do ser humano, é uma questão do nosso “ser interior”. São vistas pela expressão da sua fé e seu amor a Cristo em humildade, no desejo de servir a Deus, quanto ao próximo disposto a ser considerado o menor, menos importante no Reino de Deus.

Filipenses – 2: 3,4,5 - “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.”

Temos que ser grande na fé, no caráter santo, na sabedoria, no autodomínio, na ciência e no amor. Trata-se de sermos grandes em Cristo que amou a justiça e aborreceu a iniqüidade.(Hebreus -1: 9).

Por isso, que aos olhos de Deus, os maiores no seu Reino são aqueles que são consagrados a sua “Palavra” com temor, lealdade, dedicação e amor naquilo que faz.

“ Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade.”

A humildade: O homem caído não tem humildade e nem modéstia. A Palavra de Deus quer do ser humano a humildade como simples crianças. Por causa das nossas fraquezas e dos nossos pecados, precisamos ser dependente de Deus, para o nosso valor e nossa frutificação. Não podemos realizar nada de valor permanente sem ajuda de Deus e do nosso próximo.

João – 15:4,5 –“Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.”

A presença de Deus acompanha aqueles que andam em humildade. Isaías – 57: 15 – “Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na Eternidade, e cujo nome é Santo: Num Alto e Santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos.”

Miquéias - 6:8 –“Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o SENHOR pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus? A maior graça é dada aos humildes. Deus resiste aos soberbos- Tiago – 4:6 – Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.”

1Pedro – 5:5,6 – “Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte.”

Os mais zelosos filhos de Deus servem “ao Senhor com toda a humildade. (Atos - 20:19 – Romanos - 12:13). O Oposto da humildade é a soberba.

“Soberba: Orgulho excessivo; importância da auto-estima da pessoa que confia no seu próprio mérito, espírito de superioridade, arrogância manifestada por meio de ações, modos e palavras. (Isaías – 13.11; Judas - 1.16).”Tendência inevitável da natureza humana e do mundo. Na soberba, não há humildade. (Isaías - 14: 13,14; – Ezequiel - 28: 17,18,19; -1 Timóteo - 6: 17,18,19).

SINÓPSE DO TÓPICO (3)

As lições doutrinárias do sacrifício de Cristo abrangem nossas dores, enfermidades, nossos pecados, a humildade e o amor de Jesus Cristo.

CONCLUSÃO

Há abundantes evidências em o Novo Testamento sobre o fiel cumprimento de Isaías 53. A Teologia Sistemática (CPAD) de Stanley Horton, na página 91, informa que o professor americano Peter W. Stoner examinou oito profecias sobre Jesus, no Antigo Testamento, e concluiu que na vida de uma pessoa, a probabilidade dos oito casos serem coincidências é de 1 em 1017, ou seja, 1 em cem quatrilhões (100.000.000.000.000.000).

A única explicação racional para o fiel cumprimento das profecias da Bíblia é que Deus tudo revelou aos seus profetas. Não se trata, portanto, de manipulações humanas. As profecias messiânicas já cumpridas mostram-nos a autenticidade da Bíblia e advertem-nos de que as profecias escatológicas também se cumprirão.

Devemos então cada vez mais calcar nossa fé neste livro admirável que é a Bíblia sagrada a Palavra de Deus, escrita num período maior que 1.400 anos, por vários autores e não se contradiz. A igreja deve caminhar imaculada e sem manchas como uma noiva que espera pelo seu noivo para juntos passarem a eternidade.

Num mundo tão abarrotado por tantas crendices e misticismos devemos firmar nossa fé no Senhor Jesus nos dedicando a um estudo sistemático da Palavra aguardando assim firmes o arrebatamento.

OUTROS COMENTÁRIOS:

ANÁLISE LÉXICO-SINTÁTICA DE ISAIAS 53:11

Por: Jorge Schemes

Primeiramente é interessante considerar várias versões do texto sagrado para que tenhamos uma idéia geral de seu sentido básico.

"Depois de tanta aflição verá a luz, e ficará satisfeito. Com seu conhecimento meu servo justo justificará a muitos, e levará as iniqüidades deles" (Versão de N.R.V.).
"Pelas fadigas de sua alma verá a luz e se contentará. Por suas desfeitas justificará meu servo a muitos e as culpas deles ele suportará" (Bíblia de Jerusalém – Edição Espanhola).

"Verá o fruto do trabalho de sua alma e ficará satisfeito: com seu conhecimento meu justo servo justificará a muitos, pois ele mesmo carregará com suas iniqüidades". (Santa bíblia, Versão Moderna, Sociedade Bíblica Americana).

"Depois de tanta aflição ele verá a luz, e ficará satisfeito ao sabê-lo, o justo servo do Senhor libertará a muitos, pois carregará a maldade deles". (Versão Popular da Bíblia em Espanhol – Dios Habla Hoy).

"Livrada a sua alma dos tormentos verá, e o que verá satisfará a sua alma e seus desejos, o Justo, meu servo, justificará a muitos, e carregará com as iniqüidades deles". (Sagrada Bíblia, Biblioteca de Autores Cristãos).

"Verá o fruto das preocupações de sua alma e ficará saciado. Este mesmo justo, meu servo, diz o Senhor, justificará a muitos com sua doutrina e pregação, e carregará sobre si os pecados deles". (Bíblia Sagrada Versão Catelhana de Félix Torres Amat – Revista Católica).

"Ele verá o fruto das fadigas de sua alma, ele estará completamente satisfeito. Por seu conhecimento meu servo justo justificará a muitos, e ele levará os pecados deles". (Minha Versão baseada em: The Interlinear Hebrew/Greek English Bible, Vol. 3).

Minha Versão em Hebraico em transliteração da Bíblia Hebraica (Isaias 53:11):

"ME AMAL NAPESHO YIRE ET YISEBO BEDA ETTO YASEDDYK ABEDDY LORABBYM WA AONOTAM HU YISEBBEL".

Faremos uma análise das palavras AMAL = trabalho; e EVED = servo.

AMAL (trabalho) – É uma palavra que significa trabalho mas com os olhos na sua dificuldade. É trabalhar duramente com demasiado esforço. É o esforço de trabalhar suas mãos para terminar uma tarefa, mas sempre com uma atenção particular nas dificuldades. AMAL tem o significado do ato em si mesmo, mas também é o resultado do ato; que neste caso é o fruto ou produto do trabalho. O servo do Senhor não teria que sofrer por nada ou de graça, mas haveria uma recompensa por seu esforço.

Os cantos do servo são uma seqüência e há uma progressão que leva ao clímax em Isaias 52:13-53:12; no quarto canto do servo. Parece que o trabalho do servo é sem resultado, mas ele espera em Deus sua recompensa; é isso o que indica a palavra AMAL. Como exemplo temos a experiência de Jesus quando estava sofrendo na cruz e não havia ninguém que estivesse crendo nele, mas um dos ladrões foi sem dúvida o primeiro fruto do trabalho do Messias (Cf. Luc. 23:39-42).

Sem dúvidas Jesus Cristo "trabalhou tendo os seus olhos fixos não apenas nas dificuldades, mas também, e muito mais nos resultados". (Cf. Mat. 26:36-46). Quando no Getsemâni sua humanidade reinou por um momento diante do sofrimento, mas com os olhos cheios de amor ele olhou ao futuro e viu os resultados de seu esforço, ele viu a cada um de nós.

EVED (servo) – Em Isaias a palavra, servo, aparece 61 vezes e desta 53 vezes ela está relacionada com YHWH, ou seja, "servo de Yahweh". A raiz da palavra pode também ser traduzida como escravo. Além disso, a palavra servo está determinada em seu sentido como conceito oposto (ADON) Senhor. Como conceito relacional, EVED adquire seu pleno significado, ou seja: servo subalterno, súdito, ministro.

Que um homem se denomine como servo de Deus, ou se chame servidor de Deus no AT é conseqüência natural da concepção de Deus como Senhor. A associação primária da palavra EVED não é a de estar submetido, mas a de pertencer ao Senhor e estar protegido por ele. A única diferença essencial na relação do servo entre os homens e entre o homem e Deus consiste em que o servo de um homem pode significar também uma gravíssima diminuição da existência, enquanto que ser servo de Deus significa sempre ter um bom Senhor. Nunca pode significar escravidão em sentido negativo.

Mais especificamente o significado de servo de YHWH nos cantos do servo de Deus (Isaias 42:1-53:12) só é possível esclarecer pelo conjunto dos textos. O sofrimento do servo (52:13-53:12) está estreitamente ligado com a atuação de Deus na história humana. Há comentaristas que sugerem que o servo de Deus descrito na perícopa é Ciro, ou Zorobabel ou mesmo o próprio Israel. Mas, temos de considerar que no texto o profeta fala claramente do servo como uma figura distinta de Ciro, Zorababel e Israel. O servo é retratado como uma figura individual, e além disso devemos considerar que ao ter fracassado o serviço de Israel a Deus, o próprio Deus se encarrega de eliminar o pecado do povo. Através de seu serviço atua YHWH como confirma o texto de Isaias 52:13-53:12.

De acordo com muitos comentaristas, muito se tem escrito sobre a identificação do servo do Senhor apresentado em Isaías 40-55; ainda que a expressão ocorra apenas em Isaías 42:19. Uma ampla relação do sentido da palavra servo tem sido feita, mas temos que considerar que o sentido e o uso da palavra servo no AT segue em textos do NT. Na LXX EVED é mais traduzido como DOULOS = escravo. De maneira muito significativa, Jesus é chamado de servo do Senhor (Cf. Atos 3:13, 26; 4:27,30), provavelmente identificado aqui como o servo de Isaías 53:11. O próprio Cristo se colocou em posição de servo, se humilhou até a morte e morte de cruz (Cf. Filip. 2:6-8), mas obteve a vitória eterna (V. 9-11). Baseado em atos 8:26-40 o servo de Isaías 53 é nada menos que o próprio Jesus (V. 35).

SEGUNDO http://christianlation.com/?p=57

O sacrifício de Cristo é um dos assuntos mais impressionantes de serem estudados, assim como um dos mais essenciais do cristianismo.

Consagrados servos de Deus se envolveram com essa questão. Dr. Martin Lloyd Jones, ao estudar sobre esse tema, revolucionou seu ministério e suas pregações, e até hoje o temos como referência. Dr. John Stott dedicou um livro inteiro a esse assunto, intitulado “A Cruz de Cristo”.

É sobre essa cruz que meditaremos nestes escritos.

O capítulo 53 de Isaías é uma das passagens mais descritivas acerca do sacrifício de Cristo no Velho Testamento. Parece até que foi escrito por uma testemunha ocular do episódio, fato esse que comprova que a Bíblia é um livro especial, e mais do que isso, que é um livro inspirado pelo próprio Deus.

Podemos perceber três características da cruz nesse texto:

1) A cruz de Cristo foi uma cruz de desprezo

“Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso” (verso 3).

A morte de Cristo na cruz não foi um sacrifício qualquer. Os evangelhos nos falam que, ao passar pelos momentos que culminaram na Sua morte, Jesus foi abandonado pelos discípulos. Eles não haviam percebido o sentido e a amplitude espiritual daqueles fatos. Eles não ficaram ao lado d’Ele. Somente Jesus poderia e deveria passar por isso.

Muitos homens do tempo de Jesus O rejeitavam e não O aceitavam como o Messias. Tanto que até hoje os judeus O esperam. Jesus não foi aceito pelos judeus (Jo 1.11).

2) A cruz de Cristo foi uma cruz de dor

“Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos” (versos 4-6).

Ao contrário do que alguns pensam, Jesus passou por todo seu sacrifício sentindo as dores que qualquer homem sentiria. Ele era 100% Deus e 100% homem. Porém as dores sentidas por Jesus na cruz superam grandemente a simples dor humana. Jesus carregava ali a dor dos pregos, mas também a dor espiritual, pois sobre Ele estavam os pecados de muitos.

Certa feita ouvi do renomado pregador, reverendo Josafá Vasconcelos, que o filme “Paixão de Cristo” não conseguiu relatar a verdadeira dor de Cristo, e nenhum filme conseguirá, por mais que haja efeitos especiais de última geração. A dor de Cristo não pode ser representada completamente por um ser humano. É como diz o poeta na música Vim Para Adorar-te (Here I Am to Worship): “eu nunca saberei o preço dos meus pecados lá na cruz”.

3) A cruz de Cristo foi uma cruz de morte

Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. Por juízo opressor foi arrebatado, e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo foi ele ferido. Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca” (versos 7-9).

A morte de cruz era uma das piores mortes da época. Somente os homens considerados da pior espécie morriam dessa forma.

4) Foi uma cruz de salvação

“Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos. Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si. Por isso, eu lhe darei muitos povos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu” (versos 10-12).

Foi o próprio Deus quem enviou a Jesus para morrer. Assim Ele justificou a muitos, isto é, os salvos, e levou o nosso pecado na cruz.

Conclusão

Jesus se sacrificou em obediência ao Pai e por amor a nós (verso 11). Foi uma morte de humilhação e de sofrimento. Sangue precisava ser derramado para sermos perdoados (Hebreus 9:22).

Jesus cumpriu com as exigências de Deus com perfeição, e hoje somos salvos mediante a fé n’Ele, no seu sacrifício por nós.

Esse amor de Deus é um amor que incomoda de tão grande e puro! “Como escaparemos nós se negligenciarmos tão grande salvação?” (Hb. 2:3).

BIBLIOGRAFIA:

-ARCHER, Gleason. Merece Confiança o Antigo Testamento? São Paulo: Vida Nova, 1991.

-HENRY, Matthew. Comentário Bíblico. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

-DAVIDSON, Benjamin. The Analytical Hebrew and Choldee Lexicon. Michigan: Zondervan P.H., 1970.

-STUART, Douglas. Old Testament Exegesis: A Primer for Students end Pastors. Philadelphia: Westminster Press, 1984.

-WWW.TEOLOGIAHOJE.BLOGSPOT.COM

-http://www.webartigos.com/articles/12684/1/Exegese-de-Isaias-5311/pagina1.html#ixzz0uoVXTtL5

-http://christianlation.com/?p=57

-http://estudosbiblicosonline.com.br/?p=629

-Bíblia de Estudo Pentecostal CPAD

- Bíblia de Estudo Aplicação Pesooal CPAD

Elaboração por:- Pb Miguel Fiuza

domingo, 25 de julho de 2010

Há um caminho traçado por Deus para cada um

MARCOS 6: 45

Há um caminho traçado por Deus para cada um

E logo obrigou os seus discípulos a subir para o barco e passar adiante para outra banda

Obrigou ou compeliu: Significa que há um caminho do Senhor para cada um de nós

Provavelmente para que nós são sejamos contaminados por esse mundo

É por isso, que o Senhor estabeleceu um caminho para nós para que sigamos os passos de Jesus.

SALMOS 85: 13

“A justiça irá adiante dele, e ele nos fará andar no caminho aberto pelos seus passos.”

JEREMIAS 42: 3

“Para que o SENHOR, teu Deus, nos ensine o caminho por onde havemos de andar e aquilo que havemos de fazer.”

Neste versículo, Jeremias exorta o povo à não ir ao Egito.

O povo esperava que o Senhor confirmasse o plano de fuga para o Egito

Eles não imaginavam que o Senhor não mostraria um caminho ou uma direção preferível

Mas antes o Senhor diria: Ficai onde estais

Amada Igreja, permaneça nos caminhos do Senhor que Ele cumprirá a sua promessa.

Amados irmãos, você já imaginou andar em um caminho aberto pelos passos de Jesus.

E quem anda com Jesus só tem benção

PROVÉRBIOS 4: 11-12

“No caminho da sabedoria, te ensinei e, pelas carreiras direitas, te fiz andar. Por elas andando, não se embaraçarão os teus passos; e, se correres, não tropeçarás.”

Pelas carreiras direitas te fiz andar

Porque Deus nos faz andar pelo seu caminho

Porque cada um quer andar pelo seu próprio caminho, mas vejamos o que nos diz o profeta Jeremias.

JEREMIAS 10: 23

“Eu sei, ó SENHOR, que não é do homem o seu caminho, nem do homem que caminha, o dirigir os seus passos.”

ISAIAS 55: 8-9

“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR. Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.”

Deus tem poder para restaurar o pensamento humano

Deus tem poder para vigiar sobre a Sua Palavra para cumpri-la.

Bem-aventurados são aqueles cujas ações, pensamentos e atitudes são dirigidos inteiramente pela Palavra de Deus e pela oração.

PROVÉRBIOS 20: 24

“Os passos do homem são dirigidos pelo SENHOR; o homem, pois, como entenderá o seu caminho?”

Sem auxílio da parte de Deus o homem há de errar sempre o seu caminho

Deus muitas vezes, dirige o nosso caminho que achamos difícil compreender o que está acontecendo.

Deus dirige os passos do homem nem sempre por onde ele quer andar

ÊXODO 13: 17-18

“E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos filisteus, que estava mais perto; porque Deus disse: Para que, porventura, o povo não se arrependa, vendo a guerra, e tornem ao Egito. Mas Deus fez rodear o povo pelo caminho do deserto perto do mar Vermelho; e subiram os filhos de Israel da terra do Egito armados.”

O povo de Deus ao ser tirado do Egito poderia ter ido por um caminho mais perto

Mas Deus os fez andar pelo caminho do deserto.

Queridos, o importante é que quando andamos no caminho traçado por Deus temos a garantia da Sua proteção.

Deus está afastando-se de ti

Deus quer que você comece a ver-se livre destas lutas

ÊXODO 13: 21

“E o SENHOR ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo, para os alumiar, para que caminhassem de dia e de noite.”

Aqui nesta passagem, vemos a Presença real de Deus manifestando-se com o seu povo.

E nesta noite a sua presença neste culto é real

NEEMIAS 9: 19-21

“Todavia, tu, pela multidão das tuas misericórdias, os não deixaste no deserto. A coluna de nuvem nunca deles se apartou de dia, para os guiar pelo caminho, nem a coluna de fogo de noite, para os alumiar e mostrar o caminho por onde haviam de ir. E deste o teu bom espírito, para os ensinar; e o teu maná não retiraste da sua boca; e água lhes deste na sua sede. Desse modo os sustentaste quarenta anos no deserto; falta nenhuma tiveram; as suas vestes não se envelheceram, e os seus pés não se incharam.”

Deus nunca se apartou dos seus filhos

ÊXODO 40: 38

“Porquanto a nuvem do SENHOR estava de dia sobre o tabernáculo, e o fogo estava de noite sobre ele, perante os olhos de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas.”

Em todas as suas jornadas não consta nenhuma promessa que a vida nos dará tudo que dela exigimos

Mas que só a presença de Deus é que nos dará a vitória em quaisquer circunstâncias

Nesta noite, Deus quer te dar a vitória.

Deixa Deus dirigir os seus passos

Deixa deus tomar conta da sua vida

Deixa Deus dirigir seus negócios

Deixa Deus dirigir o seu trabalho

Deixa Deus tomar conta da sua vida e da sua família

Na cova ou no vale Deus está presente

Onde o crente coloca a mão tudo está abençoado

A Bíblia fala do caminho de Caim (inveja)

Vamos enumerar alguns caminhos:

Caminho de Ló: Cobiça

Caminho de Jacó: Engano

Caminho de Miriã: Murmurar contra o líder

Caminho de Coré: Datá e Abirão – Rebeldia

Caminho de Sansão: Sensualidade

Caminho de Nadabe e Abiú: Fogo Estranho

Caminho de Manassés: Impiedade

Caminho de Jonas: Fuga

Caminho de Judas: Traição

Mas olhemos para a Bíblia

AGEU 1: 5

“Ora, pois, assim diz o SENHOR dos Exércitos: Aplicai o vosso coração aos vossos caminhos.”

Aplicai os vossos corações aos vossos caminhos

Um constante desafio. Devemos considerar

1º - Seus caminhos errados

2º - Seu julgamento inevitável

3º - Seu Salvador crucificado

JEREMIAS 6: 16

“Assim diz o SENHOR: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos.”

Se procurarmos as veredas, encontraremos o caminho do Senhor e o descanso.

NAUM 1: 3

“O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em força e ao culpado não tem por inocente; o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.”

Qual é o bom caminho?

O bom caminho é aquele que Deus abre, não importa onde e nem como.

Deus em o seu caminho na tormenta

Aqui neste versículo, encontramos cinco grandes verdades a respeito de Deus.

1º - Ele é tardio em irar-se

2º - Ele é grande em poder

3º - Ele jamais inocenta o culpado

4º - Ele é onipotente

5º - Ele é soberano

SALMOS 77: 19

“Pelo mar foi teu caminho, e tuas veredas, pelas grandes águas; e as tuas pegadas não se conheceram.”

Não queriam andar em nossos próprios caminhos

Oremos como Davi: “Faze-me saber os seus caminhos, Senhor, ensina-me as tuas veredas”.

SALMOS 25: 8

“Bom e reto é o SENHOR; pelo que ensinará o caminho aos pecadores.”

Davi tinha consciência do que estava pedindo

Ele ensinava o caminho aos pecadores

SALMOS 32: 8-9

“Instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos. Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio, para que se não atirem a ti.”

Deus está interessado em guiar-nos no seu caminho

A promessa é de que Deus vai instruir, ensinar e aconselhar.

Mas para que possamos receber estas bênçãos, precisamos ser submissos a Deus.

Os freios e cabrestos não são para afastar o cavalo, mas são para guardá-los bem perto.

Da mesma maneira as provações pelas quais passamos não são para nos afastar de Deus

Mas para nos trazer mais perto Dele e encorajar-mos a cumprir Sua vontade

SALMOS 103: 7

“Fez notórios os seus caminhos a Moisés e os seus feitos, aos filhos de Israel.”

Assim como Deus fez notórios os seus caminhos a Moisés

Ele pode fazê-los a nós também.

Sobre tudo os milagres em salvar o povo da escravidão

SALMOS 18: 30

“O caminho de Deus é perfeito; a palavra do SENHOR é provada; é um escudo para todos os que nele confiam.”

O caminho de Deus é perfeito, a Palavra de Deus é verdadeira. Não importa se é mais longe

A nuvem estará presente de dia e de noite o fogo

Se for pelo fogo: O quarto homem chegará na hora certa para apagar a força do fogo

Se for pelas águas: Sua voz de comando ainda brada: Vento cala-te e mar aquieta-te

Se for pelo vale ainda que da sombra da morte: Sua presença é garantida

Se for a dor – como Jó: Ele não deixará só, por fim Ele é poderoso para mudar o quadro.

Se for o da prova maior: Como a de Abraão. Ele ainda prova algo para nos suprir

Se for o da cruz – como Jesus: Resta-nos o consolo, Ele venceu e Nele nó somos mais que vencedores.

O caminho de Deus é perfeito

Ande nele e escute Deus falar contigo todos os dias

Este é o caminho

ISAIAS 30: 21

“E os teus ouvidos ouvirão a palavra que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho; andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda.”

Amém