terça-feira, 5 de julho de 2016

Ganhar almas a suprema tarefa da Igreja



Ganhar almas a suprema tarefa da Igreja

TEXTO ÁUREO = “Os que foram dispersos iam por toda parte pregando a Palavra.” At 8.4.

VERDADE PRÁTICÁ = A Igreja vive e cresce para ganhar almas e ao mesmo tempo ganha almas para viver e crescer. Suas demais atividades são secundárias.

LEITURA EM CLASSE = Rm 10.13-17

INTRODUÇÃO

A suprema tarefa da Igreja, foi por ela recebid diretamente do Senhor Jesus, quando ordenou antes de retornar ao Pai: “ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações.” (Mt28,19). O mesmo Senhor que assim ordenou, também capacitou seus discípulos de então para fazerem sua parte em seus dias. Essa capa- citação foi o revestimento de poder do alto, acompanhado dos dons do Espírito Santo.
O avanço do conhecimento humano, traz consigo modernas técnicas e meios de comunicação do Evangelho, para bem alcançar toda criatura, mas a mensagem ensino do Evangelho não muda, e sua causa motivaste também não pode mudar: o Espírito Santo. Do contrário, não teremos evangelho nenhum para comunicar, nem colheita de almas para esperar.
Os pontos do comentário a seguir, mostram por que ganhar, almas é a suprema tarefa da Igreja.

1. ESSA TAREFA É SUPREMA PORQUE É A EXPRESSÃO DA VONTADE DE DEUS. 1 Tm 2.4. A salvação do pecador foi planejada por Deus antes dos tempos eternos. A morte redentora de Jesus no Calvário, foi apenas a manifestação histórica desse plano e vontade divinos (II Tm 1.9,10). Deus quer que todos os homens se salvem, diz o texto acima. Mas como crerão, se não há quem pregue? (Rm 10.13). Deus quer salvar! Eis a sublime revelação!

II. ESSA TAREFA É SUPREMA PQRQUE FOI EXECUTADA POR JESUS. Hb 2.3. “Aqui está escrito que foi” anunciada inicialmente pelo Senhor,” Jesus ocupou-se inteiramente dessa tarefa: ganhar almas (Lc 19.10), DEle, diz a profecia: “Deleito-me em fazer a tua vontade, á Deus meu.” (SI 40.8). No Jardim, sua oração girou em torno desse assunto  essa vontade (Lo 22.42). Sim, a tarefa suprema de Jesus foi a: de salvar pecadores. Por fim, morreu entre dois pecadores. Seus braços, quando pregado na cruz, representam um convite universal, para os dois povos - judeus e gentios - encontrarem nEle a salvação de suas almas (Ef 2.14).

No seu glorioso afã de ganhar almas, vemo-lO saindo constantemente ao encontro dos pecadores, como em Jo4.5-7 e Lc 8.1.
III. ESSA TAREFA É SUPREMA PORQUE FOI ORDENADA POR JESUS, Mc 16.15. Antes de voltar ao Pai, para agora continuar como nosso Intercessor (Hb 7.25b), Ele entregou a Igreja sua suprema tarefa e privilégio: a missão de ganhar almas mediante a evangelização. A ordem de Jesus foi seguida de outra não menos importante; esperarem em Jerusalém o revestimento de poder do alto. Essas so as credenciais da Igreja na execução de sua tarefa suprema: ganhar almas para Jesus. Uns têm mensagem sem poder. Outros não têm mensagem nem poder. Tenhamos os dois para, em continuação atingirmos o alvo: o perdido pecador,

IV. ESSA TAREFA É SUPREMA PORQUE E DIRIGIDA PELO ESPIRITO SANTO, At 8.29; 13.4. A Igreja dos dias primitivos avançou rapidamente na colheita de almas, porque dependeu primeiramente da direção e operação do Espírito Santo.
Houve limitações de toda espécie visando preterir ou obstar a marcha triunfal da colheita de almas. Os meios e recursos materiais eram parcos, mas a Igreja avançou sob a égide do Espírito Santo. Hoje, em muitos lugares, apesar de lindos templos, grandes corais, elevada receita, refinados pregadores, seletos oradores e música em profusão, não há real colheita de almas. Fama - não é poder, Pregação nem sempre é mensagem. Barulho não é unção. Movimento nem  sempre é despertamento. A Bíblia não diz: sereis minhas testemunhas e recebereis poder; mas, o inverso; recebereis poder e sereis minhas testemunhas. O vocábulo testemunha, no original implica não só proclamar, mas também sofrer. A excelência da mensagem da salvação está no poder que o Espírito confere para alcançar o pecador e salvar sua alma (At 1,8), mesmo arrostando dificuldades.

V. ESSA TAREFA E SUPREMA PORQUE ABRANGE TODA CRIATURA EM TODO O MUNDO, Mt 28.19. Se a mensagem do Evangelho visasse somente pessoas boas, nações pacatas e uma determinada faixa de idade, então a mesma seria uma farsa, porque na Palavra está escrito: “Todos nós andávamos desgarra dos como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho.” (Is 53.6). Mas, glória a Deus! O convite para a salvação destina-se a todo tipo de criatura, em todos os lugares: qualquer credo, cor, raça, religião, cultura e posição. Pois, o seguir a Cristo não consiste primariamente em praticas externas, mas numa relação vital de união com Ele mesmo, O Evangelho é o ponto de contato e a continuação dessa celeste união.

VI. ESSA TAREFA É SUPREMA PORQUE ESTÁ GARANTIDA POR DEUS, SI 125.5,6. Sim, a mensagem cruz tem a patente divina. Tem marca registrada no céu. E autêntica. Realmente, onde quer que a tarefa de ganhar almas for executada nos moldes divinos, os resultados surgirão logo envidas transformadas ou influenciadas pelas bênçãos do Evangelho. Seja isto nas metrópoles ou nas regiões mais incultas da terra. Deus é o fiador de Sua  mensagem. O próprio Senhor Jesus afirmou: “Estarei convosco:” Ele ordenou a tarefa, mas também assegura-nos de
Sua gloriosa presença na execução dessa tarefa.

Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lição Bíblicas 4º. Trimestre 1974  - CPAD

Ganhando almas pela pregação



Ganhando almas pela pregação

TEXTO ÁUREO = “Visto como a sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.” 1 Co 1.21.

VERDADE PRÁTICA = Sempre mais importante do que o pregador é a pregação por ele feita (a mensagem).

LEITURA EM CLASSE Mc 16.15-20

COMENTÃRIO

I- DEFININDO A PREGAÇÃO, Mc 16.15. Jesus Cristo incumbiu a Igreja da sublime tarefa de pregar o Evangelho. Isto quer dizer que a Igreja deve proclamar as boas novas de salvação. Evangelho significa boas novas, notícias alviçareiras. A melhor notícia que pode ser dada a alguém é precisamente esta: Jesus Cristo veio ao mundo salvar os pecadores, 1 Tm 1.15; Lc 19.10,

A Grande Comissão é uma ordem sublime que determina a cada crente a tarefa gloriosa de pregar a Cristo. São Paulo não pregava uma mensagem de caráter ilusório, humano. Ele pregava a Pessoa e a obra de Cristo Jesus, Salvador dos homens. Aliás, essa fora a preocupação central dos discípulos, desde o Pentecostes, At 5.42; At 10.36; 1 Co 1.23; At 8.5,9,20:

O mundo perdido jamais poderá ser salvo por mensagens filosóficas, literárias, moralistas ou científicas. Erudição não é o caminho que conduz a Cristo. O processo regenerador do homem sem Deus vincula-se à semente espiritual determinada por Ele mesmo para mudar o curso da vida, fazendo a inclinar-se para as “coisas de cima’. Esta é a razão por que a Igreja deve pregar a Palavra, nada mais que a Palavra, II Tm 4.2. Isto quer dizer que a Igreja está responsável pela informação pública das verdades contidas na Bíblia Sagrada.

II - O PROPOSITO DA PREGAÇAO, Mt 3.1. Se o pregado não tem um propósito em mente, não deve então pregar. A pregação deve ser dotada de suficiente objetivo e o pregador deve ser um homem que tenha alcançado um senso de direção espiritual definido, Qual o propósito da pregação? A pregação deve conduzir ao arrependimento, Mt 3.2. O Espírito Santo está sempre operando no pregador e no ouvinte, quando a palavra é pregada e ele mesmo é quem opera o arrependimento no coração da pessoa necessitada, Mt 3,2; Jo 14.16.


A pregação deve conduzir à salvação, At 2.40. Pedro não queria expor dogmas religiosos aos seus ouvintes. Não lhes falou de teorias mortas sobre religião. Pedro pregou no Dia de Pentecoste, para salvação. E, em resultado. Quase 3 mil pessoas abraçaram a fé em Cristo.
A pregação deve conduzir a decisões sérias na vida. Quando Filipe pregou a Palavra para o eunuco da rainha de Candace, o ouvinte atento decidiu-se por Cristo, At 8.35-37. Quando Pedro pregou em casa de Cornélio, todos receberam a Cristo em seus corações, At 10.42-48.

III - A PREGAÇAO DEVE SER BIBLICA, II Tm 4.2a. O púlpito sagrado de nossos templos ou os lugares que lhe equivalem nunca deveriam ser utilizados para mensagens de outro quilate, que não a essência da Palavra de Deus. A Igreja se afasta da vontade e do plano de Deus quando promove substitutos para a Palavra de Deus. O pregador deve ser cuidadoso, a fim de não distorcer a verdade bíblica, que pode transformar-se em heresia e perverter os ouvintes. Há um pecado terrível em cada pregação antibíblico.

Existem pregações que podem ser considerada extra-bíblicas. Isto significa que elas se apóiam na Bíblia inicialmente, mas de se afastam da Bíblia. Pregação que tem por tema a glorificação do homem, a exaltação da denominação, a dissertação sobre política, a promoção da cultura, nada disso concorre para a salvação das almas. A pregação de Estevão, At 8, resultou no estremecimento de Paulo. Ele se tornou um mártir, que deixou um exemplo de pregação rigorosamente bíblica, cujos resultados completos somente a eternidade revelará.

Nunca faltará assunto aos pregadores sinceros que desejem pregar a Palavra, somente a Palavra. Pregar o Evangelho é contar aos homens escravos a história da cruz, que liberta. Para tanto, é sempre salutar o conselho: “Examinai as Escrituras”,
Jo 5.39. Não precisamos defender a Bíblia. Vamos, no entanto, pregá-la. Em nome de Jesus.

IV - A PREGAÇÃO DEVE SER CONVICTA, At 4.31-33. Pregadores convictos geram convicção. Deus quer utilizar-sede homens e mulheres que, como Paulo, saibam em quero têm crido. A Bíblia é a verdade de Deus revelada ao homem. Homens inspirados pelo Espírito a escreveram, II Pe 1.20,21. O pregador precisa crer nas verdades que prega. Não tem sucesso a pregação que não é misturada com a fé, Hb 4.2. A fé deve ser, também, o firme fundamento do pregador, Hb 11.1. O pregador deve estar convicto de que Deus vela por Sua Palavra para a fazer cumprir, Jr 1.12. O pregador deve estar convicto de que a fé vem pelo ouvir,’ Rm 10.17. O bom pregador não é o que tem mais cultura, mas o que tem mais fé_ E ter mais fé significa ter melhores condições de pregar a palavra da fé, Rm 10.8

O pregador deve esperar resultados da pregação que anuncia. Muitas igrejas hoje se encontrar estagnadas por falta de fé em seus pregadores. &Bíblia demonstra claramente que Deus honra a fé que o homem possui e demonstra. A pregação convicta está sempre fadada ao sucesso. Deus ajude os pregadores de nossas igrejas para que cada dia sejam multiplicada as suas convicções, aumentada substancialmente a sua fé, pois a fé é a vitória que vence o mundo, 1 Jo 5,4.

V - A PREGAÇÃO ETEVE SER INSPIRADA, II Tm 3.16. O pregador do Evangelho é um homem que deve ter seu coração permanentemente exposto à influência do Evangelho que prega e do Espírito que o dirige. A inspiração do pregador diz respeito ao ato de pregar e a inspiração dos ouvintes diz respeito ao ato de entender. A Bíblia é um livro inspirado e o pregador deve, ao meditar nela, identificar-se com ela. Pregadores. Inspirados pregando a mensagem inspirada produzem homens inspirados, GI 1.11,12; 1 Ts 1.5; II Pe 1.2.

a. A pregação deve ser, quanto à forma de apresentação, simples. A tarefa de pregar é sublime, é gloriosa, mas não significa que seja complexa e artificial. Formalismos na pregação somente dificultam a ação do Espírito, Ef 4.30. A Bíblia recomenda que nos não apartemos da simplicidade que há em Cristo, II Co 11.3b. A autoridade de Jesus nunca foi anulada por Sua simplicidade.

b. O pregador deve ser simples, natural. Os gestos devem ser simples. Há dois extremos a observar: a imobilidade sepulcral e a excentricidade dramática. Aquela transforma o pregador em uma estátua, esta em um ator. A linguagem do- pregador deve ser simples. Ele deve evitar palavras “raras”, “difíceis”, “bonitas” etc, O pregador deve falar corretamente, mas falar simplesmente também. Seu próprio coração também precisa ser simples. O pregador deve reconhecer que Deus dá graça aos humildes. O pregador deve ser humilde como as pombas, Mt 10.16. Essa humildade o ajudará muito na tarefa de ganhar almas através da pregação.

VI. O SUCESSO DA PREGAÇÃO, Mc 16.20.

1. A Igreja deve arar pelos seus pregadores. Muito pode a oração do justo em seus efeitos. Criticar nunca foi aceito por Deus. Interceder é a solução.

2. A Igreja nunca deve substituir a pregação. O centro do culto é a pregação de Cristo, o Crucificado. Hinos, corais, bandas, poesias, tudo isto tem a sua importância e o seu lugar, mas não devem substituir a pregação inspirada, a proclamação da palavra da cruz, a bem-aventurada palavra da verdade.

3. A Igreja deve mobilizar seus membros para que preguem. Paulo recomendou que todos pregassem “a tempo e fora de tempo.”
4. A Igreja precisa pediras sinais que acompanham a pregação. A virtude do Espírito, a graça sobrenatural de operar maravilhas, a capacidade de resistir Satanás, os dons preciosos, que são outorgados para testemunho e convencimento público. Que a cada pregação corresponda muito poder e grandes resultados, Vamos pregar, não somente para o cumprimento de uma obrigação, mas como o resultado de um ideal definido de uma paixão ardente, de um ministério irrecusável.



Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lição Bíblicas 4º. Trimestre 1974  - CPAD

Ganhando almas pelo ensino



Ganhando almas pelo ensino

TEXTO ÁUREO = “E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo.” AI 5.42.

VERDADE PRÁTICA = Quando a batalha da vida finda  será comprovado que o maior numero de almas foi ganho através do ensino.

LEITURA EM CLASSE = Mt 28.16-20

Comentário

I- OUSO DA PALAVRA ENSINAR NA BIBLIA, Mt 28.1920. A palavra ensinar usada cerca de 109 vezes nas Escrituras Sagradas origina-se de oito vocábulos encontrados nas línguas hebraica e grega. A partir do livro de Êxodo, onde ela ocorre pela vez primeira, em toda a extensão do texto sacro o Espírito de
Deus a introduz, fazendo-nos entender a elevada significação que para Deus mesmo possui a ação benéfica e sumamente necessária ao homem de repartir conhecimento. São as seguintes as palavras originais:

Do hebraico: a) YÂRÃH, dirigir, informar, instruir. Usado em Êx 4.12; Dl 17.11; Jz 13.8 etc.
b) ZAHAR, ensinar, brilhar,  iluminar. Usado em Ex 18.20.
c) LÃMÃD, instruir, aprender. Usado em Dt 4.5,
d) SHÂNAN, ensinar diligentemente, usado em Dt 6.7.

Do grego: a) DIDASKO, dar instrução, repartir conhecimento, Mt 519; At 1.1;
b) MATHETEUO, fazer discípulos, instruir almas, Mt 18.19;
c) KATECHEO, pôr nos ouvidos, catequizar, doutrinar, 1 Co 14.19;
d) KATAGELLO, proclamar, promulgar, declarar, pregar, At 16.21.

II - O ENSINO NO ANTIGO TESTAMENTO. Sl 25.8. Nas quatro divisões estruturais do Velho Testamento: - Lei, História, Poesia e Profecia, encontramos ênfase concedida no ensino. A iniciativa de ensinar o homem partiu da mente divina. Deus é a fonte inesgotável de sabedoria. Com Ele estão os arcanos da mais profunda ciência, Pv 822-36.

a. Deus mesmo tratou de ensinar Israel, Êx 4.15; Is 2.3; 48.17; Mq 4.2. Os fracassos da nação judaica ao longo da História são sempre resultantes dos seus desprezo ao ensino recebido de Jeová. Davi pediu inúmeras vezes a Deus para que não lhe deixasse de ministrar o salutar ensino que o orientaria na vida, como servo do Senhor.

b. Os pais deveriam ensinar os seus filhos, Dl 4.9,10. Ainda hoje muitos filhos seguem o seu próprio caminho porque os pais não lhes ensinaram o caminho em que deveriam andar, Jz 13.8; Dt 6.7; 11,19; Pv 22.6. Pais, estão seus filhos seguindo o caminho de Deus, conforme seu ensino?

c. Os sacerdotes e levitas também cuidavam do ensino, Dt 24.8. Isto faz lembrar uma classe ministerial que Deus destinou a Israel, como co-responsável pela orientação espiritual dos judeus. Hoje, também, Deus tem outorgado à Igreja os Seus ministros e para eles tem provido os dons de sabedoria e de ciência, e também o ministério do ensino, para que sejam mestres, Ef 4.11; 1 Co 12.8,28; At 13.2.

d. Os profetas deveriam ensinar, 1 Sm 12.23. O profeta não era somente o vidente, o anunciador de mensagens para o povo, como pregações temáticas. Ele também estava incumbido de orientar, de repartir instrução ao povo, para que n5o errasse o caminho propósito. Assim também, hoje, Deus quer que ensinemos e sejamos ensinados, para que todos, afinal, nos encontremos com Ele, em glória.

III - JESUS, O ENSINADOR PERFEITO, Mc 6.6. “Nunca homem algum falou como este homem”, afirmaram os inimigos de Jesus, quando procuravam apanhá-lo nalguma falta ou em alguma inverdade. Jesus é absolutamente modela em todos os passos de Seu viver. Como ensinador também somos obrigados a tê-Lo corno o primeiro, o principal, o mestre por excelência. Ninguém O superou na divina arte de ensinar.

Uma terça parte de Seu ministério Ele o dedicou ao ensino, Ml 4.23; 9.35. Jesus pregava e curava, mas, pelos textos acima, Ele primeiramente ensinava. Ele ensinou por parábolas, Lc 8.1, 10,11. Ele ensinou com grande autoridade, Ml 7.29; Lc 5.17. Ele ensinou os discípulos, mas também ensinou as multidões, Mt 5.2; 11.1; Mc 6.34. Ele ensinou no templo diariamente, mas também ensinou ao ar-livre, junto ao mar, e ensinou nas sinagogas, Ml 21.23; 26.55; 4.1; Mc 6.2. Ele ensinou por todos os lugares, onde quer que haja passado, Mc 6.6.

Desta sorte, quando Ele recomendava aos Seus discípulos que ensinassem, deixava atrás de Si um exemplo significativo, que foi a fonte de inspiração no passado e contínua a sê-lo em todas as épocas, glorificado seja Deus.
Deus nos conceda a graça de estarmos, como Maria, aos pés deste grande, inimitável Ensinador. Ele mesmo disse: “Aprendei de Mim,,.’ Mt 11.29.

IV - A RESPONSABILIDADE DA IGREJA, Mt 28.18-20. Toda a sabedoria que os grandes deste mundo ousem demonstrar não se compara a uma gota de conhecimento espiritual revelado pelo Espírito de Deus a qualquer crente fiel. 

Os verdadeiros segredos de Deus estão ocultos aos sábios e entendidos e têm sido revelado aos pequeninos, Mt 11.25. O homem natural não assimila as coisas espirituais, 1 Co 2.14. Daí a responsabilidade que repousa sobre os ombros de cada crente, comprometido com a tarefa de ganhar almas através da tarefa do ensino, o ensino das verdades fundamentais acerca do Reino de Deus. Jesus disse: “Ide e ensinai...”

a. Ir e ensinar é ó dever de cada cristão verdadeiro. Cada dia temos que aprender muitas coisas novas aos pés do Salvador, mas também cada dia devemos ir ao encontro das almas; almas que nada sabem sobre a universalidade do pecado, sobre a justiça de Deus, sobre a imortalidade do espírito, sobre a realidade do Céu, sobre a redenção pelo sangue, sobre a justificação perfeita em Cristo, sobre a santificação progressiva, sobre o poder do Espírito, sobre a segurança do cristão, etc etc. Temos que ir ensinar isto ao povo. Façamos isto, em nome de Jesus.

b. Ensinar a todas as nações. O véu da ignorância cobre todos os povos do mundo. Todas as gentes estão debaixo do peso do pecado. Cada criatura pensa estar absolutamente certa. Milhões crêem que “todo caminho conduz ao céu”. Quem lhes ensinará a verdade? Quem lhes dará o pão do espírito? Quem! A IGREJAI

c. Ensinar a guardar. Jesus ordenou que ensinássemos as naçães a guardar os Seus mandamentos, “e os Seus mandamentos não são pesados.”

V - PAULO, UM GRANDE ENSINADOR, At 20.27. Apesar de já termos estudado uma lição especificamente sobre a vida do apóstolo Paulo. necessário é voltar à Palavra para examinar o exemplo eficaz deixado por aquele eminente servo de Deus, na prática do ensino. Paulo ganhou muitas almas pelo ensino, graças a Deus.

Ele ensinou a muitos durante um ano em Antioquia, At 11.25,26.
Ele ensinou em Corinto por um ano, At 18.11.
Ele ensinou por dois anos em Efeso, At 19.8-10.
Ele ensinou unicamente a Palavra do Senhor, At 15.35. Ele findou os seus dias ensinando, At 28.31, -

Sirva-nos também o seu exemplo de inspiração para que nos dediquemos igualmente à gloriosa tarefa de ganharmos almas pelo ensino. Jesus disse: “Vai tu e faze o mesmo.”

VI - ENSINANDO ATRAVES DA ESCOLA DOMINICAL. A Escola Dominical deve ser uma agência poderosa de evangelização. A Igreja deve estimular todos os seus membros a pertencerem aos quadros da Escola, O seu nome já implica em atividades básicas de ensino. Quem pode ser atingido pela Escola Dominical?

a. A Escola deve ensinar as crianças. As crianças possuem o campo mais fértil e mais promissor para a semeadura da Palavra de Deus. A Escola Dominical deve dispor de um plano sábio, inteligente, para conquistar todas as crianças da Igreja.
O Inimigo não dorme. Ele está invadindo os colégios através de professores ‘ateus e a nossa defesa está precisamente na Palavra de Deus, Ef 6.17.

b. A Escola deve ensinar os não-crentes. Muitos imaginam que a Escola Dominical deve ter matriculados unicamente os bons crentes, os fiéis membros da Igreja. Isto representa uma miopia espiritual. Lembremos que Jesus ensinava as multidões. A Igreja precisa dispor de classes adequadas e professores treinados para evangelismo. Precisamos ganhar almas pelo ensino.

c. A Escola deve cuidar dos novos crentes. Cada Escola Dominical. deveria dispor de classes especiais para novos crentes. A pessoa que aceita a Cristo precisa imediatamente de ser atendida. Esses primeiros cuidados são uma chave para a prosperidade espiritual dos crentes. Os novos convertidos de hoje serão os obreiros de amanhã. O tipo de obreiros que serão depende do ensinamento que receberem hoje. principalmente -através da Escola Dominical. -

d. A Escola deve estar preparada para atingir a todos. A mocidade precisa igualmente de assistência por parte da Escola Dominical. Bem assim, os que já atingiram a plena idade adulta. Que Deus ajude cada Superintendente de Escola Dominical, cada pastor de Igreja  para ter a sua atenção voltada para uma área de ação realmente espinhosa, reconhecidamente fundamental e profundamente promissora: a área do ensino. Se ensinarmos bem, ganharemos muitas almas para Cristo. Assim seja.


Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lição Bíblicas 4º. Trimestre 1974  - CPAD