terça-feira, 5 de julho de 2016

Ganhando almas pela pregação



Ganhando almas pela pregação

TEXTO ÁUREO = “Visto como a sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.” 1 Co 1.21.

VERDADE PRÁTICA = Sempre mais importante do que o pregador é a pregação por ele feita (a mensagem).

LEITURA EM CLASSE Mc 16.15-20

COMENTÃRIO

I- DEFININDO A PREGAÇÃO, Mc 16.15. Jesus Cristo incumbiu a Igreja da sublime tarefa de pregar o Evangelho. Isto quer dizer que a Igreja deve proclamar as boas novas de salvação. Evangelho significa boas novas, notícias alviçareiras. A melhor notícia que pode ser dada a alguém é precisamente esta: Jesus Cristo veio ao mundo salvar os pecadores, 1 Tm 1.15; Lc 19.10,

A Grande Comissão é uma ordem sublime que determina a cada crente a tarefa gloriosa de pregar a Cristo. São Paulo não pregava uma mensagem de caráter ilusório, humano. Ele pregava a Pessoa e a obra de Cristo Jesus, Salvador dos homens. Aliás, essa fora a preocupação central dos discípulos, desde o Pentecostes, At 5.42; At 10.36; 1 Co 1.23; At 8.5,9,20:

O mundo perdido jamais poderá ser salvo por mensagens filosóficas, literárias, moralistas ou científicas. Erudição não é o caminho que conduz a Cristo. O processo regenerador do homem sem Deus vincula-se à semente espiritual determinada por Ele mesmo para mudar o curso da vida, fazendo a inclinar-se para as “coisas de cima’. Esta é a razão por que a Igreja deve pregar a Palavra, nada mais que a Palavra, II Tm 4.2. Isto quer dizer que a Igreja está responsável pela informação pública das verdades contidas na Bíblia Sagrada.

II - O PROPOSITO DA PREGAÇAO, Mt 3.1. Se o pregado não tem um propósito em mente, não deve então pregar. A pregação deve ser dotada de suficiente objetivo e o pregador deve ser um homem que tenha alcançado um senso de direção espiritual definido, Qual o propósito da pregação? A pregação deve conduzir ao arrependimento, Mt 3.2. O Espírito Santo está sempre operando no pregador e no ouvinte, quando a palavra é pregada e ele mesmo é quem opera o arrependimento no coração da pessoa necessitada, Mt 3,2; Jo 14.16.


A pregação deve conduzir à salvação, At 2.40. Pedro não queria expor dogmas religiosos aos seus ouvintes. Não lhes falou de teorias mortas sobre religião. Pedro pregou no Dia de Pentecoste, para salvação. E, em resultado. Quase 3 mil pessoas abraçaram a fé em Cristo.
A pregação deve conduzir a decisões sérias na vida. Quando Filipe pregou a Palavra para o eunuco da rainha de Candace, o ouvinte atento decidiu-se por Cristo, At 8.35-37. Quando Pedro pregou em casa de Cornélio, todos receberam a Cristo em seus corações, At 10.42-48.

III - A PREGAÇAO DEVE SER BIBLICA, II Tm 4.2a. O púlpito sagrado de nossos templos ou os lugares que lhe equivalem nunca deveriam ser utilizados para mensagens de outro quilate, que não a essência da Palavra de Deus. A Igreja se afasta da vontade e do plano de Deus quando promove substitutos para a Palavra de Deus. O pregador deve ser cuidadoso, a fim de não distorcer a verdade bíblica, que pode transformar-se em heresia e perverter os ouvintes. Há um pecado terrível em cada pregação antibíblico.

Existem pregações que podem ser considerada extra-bíblicas. Isto significa que elas se apóiam na Bíblia inicialmente, mas de se afastam da Bíblia. Pregação que tem por tema a glorificação do homem, a exaltação da denominação, a dissertação sobre política, a promoção da cultura, nada disso concorre para a salvação das almas. A pregação de Estevão, At 8, resultou no estremecimento de Paulo. Ele se tornou um mártir, que deixou um exemplo de pregação rigorosamente bíblica, cujos resultados completos somente a eternidade revelará.

Nunca faltará assunto aos pregadores sinceros que desejem pregar a Palavra, somente a Palavra. Pregar o Evangelho é contar aos homens escravos a história da cruz, que liberta. Para tanto, é sempre salutar o conselho: “Examinai as Escrituras”,
Jo 5.39. Não precisamos defender a Bíblia. Vamos, no entanto, pregá-la. Em nome de Jesus.

IV - A PREGAÇÃO DEVE SER CONVICTA, At 4.31-33. Pregadores convictos geram convicção. Deus quer utilizar-sede homens e mulheres que, como Paulo, saibam em quero têm crido. A Bíblia é a verdade de Deus revelada ao homem. Homens inspirados pelo Espírito a escreveram, II Pe 1.20,21. O pregador precisa crer nas verdades que prega. Não tem sucesso a pregação que não é misturada com a fé, Hb 4.2. A fé deve ser, também, o firme fundamento do pregador, Hb 11.1. O pregador deve estar convicto de que Deus vela por Sua Palavra para a fazer cumprir, Jr 1.12. O pregador deve estar convicto de que a fé vem pelo ouvir,’ Rm 10.17. O bom pregador não é o que tem mais cultura, mas o que tem mais fé_ E ter mais fé significa ter melhores condições de pregar a palavra da fé, Rm 10.8

O pregador deve esperar resultados da pregação que anuncia. Muitas igrejas hoje se encontrar estagnadas por falta de fé em seus pregadores. &Bíblia demonstra claramente que Deus honra a fé que o homem possui e demonstra. A pregação convicta está sempre fadada ao sucesso. Deus ajude os pregadores de nossas igrejas para que cada dia sejam multiplicada as suas convicções, aumentada substancialmente a sua fé, pois a fé é a vitória que vence o mundo, 1 Jo 5,4.

V - A PREGAÇÃO ETEVE SER INSPIRADA, II Tm 3.16. O pregador do Evangelho é um homem que deve ter seu coração permanentemente exposto à influência do Evangelho que prega e do Espírito que o dirige. A inspiração do pregador diz respeito ao ato de pregar e a inspiração dos ouvintes diz respeito ao ato de entender. A Bíblia é um livro inspirado e o pregador deve, ao meditar nela, identificar-se com ela. Pregadores. Inspirados pregando a mensagem inspirada produzem homens inspirados, GI 1.11,12; 1 Ts 1.5; II Pe 1.2.

a. A pregação deve ser, quanto à forma de apresentação, simples. A tarefa de pregar é sublime, é gloriosa, mas não significa que seja complexa e artificial. Formalismos na pregação somente dificultam a ação do Espírito, Ef 4.30. A Bíblia recomenda que nos não apartemos da simplicidade que há em Cristo, II Co 11.3b. A autoridade de Jesus nunca foi anulada por Sua simplicidade.

b. O pregador deve ser simples, natural. Os gestos devem ser simples. Há dois extremos a observar: a imobilidade sepulcral e a excentricidade dramática. Aquela transforma o pregador em uma estátua, esta em um ator. A linguagem do- pregador deve ser simples. Ele deve evitar palavras “raras”, “difíceis”, “bonitas” etc, O pregador deve falar corretamente, mas falar simplesmente também. Seu próprio coração também precisa ser simples. O pregador deve reconhecer que Deus dá graça aos humildes. O pregador deve ser humilde como as pombas, Mt 10.16. Essa humildade o ajudará muito na tarefa de ganhar almas através da pregação.

VI. O SUCESSO DA PREGAÇÃO, Mc 16.20.

1. A Igreja deve arar pelos seus pregadores. Muito pode a oração do justo em seus efeitos. Criticar nunca foi aceito por Deus. Interceder é a solução.

2. A Igreja nunca deve substituir a pregação. O centro do culto é a pregação de Cristo, o Crucificado. Hinos, corais, bandas, poesias, tudo isto tem a sua importância e o seu lugar, mas não devem substituir a pregação inspirada, a proclamação da palavra da cruz, a bem-aventurada palavra da verdade.

3. A Igreja deve mobilizar seus membros para que preguem. Paulo recomendou que todos pregassem “a tempo e fora de tempo.”
4. A Igreja precisa pediras sinais que acompanham a pregação. A virtude do Espírito, a graça sobrenatural de operar maravilhas, a capacidade de resistir Satanás, os dons preciosos, que são outorgados para testemunho e convencimento público. Que a cada pregação corresponda muito poder e grandes resultados, Vamos pregar, não somente para o cumprimento de uma obrigação, mas como o resultado de um ideal definido de uma paixão ardente, de um ministério irrecusável.



Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lição Bíblicas 4º. Trimestre 1974  - CPAD

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