Ganhando almas pela pregação
TEXTO ÁUREO
= “Visto como
a sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria aprouve a
Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.” 1 Co 1.21.
VERDADE
PRÁTICA = Sempre
mais importante do que o pregador é a pregação por ele feita (a mensagem).
LEITURA EM CLASSE Mc 16.15-20
COMENTÃRIO
I- DEFININDO
A PREGAÇÃO, Mc 16.15. Jesus Cristo incumbiu a Igreja da sublime tarefa de pregar o
Evangelho. Isto quer dizer que a Igreja deve proclamar as boas novas de salvação.
Evangelho significa boas novas, notícias alviçareiras. A melhor notícia que
pode ser dada a alguém é precisamente esta: Jesus Cristo veio ao mundo salvar
os pecadores, 1 Tm 1.15; Lc 19.10,
A Grande Comissão é uma ordem sublime que
determina a cada crente a tarefa gloriosa de pregar a Cristo. São Paulo não
pregava uma mensagem de caráter ilusório, humano. Ele pregava a Pessoa e a obra
de Cristo Jesus, Salvador dos homens. Aliás, essa fora a preocupação central
dos discípulos, desde o Pentecostes, At 5.42; At 10.36; 1 Co 1.23; At 8.5,9,20:
O mundo perdido jamais poderá ser salvo por
mensagens filosóficas, literárias, moralistas ou científicas. Erudição não é o
caminho que conduz a Cristo. O processo regenerador do homem sem Deus
vincula-se à semente espiritual determinada por Ele mesmo para mudar o curso da
vida, fazendo a inclinar-se para as “coisas de cima’. Esta é a razão por que a
Igreja deve pregar a Palavra, nada mais que a Palavra, II Tm 4.2. Isto quer
dizer que a Igreja está responsável pela informação pública das verdades
contidas na Bíblia Sagrada.
II - O
PROPOSITO DA PREGAÇAO, Mt 3.1. Se o pregado não tem um propósito em mente,
não deve então pregar. A pregação deve ser dotada de suficiente objetivo e o
pregador deve ser um homem que tenha alcançado um senso de direção espiritual
definido, Qual o propósito da pregação? A pregação deve conduzir ao
arrependimento, Mt 3.2. O Espírito Santo está sempre operando no pregador e no
ouvinte, quando a palavra é pregada e ele mesmo é quem opera o arrependimento
no coração da pessoa necessitada, Mt 3,2; Jo 14.16.
A pregação deve conduzir à salvação, At 2.40.
Pedro não queria expor dogmas religiosos aos seus ouvintes. Não lhes falou de
teorias mortas sobre religião. Pedro pregou no Dia de Pentecoste, para
salvação. E, em resultado. Quase 3 mil pessoas abraçaram a fé em Cristo.
A pregação deve conduzir a decisões sérias na
vida. Quando Filipe pregou a Palavra para o eunuco da rainha de Candace, o
ouvinte atento decidiu-se por Cristo, At 8.35-37. Quando Pedro pregou em casa
de Cornélio, todos receberam a Cristo em seus corações, At 10.42-48.
III - A
PREGAÇAO DEVE SER BIBLICA, II Tm 4.2a. O púlpito sagrado de nossos templos ou os
lugares que lhe equivalem nunca deveriam ser utilizados para mensagens de outro
quilate, que não a essência da Palavra de Deus. A Igreja se afasta da vontade e
do plano de Deus quando promove substitutos para a Palavra de Deus. O pregador
deve ser cuidadoso, a fim de não distorcer a verdade bíblica, que pode
transformar-se em heresia e perverter os ouvintes. Há um pecado terrível em
cada pregação antibíblico.
Existem pregações que podem ser considerada
extra-bíblicas. Isto significa que elas se apóiam na Bíblia inicialmente, mas
de se afastam da Bíblia. Pregação que tem por tema a glorificação do homem, a
exaltação da denominação, a dissertação sobre política, a promoção da cultura,
nada disso concorre para a salvação das almas. A pregação de Estevão, At 8,
resultou no estremecimento de Paulo. Ele se tornou um mártir, que deixou um
exemplo de pregação rigorosamente bíblica, cujos resultados completos somente a
eternidade revelará.
Nunca faltará assunto aos pregadores sinceros
que desejem pregar a Palavra, somente a Palavra. Pregar o Evangelho é contar
aos homens escravos a história da cruz, que liberta. Para tanto, é sempre
salutar o conselho: “Examinai as Escrituras”,
Jo 5.39. Não precisamos defender a Bíblia.
Vamos, no entanto, pregá-la. Em nome de Jesus.
IV - A
PREGAÇÃO DEVE SER CONVICTA, At 4.31-33. Pregadores convictos geram convicção. Deus
quer utilizar-sede homens e mulheres que, como Paulo, saibam em quero têm
crido. A Bíblia é a verdade de Deus revelada ao homem. Homens inspirados pelo
Espírito a escreveram, II Pe 1.20,21. O pregador precisa crer nas verdades que
prega. Não tem sucesso a pregação que não é misturada com a fé, Hb 4.2. A fé
deve ser, também, o firme fundamento do pregador, Hb 11.1. O pregador deve
estar convicto de que Deus vela por Sua Palavra para a fazer cumprir, Jr 1.12.
O pregador deve estar convicto de que a fé vem pelo ouvir,’ Rm 10.17. O bom
pregador não é o que tem mais cultura, mas o que tem mais fé_ E ter mais fé
significa ter melhores condições de pregar a palavra da fé, Rm 10.8
O pregador deve esperar resultados da
pregação que anuncia. Muitas igrejas hoje se encontrar estagnadas por falta de
fé em seus pregadores. &Bíblia demonstra claramente que Deus honra a fé que
o homem possui e demonstra. A pregação convicta está sempre fadada ao sucesso.
Deus ajude os pregadores de nossas igrejas para que cada dia sejam multiplicada
as suas convicções, aumentada substancialmente a sua fé, pois a fé é a vitória
que vence o mundo, 1 Jo 5,4.
V - A
PREGAÇÃO ETEVE SER INSPIRADA, II Tm 3.16. O pregador do Evangelho é um
homem que deve ter seu coração permanentemente exposto à influência do
Evangelho que prega e do Espírito que o dirige. A inspiração do pregador diz
respeito ao ato de pregar e a inspiração dos ouvintes diz respeito ao ato de
entender. A Bíblia é um livro inspirado e o pregador deve, ao meditar nela,
identificar-se com ela. Pregadores. Inspirados pregando a mensagem inspirada
produzem homens inspirados, GI 1.11,12; 1 Ts 1.5; II Pe 1.2.
a. A
pregação deve ser, quanto à forma de apresentação, simples. A tarefa
de pregar é sublime, é gloriosa, mas não significa que seja complexa e
artificial. Formalismos na pregação somente dificultam a ação do Espírito, Ef
4.30. A Bíblia recomenda que nos não apartemos da simplicidade que há em
Cristo, II Co 11.3b. A autoridade de Jesus nunca foi anulada por Sua
simplicidade.
b. O
pregador deve ser simples, natural. Os gestos devem ser simples. Há dois
extremos a observar: a imobilidade sepulcral e a excentricidade dramática.
Aquela transforma o pregador em uma estátua, esta em um ator. A linguagem do-
pregador deve ser simples. Ele deve evitar palavras “raras”, “difíceis”,
“bonitas” etc, O pregador deve falar corretamente, mas falar simplesmente
também. Seu próprio coração também precisa ser simples. O pregador deve
reconhecer que Deus dá graça aos humildes. O pregador deve ser humilde como as
pombas, Mt 10.16. Essa humildade o ajudará muito na tarefa de ganhar almas
através da pregação.
VI. O
SUCESSO DA PREGAÇÃO, Mc 16.20.
1. A Igreja
deve arar pelos seus pregadores. Muito pode a oração do justo em seus
efeitos. Criticar nunca foi aceito por Deus. Interceder é a solução.
2. A Igreja
nunca deve substituir a pregação. O centro do culto é a pregação de Cristo, o
Crucificado. Hinos, corais, bandas, poesias, tudo isto tem a sua importância e
o seu lugar, mas não devem substituir a pregação inspirada, a proclamação da
palavra da cruz, a bem-aventurada palavra da verdade.
3. A Igreja
deve mobilizar seus membros para que preguem. Paulo recomendou que todos
pregassem “a tempo e fora de tempo.”
4. A Igreja
precisa pediras sinais que acompanham a pregação. A virtude
do Espírito, a graça sobrenatural de operar maravilhas, a capacidade de
resistir Satanás, os dons preciosos, que são outorgados para testemunho e
convencimento público. Que a cada pregação corresponda muito poder e grandes
resultados, Vamos pregar, não somente para o cumprimento de uma obrigação, mas
como o resultado de um ideal definido de uma paixão ardente, de um ministério
irrecusável.
Evangelista
Isaias Silva de Jesus
Igreja
Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lição
Bíblicas 4º. Trimestre 1974 - CPAD
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