sexta-feira, 16 de outubro de 2015

CORRUPÇÃO E JUÍZO



CORRUPÇÃO E JUÍZO

TEXTO ÁUREO = “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11).

VERDADE PRÁTICA = Deus é amor, mas também é justiça. Por isso, horrenda coisa é cair nas mãos do Todo- pode roso.

LEITURA EM CLASSE = GÊNESIS 6.5-8; 7.1,4,5; 8.4,15,16,20

INTRODUÇÃO

Da linhagem de Caim, não sobrou uma só pessoa com a qual Deus pudesse contar, para restaurar o mundo de então. Entretanto, da descedência de Sete, o Senhor encontrou a Noé, homem temente a Deus, o qual se tornou o elemento básico para uma nova geração.

1. A CÓRRUPÇÃO DA RAÇA ANTE DILUVIANA

1. A tríplice característica daquela geração. O capítulo 6 destaca três características básicas da raça antediluviana: maldade, violência e corrupção.

a) Maldade (Gn 6.5). “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra”. Deus não apenas sentiu a situação degradante daquela geração, mas VIU com seus olhos prescientes o estado da sociedade de então.

b) Violência. (Gn 611). “A terra está cheia da violência dos homens”. A despeito do desenvolvimento daquela civilização, este não contribuiu para diminuir ou frear o ímpeto da violência. À medida em que melhorava o nível de vida material, aumentava também a vaidade e a ganância. Os princípios da fraternidade e da convivência humanos foram anulados pela corrupção moral e espiritual dos homens.

c) Corrupção (Gn 6.11). “A terra estava corrompida à vista de Deus”. Esta corrupção tem o sentido de degeneração pois os elementos básicos de sobrevivência e convivência social se deterioraram. Se algo se corrompe, é porque não consegue se preservar. Os valores morais e espirituais sofreram danos, pois o homem os abandonou. Preferiu viver dissolutamente (Ef 4. 18,19).

2. A degeneração dos filhos de Deus (Gn 6.1,2). Na divisão anterior, estudamos acerca das duas linhagens, a má, de Caim, e a de Sete, que era boa. No decorrer dos tempos, daquela geração, o autor do Gênesis faz distinção entre “filhos de Deus e filhas dos homens.” 

A multiplicação da espécie humana cumpria um desígnio divino: “Crescei e multiplicai-vos” (Gn 1.28); porém, quando o pecado entrou no mundo, através de Adão, toda a sua descendência herdou-lhe a natureza pecaminosa. O estigma maldito dominava toda a raça humana. Naqueles dias, multiplicando-se os homens na terra, “lhes nasceram mulheres” (Gn 6.1). Um detalhe que nos chama a atenção, neste texto, é que a multiplicação de homens, indica uma geração voltada para as coisas terrenas.

O sentido da expressão “filhas dos homens” é para enfatizar a distinção entre elas, da descendência de Caim, e os “filhos de Deus”, os quais eram terrenos, da linhagem piedosa de Sete, mas voltados para as Coisas espirituais.

3. Sombras do mundo antediluviano sobre a geração atual (Lc 17.26,27). Jesus declarou profeticamente que o mundo, na ocasião da sua volta, será semelhante aos dias da geração antediluviana. Valores morais e espirituais sofrerão danos, pois os temporais, efêmeros, dominarão a humanidade. Indiscutivelmente, vivemos estes dias de maldade, violência e corrupção. A Igreja
precisa estar alerta para os acontecimentos destes dias e cumprir o seu papel profético, tal como Noé ao pro clamar os juízos de Deus. O estado decadente de pecado e corrupção, daqueles dias, desgostou a Deus, de tal maneira, o qual resolveu intervir na história da humanidade, trazendo o justo castigo, através do Dilúvio.

II. O DILÚVIO

1. Deus se arrepende de ter criado o homem ( Gn 6.6). Pode o Todo-Poderoso ter esse tipo de sentimento? Pode arrepender-se de alguma coisa? Se analisarmos o texto à luz da Bíblia, sobre o caráter de Deus, teremos dificuldade em entender a declaração do texto em foco.

Ele é perfeito, imutável e infinito. Parece-nos mais aceitável que o autor sacro tenha interpretado o sentimento de repulsa do Criador, usando uma força de expressão na frase: “e Deus arrependeu-se”. Isto é típico dos escritores bíblicos: colocar os pensamentos de Deus em termos humanos, O Senhor não se arrepende dos seus atos, pois não é inconstante e falível como o homem.

2. Deus anuncia o juízo contra aquela geração (Gn 6.13-17). No versículo 8, está escrito que, quando Deus resolveu destruir toda a carne sobre a face da Terra, Ele encontrou um homem temente e fiel, Noé. Diz, literalmente, o texto: “Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor”, O patriarca era “varão justo” no meio daquela geração corrompida. Ele era “íntegro” no sentido de agir com a verdade, como princípio e prática.
Os versículos 13 e 14 declaram que Deus anunciou a Noé a decisão de destruir toda a carne sobre a Terra, por causa da degeneração moral e espiritual da humanidade.

3. Couberam todos os animais descritos dentro da Arca? ( Gn 6.19,20). Objeções são levantadas, não só contra o fato do Dilúvio, mas, também, entre outras coisas, quanto ao número de animais que Noé acomodou na embarcação.

Existem estudos nos quais se apresentam probabilidades de que a capacidade de carga da arca podia acomodar uma quantidade enorme de animais diferentes. Dois famosos estudiosos, Whitcomb e Morris, fizeram algumas estimativas e declararam que poderia haver mais de dez mil espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios, calculando dois de cada espécie dentro da arca, pois o espaço daria para 35.200 animais, aproximadamente.

4. O Dilúvio foi parcial ou universal? (Gn 7.11,17). As águas cobriram toda a Terra, ou apenas a terra habitada? Alguns defendem a tese de um dilúvio universal, outros afirmam que foi parcial. Preferimos ficar com a declaração bíblica: “E as águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes, que havia debaixo de todo o céu, foram cobertos” (Gn 7.19). O objetivo divino foi eliminar, universal- mente, toda a carne sobre a face da terra: “tudo o que há na terra expirará” (Gn 6.17).

III. O RECOMEÇO COM UM NOVO PACTO

1. Um bom começo de vida sobre a terra (Gn 8.15-22). A primeira coisa que Noé e sua família fizeram, após sair da arca e soltar os animais, segundo suas espécies, foi edificar um altar ao Senhor (Gn 8.12). Declara a Bíblia que Noé tomou de todo o animal limpo que havia na arca e ofereceu em sacrifício de louvor e adoração a Deus.

2. Um novo estilo de vida (Gn 9.1-7). Nos primeiros versículos, percebemos que Deus está feliz, por poder começar tudo outra vez. A raça humana recomeça a multiplicar-se, através da semente de Noé e seus filhos. Deus abençoa o patriarca e reordena a vida na Terra.

3. Uma nova aliança com Noé (Gn 9.9-17). “E eis que estabeleço a minha aliança convosco e com a vossa descendência depois de vós” ( Gn 9.9). E para firmar o acordo, Deus estabeleceu um sinal no Céu, o arco- íris, como um testemunho e uma promessa de que jamais destruída a Terra com outro dilúvio.




CONCLUSÃO

Aprendemos, nesta lição, três importantes pontos:

(1) Que num mundo de corrupção como o nosso, precisamos cuidar de nossa fé, para não cairmos no engodo de Satanás.
(2) Para todo pecador há sempre a possibilidade de um novo começo.
(3) Para os que aceitarem a mensagem de juízo futuro, há uma Arca, para a salvação, Cristo Jesus.

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lição Bíblicas 4º. Trimestre 1995  - CPAD


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