TENTAÇÃO
E QUEDA DO HOMEM
Texto Áureo =
“Pelo que como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte
assim também a morte passou a todos os homens: por isso que todos pecaram” ( Rm
5.12).
VERDADE PRATICA = O
homem não foi criado para o pecado, mas este entrou no mundo pela própria
escolha do ser humano, de modo livre, consciente e voluntário,
LEITURA
EM CLASSE = GÊNESIS 2.15-17; 3.1-6
INTRODUÇÃO
A
doutrina da queda do homem é precedida pela tentação, ou seja, por sua
provação. Certo autor escreveu que “a causa última do mal não se encontra nem
em Deus, que é absolutamente santo, ou seja, a mais perfeita negação do mal,
nem no criado bom em Deus e para Deus” (Tg 1.13)..
I. A
PROPENSÃO PARA O PECADO
1. Propenso, mas não destinado. Como ser
racional, o homem, em seu primeiro estado de inocência, desconhecia o pecado. A
possibilidade para o pecado surgiu com a tentação. De fato, e não havia ainda
desenvolvido o seu caráter moral. Esta propensão para a transgressão não
significa que o homem, inevitavelmente estivesse destinado a pecar. Esta tendência baseava-se uni em seu
livre-arbítrio. Ele poderia, conscientemente, manter-se fiel aos limites do
conhecimento que o Criador lhe deu, ou, então, rebelar-se contra esta lei, e
partir para o outro lado
2. O teste da tentação de Adão e Eva (Gn
2.9,16,17).
a) Surge o agente da tentação (Gn 3.1). O
teste moral de Adão e Eva começou, por permissão de Deus, com uma criatura
feita pelo Criador, mas que, por rebelião tornou-se o maior opositor do Senhor e
de toda a sua obra. Este ser foi criado como espírito dependente do Criador,
como os demais membros do mundo angelical. Esta criatura é Satanás ou Diabo,
que não é igual a Deus, mas surge diante de Adão e Eva, incorporado em inocente
serpente que estava no jardim plantado por Deus.
.
b) A
trama satânica para engodar a Adão e Eva. Satanás sabia que não seria tão fácil
convencer o casal a desobedecer a Deus. Ele investiu, então, sobre a mulher,
porque entendia que ela, como um ser mais frágil que o homem, facilmente
cederia as suas provocações.
II. A
QUEDA DO HOMEM, ATRAVES DO PECADO
1. O relato bíblico da queda do homem (Gn
3.1-12). A queda de Adão e Eva é apresentada, literalmente, na
Bíblia, de modo explícito. Não foi um relato teórico ou figurativo, mas um
histórico da queda humana. Por isso, entendemos que o pecado de nossos
primeiros pais foi um ato voluntário de sua própria vontade e determinação. E claro
que a tentação veio de fora, da parte de Satanás, que os instigou a desobedecer
à ordem de Deus. Concluímos, pois, que a essência do primeiro pecado está na
desobediência do homem à vontade divina e na realização de sua própria vontade,
O seu pecado foi uma transgressão deliberada ao limite que Deus lhes havia
colocado.
2. As três áreas do auto-engano que levaram
à queda (Gn 3.6). A primeira área do auto-engano de Eva foi a
fome instintiva, provocada pela palavra de Satanás.
A
segunda. área de auto-engano de Eva e Adão foi o desejo de grandeza, incitado
por Satanás, com a idéia de obter o entendimento do bem e do mal.
A
terceira área do auto-engano de Eva e Adão foi a satisfação através dos olhos,
porque aquela árvore “era agradável aos olhos”.
III. AS
CONSEQÜÊNCIAS DA QUEDA
1. O pecado afetou a vida física e psíquica
do homem. Paulo escreveu aos Romanos: “Por um homem entrou o pecado
no mundo, e pelo pecado a morte” (Rm 5.12). A morte física se tornou, então, a
conseqüência natural da desobediência de Adão, e a espiritual se constituiu na eterna
separação de Deus. O Criador foi enfático, no Jardim: “Porque no dia em que
dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17).
2. O pecado afetou a vida espiritual do
homem. “O salário do pecado é a morte” (Rm 6.23). Adão não morreu
no mesmo dia em que pecou, mas perdeu, pelo seu pecado, a possibilidade de viver.
Porém, a afetação maior foi a perda da imagem de Deus em sua vida. Isto
implicou, essencialmente, no rompimento da comunhão imediata e plena com o
Criador, e causou-lhe a morte espiritual no momento exato em que pecou.
3. Somos herdeiros da corrupção moral de
Adão (Rm 5.12). Vários textos bíblicos indicam este fato, mas
destacaremos apenas o que Paulo escreveu: “Por um homem entrou o pecado no
mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens,
por isso que todos pecaram” (Rm 5.12). Outro texto diz: “Pela ofensa de um só,
a morte reinou” (Rm 5.17).
IV. O LEVÃNTAMENTO
DA QUEDA
1. A consciência de uma percepção não
desejada (Gn 3.6,7). Depois que o Tentador conseguiu convencê-la a
desejar o fruto proibido, Eva não hesitou em pegar, comer e oferecer ao seu
marido. Neste momento, abriram-se ,então, os olhos de ambos (Gn 3.7). Mas o que
viram foi muito diferente daquilo que Satanás havia dito que contemplariam.
2. A expectativa de um juízo inevitável (Gn
3.8-13). A queda foi precedida por momentos em que a imaginação e os
seus sentidos foram completamente dominados pelo engano do Tentador. Isto nos
ensina que a história de todas as tentações é a mesma: o objeto exterior de
atração, a comoção interior da mente, o aumento e o triunfo do desejo
apaixonado; terminam na degradação, escravidão e ruína da alma (Tg 1.15; 1 lo
2.16).
a) A voz de Deus (Gn 3.8). Diz a
Bíblia que os dois “ouviram a voz de Deus, que andava no jardim pela viração do
dia”.
b) A resposta do homem à voz de Deus (Gn
3.10). O texto declara que Adão saiu do seu esconderijo,
envergonhado, e confessou: “Tive medo e me escondi”. Esta sensação de culpa o
fez fugir de Deus. Apesar de confessar a razão de sua fuga, não foi capaz, nem
ele ,nem sua mulher, de assumir, individualmente o seu pecado.
3. A promessa de um juízo redentivo (Gn
3.14-24).
a) Três juízos distintos: sobre a serpente,
a mulher e o homem. Primeiro, no juízo sobre a serpente, Deus não
discutiu, nem dialogou com a mesma. Pela primeira vez, encontramos o termo
hebraico (ARUR) na Bíblia, que significa maldito, e traz o peso de uma sentença
jurídica, pois a serpente foi declarada culpada, sem opção de justificação.
Segundo, há um juízo sobre a mulher, conforme o texto de Gênesis 3.16. Nesta
escritura, Deus predisse que ela seria sujeita ao homem. Não seria mais a
parceira na administração da Terra. Seria dominada pelo marido e toda sua vontade estaria subjugada a ele.
Seus filhos seriam gerados com dores de parto. Terceiro, o juízo aparece contra
o homem (Gn 3.17-19). Ele perderia as regalias e delícias do Jardim do Eden (Gn
3.23,24), pois os dois foram expulsos daquele local. A sua subsistência, ele
extrairia com o suor do seu rosto, exigindo-lhe muito esforço físico.
b) A promessa de um juízo redentivo (Gn 3.15). Nesta
escritura se encontra a primeira e mais gloriosa promessa de redenção, de
soerguimento do homem da condenação. Ao invés de lançar apenas juízos
inclementes e condenatórios sobre o casal, Deus, o justo Juiz, pois sua justiça
é perfeita e misericordiosa, abriu um espaço para a redenção.
CONCLUSÃO
Com
esta lição, nós aprendemos que há uma esperança para o pecador, em Cristo
Jesus.
Elaboração
pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de
Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lição Bíblicas 4º. Trimestre
1995 - CPAD
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