sexta-feira, 16 de outubro de 2015

TENTAÇÃO E QUEDA DO HOMEM



TENTAÇÃO E QUEDA DO HOMEM

Texto Áureo = “Pelo que como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte assim também a morte passou a todos os homens: por isso que todos pecaram” ( Rm 5.12).

VERDADE PRATICA = O homem não foi criado para o pecado, mas este entrou no mundo pela própria escolha do ser humano, de modo livre, consciente e voluntário,

LEITURA EM CLASSE = GÊNESIS 2.15-17; 3.1-6

INTRODUÇÃO

A doutrina da queda do homem é precedida pela tentação, ou seja, por sua provação. Certo autor escreveu que “a causa última do mal não se encontra nem em Deus, que é absolutamente santo, ou seja, a mais perfeita negação do mal, nem no criado bom em Deus e para Deus” (Tg 1.13)..

I. A PROPENSÃO PARA O PECADO

1. Propenso, mas não destinado. Como ser racional, o homem, em seu primeiro estado de inocência, desconhecia o pecado. A possibilidade para o pecado surgiu com a tentação. De fato, e não havia ainda desenvolvido o seu caráter moral. Esta propensão para a transgressão não significa que o homem, inevitavelmente estivesse destinado a pecar.  Esta tendência baseava-se uni em seu livre-arbítrio. Ele poderia, conscientemente, manter-se fiel aos limites do conhecimento que o Criador lhe deu, ou, então, rebelar-se contra esta lei, e partir para o outro lado

2. O teste da tentação de Adão e Eva (Gn 2.9,16,17).

a) Surge o agente da tentação (Gn 3.1). O teste moral de Adão e Eva começou, por permissão de Deus, com uma criatura feita pelo Criador, mas que, por rebelião tornou-se o maior opositor do Senhor e de toda a sua obra. Este ser foi criado como espírito dependente do Criador, como os demais membros do mundo angelical. Esta criatura é Satanás ou Diabo, que não é igual a Deus, mas surge diante de Adão e Eva, incorporado em inocente serpente que estava no jardim plantado por Deus.
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b) A trama satânica para engodar a Adão e Eva. Satanás sabia que não seria tão fácil convencer o casal a desobedecer a Deus. Ele investiu, então, sobre a mulher, porque entendia que ela, como um ser mais frágil que o homem, facilmente cederia as suas provocações.


II. A QUEDA DO HOMEM, ATRAVES DO PECADO

1. O relato bíblico da queda do homem (Gn 3.1-12). A queda de Adão e Eva é apresentada, literalmente, na Bíblia, de modo explícito. Não foi um relato teórico ou figurativo, mas um histórico da queda humana. Por isso, entendemos que o pecado de nossos primeiros pais foi um ato voluntário de sua própria vontade e determinação. E claro que a tentação veio de fora, da parte de Satanás, que os instigou a desobedecer à ordem de Deus. Concluímos, pois, que a essência do primeiro pecado está na desobediência do homem à vontade divina e na realização de sua própria vontade, O seu pecado foi uma transgressão deliberada ao limite que Deus lhes havia colocado.

2. As três áreas do auto-engano que levaram à queda (Gn 3.6). A primeira área do auto-engano de Eva foi a fome instintiva, provocada pela palavra de Satanás.
A segunda. área de auto-engano de Eva e Adão foi o desejo de grandeza, incitado por Satanás, com a idéia de obter o entendimento do bem e do mal.

A terceira área do auto-engano de Eva e Adão foi a satisfação através dos olhos, porque aquela árvore “era agradável aos olhos”.

III. AS CONSEQÜÊNCIAS DA QUEDA

1. O pecado afetou a vida física e psíquica do homem. Paulo escreveu aos Romanos: “Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte” (Rm 5.12). A morte física se tornou, então, a conseqüência natural da desobediência de Adão, e a espiritual se constituiu na eterna separação de Deus. O Criador foi enfático, no Jardim: “Porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17).

2. O pecado afetou a vida espiritual do homem. “O salário do pecado é a morte” (Rm 6.23). Adão não morreu no mesmo dia em que pecou, mas perdeu, pelo seu pecado, a possibilidade de viver. Porém, a afetação maior foi a perda da imagem de Deus em sua vida. Isto implicou, essencialmente, no rompimento da comunhão imediata e plena com o Criador, e causou-lhe a morte espiritual no momento exato em que pecou.

3. Somos herdeiros da corrupção moral de Adão (Rm 5.12). Vários textos bíblicos indicam este fato, mas destacaremos apenas o que Paulo escreveu: “Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12). Outro texto diz: “Pela ofensa de um só, a morte reinou” (Rm 5.17).



IV. O LEVÃNTAMENTO DA QUEDA

1. A consciência de uma percepção não desejada (Gn 3.6,7). Depois que o Tentador conseguiu convencê-la a desejar o fruto proibido, Eva não hesitou em pegar, comer e oferecer ao seu marido. Neste momento, abriram-se ,então, os olhos de ambos (Gn 3.7). Mas o que viram foi muito diferente daquilo que Satanás havia dito que contemplariam.

2. A expectativa de um juízo inevitável (Gn 3.8-13). A queda foi precedida por momentos em que a imaginação e os seus sentidos foram completamente dominados pelo engano do Tentador. Isto nos ensina que a história de todas as tentações é a mesma: o objeto exterior de atração, a comoção interior da mente, o aumento e o triunfo do desejo apaixonado; terminam na degradação, escravidão e ruína da alma (Tg 1.15; 1 lo 2.16).

a) A voz de Deus (Gn 3.8). Diz a Bíblia que os dois “ouviram a voz de Deus, que andava no jardim pela viração do dia”.

b) A resposta do homem à voz de Deus (Gn 3.10). O texto declara que Adão saiu do seu esconderijo, envergonhado, e confessou: “Tive medo e me escondi”. Esta sensação de culpa o fez fugir de Deus. Apesar de confessar a razão de sua fuga, não foi capaz, nem ele ,nem sua mulher, de assumir, individualmente o seu pecado.

3. A promessa de um juízo redentivo (Gn 3.14-24).

a) Três juízos distintos: sobre a serpente, a mulher e o homem. Primeiro, no juízo sobre a serpente, Deus não discutiu, nem dialogou com a mesma. Pela primeira vez, encontramos o termo hebraico (ARUR) na Bíblia, que significa maldito, e traz o peso de uma sentença jurídica, pois a serpente foi declarada culpada, sem opção de justificação. Segundo, há um juízo sobre a mulher, conforme o texto de Gênesis 3.16. Nesta escritura, Deus predisse que ela seria sujeita ao homem. Não seria mais a parceira na administração da Terra. Seria dominada pelo marido  e toda sua vontade estaria subjugada a ele. Seus filhos seriam gerados com dores de parto. Terceiro, o juízo aparece contra o homem (Gn 3.17-19). Ele perderia as regalias e delícias do Jardim do Eden (Gn 3.23,24), pois os dois foram expulsos daquele local. A sua subsistência, ele extrairia com o suor do seu rosto, exigindo-lhe muito esforço físico.

b) A promessa de um juízo redentivo (Gn 3.15). Nesta escritura se encontra a primeira e mais gloriosa promessa de redenção, de soerguimento do homem da condenação. Ao invés de lançar apenas juízos inclementes e condenatórios sobre o casal, Deus, o justo Juiz, pois sua justiça é perfeita e misericordiosa, abriu um espaço para a redenção.
CONCLUSÃO

Com esta lição, nós aprendemos que há uma esperança para o pecador, em Cristo Jesus.


Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lição Bíblicas 4º. Trimestre 1995  - CPAD

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