COMO VENCER
A TENTAÇÃO
TEXTO ÁUREO = “Assim, sabe o Senhor
livrar da tentação os piedosos”. 2 Pedro 2.9ª
TEXTO BIBLICO = Efésios 6.10-12,18 = Hebreus 4.15,16
PALAVRA
INTRODÚTORIA
Sabe-se que
existe um desejo satânico de impedir que o homem seja feliz usufruindo da
comunhão de Deus. O diabo veio para “roubar matar e destruir”.
Para
conseguir seu intento ele não mede esforços, usando para isso todas as
artimanhas e oportunidades possíveis e imagináveis, para tentar o homem e
desviá-lo dos caminhos do Senhor. Ele usa a estratégia da tentação para
conseguir aquilo que ele mais almeja, que é desmoralizar a obra do Criador.
1. DEFININDO
O QUE É TENTAÇÃO
A tentação
pode ser considerada como um teste difícil, uma pro‘ :ação ou uma prova que se
tem de transpor e sair vitorioso.
No aspecto
espiritual, é uma tentativa satânica a fim de levar o homem a cometer atos que
desagradem a Deus e, em seguida, aprisioná-lo nas malhas diabólicas.
Em todos os
tempos, o inimigo ousou tentar o homem para desencaminhá-lo e levá-lo à prática
do mal (Mt 6,13).
Tentação é,
pois, o incitamento para se ir além daquilo que Deus delimitou.
1.1. Todo ser humano é tentado = Foi assim
que aconteceu com Adão e Eva, desde o princípio da vida humana. Infelizmente,
eles se deixaram levar pelo engano (Gn 3.6).
Através dos
tempos, todo ser humano é provado com tentações. Até o próprio Jesus (Hb 2.18;
4.15).
Mas a
promessa é que o cristão não será tentado além das suas forças (1 Co 10.13).
1.2. Deus consente as tentações = O apóstolo
Tiago afirma que Deus não tenta a
ninguém (Tg 1.13).
Isso ocorre
porque Ele não tem parte com o mal. E errado responsabilizar Deus pelas
situações de tentação. Pelo contrário, Ele socorre e salva os seus de tais
situações (2 Pe 2.9). E fato que, muitas vezes, Ele consente, como forma de
teste da fé do cristão.
Mas Ele
sempre está no controle. As tentações foram freqüentes na vida dos servos de
Deus, tanto na antiguidade, como no tempo presente.
1.2.1. Citando exemplos = Quando José foi levado ao Egito com apenas
dezessete anos de idade, passou pelo teste e saiu do conflito com a alma tão
pura como no início da tentação.
Mesmo sendo
tão jovem, vivendo em meio de estranhos sem ter quem o ajudasse com palavras
animadoras. ele não se deixou levar pelo assédio de uma mulher rica e bonita
(Gn 39.7-20).
Ele confiava
plenamente em Jeová. Outro exemplo bem expressivo de tentação foi aquele,
quando Davi, em certa ocasião cortou a orla do manto de Saul, na caverna. Ele
procurava Davi para matá-lo. Seus homens incitaram-no a matar o monarca. No
entanto, o jovem pastor conteve-se e não deu lugar à tentação (1 Sm 24.3-7).
O livro de
Atos registra o caso de Ananias e Safira que foram tentados a mentir acerca do
valor da venda de um imóvel.
Ao
entregarem a oferta aos discípulos, com palavras enganosas, foram castigados
com a morte (At 5.1-11).
1.2.2. Uma estratégia muito usada = Uma das
formas mais dissimuladas que Satanás para tentar o cristão é levá-lo a ser
coerente com o comportamento dos descrentes.
E uma
estratégia que dá certo em muitos casos. Por exemplo, vários crentes estão se
deixando levar por “modismos”. Quando organizam festas, que deveriam ser
motivos de louvor e ações de graças, imitam o modelo do mundo. Então, não falta
muita bebida alcoólica, (no dizer de alguns, para os convidados descrentes se
sentirem bem). Não mais se ouve um repertório de hinos e canções de adoração.
Em lugar disso, são músicas insinuantes para a dança, inspiradas por autores
que não têm sensibilidade espiritual. Até mesmo os trajes não são condizentes
com o senso cristão. São momentos, que se pode dizer de distanciamento da
santidade tão requerida por Deus. Por quê aqueles que devem fazer a diferença
em tais situações estão se deixando levar pela tentação?
O apóstolo
Paulo adverte seriamente: “E não vos conformeis com este mundo” (Rm 12.2a), o
que significa não tomar a sua forma, não se igualar a ele, não praticar as
mesmas ações.
Infelizmente,
há crentes que estão cedendo, para glória e alegria do inimigo.
Os que assim
praticam certamente perdem valiosas oportunidades de engrandecer o nome do
Senhor.
2.
ENTENDENDO O PROCESSO DA TENTAÇÃO
Fazendo
alguma observação sobre a tentação, conclui-se que o homem é tentado por intermédio
dos seus próprios desejos. Pode-se tomar como exemplo os três aspectos básicos
revelados por ocasião da tentação que Eva enfrentou.
2.1. A concupiscência da carne = Entende-se
por concupiscência o desejo intenso de bens ou gozo materiais. Traduz-se como
um de- seio muito forte.
“E vendo a
mulher que aquela árvore era boa para se comer” (Gn 3.6 a), desejou fortemente
experimentar do seu fruto.
E claro que
não é pecado gostar de algo. O homem é um ser dotado de instintos, desejos e
apetites. O comer não é apenas uma necessidade. E também um prazer.
No caso de
Eva, certamente, o pecado não consistia em sentir vontade de comer o fruto. Mas
sim em satisfazer um desejo pessoal contrário à vontade de Deus.
Deus já
havia proibido ao casal comer do fruto daquela árvore. Talvez para testar a
prática do livre-arbítrio concedido ao homem.
Eva não
resistiu à tentação.
2.2. A concupiscência dos olhos = Ao notar que
o fruto era lindo, um verdadeiro deleite para os olhos (Gn 3.6 b), e quem sabe
também para o paladar, Eva não resistiu.
Da mesma
forma, o erro não está em desejar coisas agradáveis aos olhos, coisas bonitas,
porque a beleza atrai. Mas, Eva errou por desejar obter algo que Deus já havia
proibido de antemão. Admirada com a beleza do fruto, ela cedeu à tentação.
O mesmo caso
aconteceu com Acã, quando Deus determinou que os israelitas tomassem a cidade
de Jericó, mas não se apossassem de nada dali.
Deus exige obediência completa e o reconhecimento da Sua
autoridade.
Acã
desobedeceu. Depois de cobiçar, apossou-se de objetos proibidos (Js 7.1,20-25)
e por essa razão foi castigado. Deus exige obediência completa e o reconhecimento
da Sua autoridade. Aquilo que os olhos cobiçam pode ser uma intensa sedução
para se cair na tentação.
O diabo está
constantemente procurando oportunidade para oferecer aos crentes “suas
mercadorias”, de modo bem atraente a fim de despertar a cobiça dos olhos e fazê-los
cair na armadilha da tentação.
2.3. A soberba da vida O terceiro desejo surgiu quando Eva entendeu
que o fruto desejado era próprio para dar entendimento.
Aquele desejo
de realizar e alcançar prestígio encheu o coração de Eva, e ela não se conteve.
O desejo de grandes realizações, de tomar os sonhos em realidade é próprio e
faz bem ao ser humano.
O erro está
em querer mais do que aquilo que lhe convém.
O inimigo está
sempre tentando o crente para ir além dos limites determinados por Deus.
O apóstolo
João adverte o assunto (1 J0 2.15-170).
Eva pecou
porque deu e insinuações de Satanás e ficou fascinada com a idéia de é, de ser
igual a Deus..
É necessário
crer no que Deus nos fala através da Sua Palavra.
Apelar para
as Escrituras é, pois, uma tática para vencer o inimigo na hora da tentação (Sl
119.11).
3.2.2. Confiar na fidelidade de Deus = Deus conhece
as limitações do homem, bem como até o que ele pode suportar. E preciso confiar que Ele consente até
o ponto que possamos suportá-la.
Ele prometeu
escape para os Seus filhos e cumpre as Suas promessas (2 Ts 3.3). Ele é, pois,
digno de toda confiança.
3.2.3. Concentrar-se nas promessas divinas = Basta
concentrar a atenção em algo para que aquilo se apresente mais potente, mais
real. Por essa razão, o crente não
deve concentrar seus pensamentos e seu olhar na tentação; porque, dessa forma,
ela se avultará e, então, ele passa a temê-la.
O que
precisa ser feito é firmar a sua fé em Jesus e olhar para Ele (Hb 12.2).
CONCLUSÃO
Como já foi
dito, ser tentado não é pecado. O pecado está em ceder à tentação.
E fato que,
com suas próprias forças, o crente não tem condições de resistir à tentação. Mas
o apelo do apóstolo Paulo é para que o cristão se revista da armadura de Deus.
Assim como o
poder é de Deus, as armas de defesa e de ataque também o são.
A armadura
completa compõe-se da verdade, da retidão, da fé, do poder da salvação, da
operação do Espírito Santo e da posse da Palavra de Deus.
Estando
firme, isto é, oferecendo resistência ao inimigo, certamente a tardia.
LIÇÕES
BIBLICA EDITORA CENTRAL
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