segunda-feira, 23 de junho de 2014

COMO VENCER A TENTAÇÃO



COMO VENCER A TENTAÇÃO

TEXTO ÁUREO =  “Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos”.   2 Pedro 2.9ª

TEXTO BIBLICO = Efésios 6.10-12,18 = Hebreus 4.15,16

PALAVRA INTRODÚTORIA

Sabe-se que existe um desejo satânico de impedir que o homem seja feliz usufruindo da comunhão de Deus. O diabo veio para “roubar matar e destruir”.
Para conseguir seu intento ele não mede esforços, usando para isso todas as artimanhas e oportunidades possíveis e imagináveis, para tentar o homem e desviá-lo dos caminhos do Senhor. Ele usa a estratégia da tentação para conseguir aquilo que ele mais almeja, que é desmoralizar a obra do Criador.

1. DEFININDO O QUE É TENTAÇÃO

A tentação pode ser considerada como um teste difícil, uma pro‘ :ação ou uma prova que se tem de transpor e sair vitorioso.
No aspecto espiritual, é uma tentativa satânica a fim de levar o homem a cometer atos que desagradem a Deus e, em seguida, aprisioná-lo nas malhas diabólicas.
Em todos os tempos, o inimigo ousou tentar o homem para desencaminhá-lo e levá-lo à prática do mal (Mt 6,13).
Tentação é, pois, o incitamento para se ir além daquilo que Deus delimitou.

1.1. Todo ser humano é tentado = Foi assim que aconteceu com Adão e Eva, desde o princípio da vida humana. Infelizmente, eles se deixaram levar pelo engano (Gn 3.6).

Através dos tempos, todo ser humano é provado com tentações. Até o próprio Jesus (Hb 2.18; 4.15).

Mas a promessa é que o cristão não será tentado além das suas forças (1 Co 10.13).

1.2. Deus consente as tentações = O apóstolo Tiago afirma que Deus não tenta a ninguém (Tg 1.13).

Isso ocorre porque Ele não tem parte com o mal. E errado responsabilizar Deus pelas situações de tentação. Pelo contrário, Ele socorre e salva os seus de tais situações (2 Pe 2.9). E fato que, muitas vezes, Ele consente, como forma de teste da fé do cristão.


Mas Ele sempre está no controle. As tentações foram freqüentes na vida dos servos de Deus, tanto na antiguidade, como no tempo presente.

1.2.1. Citando exemplos = Quando José foi levado ao Egito com apenas dezessete anos de idade, passou pelo teste e saiu do conflito com a alma tão pura como no início da tentação.

Mesmo sendo tão jovem, vivendo em meio de estranhos sem ter quem o ajudasse com palavras animadoras. ele não se deixou levar pelo assédio de uma mulher rica e bonita (Gn 39.7-20).

Ele confiava plenamente em Jeová. Outro exemplo bem expressivo de tentação foi aquele, quando Davi, em certa ocasião cortou a orla do manto de Saul, na caverna. Ele procurava Davi para matá-lo. Seus homens incitaram-no a matar o monarca. No entanto, o jovem pastor conteve-se e não deu lugar à tentação (1 Sm 24.3-7).

O livro de Atos registra o caso de Ananias e Safira que foram tentados a mentir acerca do valor da venda de um imóvel.
Ao entregarem a oferta aos discípulos, com palavras enganosas, foram castigados com a morte (At 5.1-11).

1.2.2. Uma estratégia muito usada = Uma das formas mais dissimuladas que Satanás para tentar o cristão é levá-lo a ser coerente com o comportamento dos descrentes.

E uma estratégia que dá certo em muitos casos. Por exemplo, vários crentes estão se deixando levar por “modismos”. Quando organizam festas, que deveriam ser motivos de louvor e ações de graças, imitam o modelo do mundo. Então, não falta muita bebida alcoólica, (no dizer de alguns, para os convidados descrentes se sentirem bem). Não mais se ouve um repertório de hinos e canções de adoração. Em lugar disso, são músicas insinuantes para a dança, inspiradas por autores que não têm sensibilidade espiritual. Até mesmo os trajes não são condizentes com o senso cristão. São momentos, que se pode dizer de distanciamento da santidade tão requerida por Deus. Por quê aqueles que devem fazer a diferença em tais situações estão se deixando levar pela tentação?

O apóstolo Paulo adverte seriamente: “E não vos conformeis com este mundo” (Rm 12.2a), o que significa não tomar a sua forma, não se igualar a ele, não praticar as mesmas ações.

Infelizmente, há crentes que estão cedendo, para glória e alegria do inimigo.
Os que assim praticam certamente perdem valiosas oportunidades de engrandecer o nome do Senhor.
2. ENTENDENDO O PROCESSO DA TENTAÇÃO

Fazendo alguma observação sobre a tentação, conclui-se que o homem é tentado por intermédio dos seus próprios desejos. Pode-se tomar como exemplo os três aspectos básicos revelados por ocasião da tentação que Eva enfrentou.

2.1. A concupiscência da carne = Entende-se por concupiscência o desejo intenso de bens ou gozo materiais. Traduz-se como um de- seio muito forte.
“E vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer” (Gn 3.6 a), desejou fortemente experimentar do seu fruto.

E claro que não é pecado gostar de algo. O homem é um ser dotado de instintos, desejos e apetites. O comer não é apenas uma necessidade. E também um prazer.
No caso de Eva, certamente, o pecado não consistia em sentir vontade de comer o fruto. Mas sim em satisfazer um desejo pessoal contrário à vontade de Deus.
Deus já havia proibido ao casal comer do fruto daquela árvore. Talvez para testar a prática do livre-arbítrio concedido ao homem.
Eva não resistiu à tentação.

2.2. A concupiscência dos olhos = Ao notar que o fruto era lindo, um verdadeiro deleite para os olhos (Gn 3.6 b), e quem sabe também para o paladar, Eva não resistiu.

Da mesma forma, o erro não está em desejar coisas agradáveis aos olhos, coisas bonitas, porque a beleza atrai. Mas, Eva errou por desejar obter algo que Deus já havia proibido de antemão. Admirada com a beleza do fruto, ela cedeu à tentação.

O mesmo caso aconteceu com Acã, quando Deus determinou que os israelitas tomassem a cidade de Jericó, mas não se apossassem de nada dali.

Deus exige obediência completa e o reconhecimento da Sua autoridade.

Acã desobedeceu. Depois de cobiçar, apossou-se de objetos proibidos (Js 7.1,20-25) e por essa razão foi castigado. Deus exige obediência completa e o reconhecimento da Sua autoridade. Aquilo que os olhos cobiçam pode ser uma intensa sedução para se cair na tentação.

O diabo está constantemente procurando oportunidade para oferecer aos crentes “suas mercadorias”, de modo bem atraente a fim de despertar a cobiça dos olhos e fazê-los cair na armadilha da tentação.

2.3. A soberba da vida O terceiro desejo surgiu quando Eva entendeu que o fruto desejado era próprio para dar entendimento.
Aquele desejo de realizar e alcançar prestígio encheu o coração de Eva, e ela não se conteve. O desejo de grandes realizações, de tomar os sonhos em realidade é próprio e faz bem ao ser humano.

O erro está em querer mais do que aquilo que lhe convém.
O inimigo está sempre tentando o crente para ir além dos limites determinados por Deus.

O apóstolo João adverte o assunto (1 J0 2.15-170).
Eva pecou porque deu e insinuações de Satanás e ficou fascinada com a idéia de é, de ser igual a Deus..

É necessário crer no que Deus nos fala através da Sua Palavra.
Apelar para as Escrituras é, pois, uma tática para vencer o inimigo na hora da tentação (Sl 119.11).

3.2.2. Confiar na fidelidade de Deus = Deus conhece as limitações do homem, bem como até o que ele pode suportar. E preciso confiar que Ele consente até o ponto que possamos suportá-la.

Ele prometeu escape para os Seus filhos e cumpre as Suas promessas (2 Ts 3.3). Ele é, pois, digno de toda confiança.

3.2.3. Concentrar-se nas promessas divinas = Basta concentrar a atenção em algo para que aquilo se apresente mais potente, mais real. Por essa razão, o crente não deve concentrar seus pensamentos e seu olhar na tentação; porque, dessa forma, ela se avultará e, então, ele passa a temê-la.
O que precisa ser feito é firmar a sua fé em Jesus e olhar para Ele (Hb 12.2).

CONCLUSÃO

Como já foi dito, ser tentado não é pecado. O pecado está em ceder à tentação.
E fato que, com suas próprias forças, o crente não tem condições de resistir à tentação. Mas o apelo do apóstolo Paulo é para que o cristão se revista da armadura de Deus.
Assim como o poder é de Deus, as armas de defesa e de ataque também o são.
A armadura completa compõe-se da verdade, da retidão, da fé, do poder da salvação, da operação do Espírito Santo e da posse da Palavra de Deus.
Estando firme, isto é, oferecendo resistência ao inimigo, certamente a tardia.

LIÇÕES BIBLICA EDITORA CENTRAL

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