quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

BEM-AVENTURADO O QUE TEM PARTE NA PRIMEIRA RESSURREIÇÃO

BEM-AVENTURADO O QUE TEM PARTE NA PRIMEIRA RESSURREIÇÃO

TEXTO ÁUREO

“Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele mil anos”, Ap 20.6.

VERDADE PRÁTICA

Os salvos que tomarem parte na Primeira Ressurreição terão o privilégio de reinar os mil anos com Cristo e escapar do juízo final.

LEITURA EM CLASSE - Ap 20.1-6; I Co 15.51-54.

INTRODUÇÃO

Desde Gênesis até Apocalipse lemos a respeito da existência da vida após a morte.
A ressurreição é urna doutrina capital na Bíblia.Todos os crentes crêem que haverá uma ressurreição. Será literal, física e corporal. A estrutura do Cristianismo repousa sobre estes três inegáveis fatos: Cristo morreu, ressuscitou e voltará.

I.                   A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO

A mensagem da ressurreição foi um tema relevante nas pregações e nos escritos apostólicos. Hoje, como então, devemos avaliar a grandeza desse tema.

1. A certeza. A experiência de ressurreição é uma realidade decretada por Deus para cada ser humano que haja vivido na terra e dela haja saído por morte. A Bíblia nos garante que a ressurreição é um fato tão universal quanto a morte. A certeza de ressurreição está associada à certeza de vida eterna, Jo 6.40,54. “A expressão vida eterna é muito mais qualitativa do que quantitativa.” Mais do que um TEMPO de vida, Deus oferece uma FONTE de vida, e uma fonte absolutamente inesgotável.

Pé todos os escritores do NT, João e Paulo são os que mais abordam o tema ressurreição. Faremos bem em observar cuidadosamente textos como J0 5.19-29 e 1 Co 15. Assim como existem morte física e espiritual, de igual modo existem ressurreições física e espiritual.

2. A garantia. Deus mesmo nos garante que haverá uma ressurreição literal para cada indivíduo.

a. Através do Seu poder. Quem pode criar o mundo do nada, pode ressuscitar corpos reduzidos a cinzas e pó, At 26.8.

b. Através de Sua sabedoria. Quando Deus criou o homem, fê-lo superior aos animais. Se as aves migratórias se deixam conduzir pelo instinto natural de volta ao seu habitat, muito mais a alma aspira à vida imortal e incorruptível.

c. Através de Sua fidelidade. Deus ordenou aos escritores do AT que inserissem no texto sagrado a promessa de ressurreição. Ë claro que nenhuma das palavras de Deus ficará por se cumprir, Jr 1.12; Sl 110.1; Is 26.19; Dn 12.13; Os 13.14; Hb 11.35.

3. A natureza. Em J0 5.29 lemos sobre dois tipos de ressurreição: da vida e da condenação. O ensino geral da Escritura é que todos deverão ressuscitar, “mas cada um, por sua ordem”, I Co 15.

Na ressurreição da vida, o crente toma posse da plenitude das riquezas da vida eterna, que ele começou a experimentar quando recebeu a Cristo por fé. Na ressurreição da condenação a criatura passa a sofrer integralmente todas as conseqüências de sua incredulidade nesta vida, Jo 3.16, 19,36.

A ressurreição da vida é a primeira ressurreição, também chamada de ressurreição dos justos, Lc 14.13,14, a melhor ressurreição.

4. O emblema. A maioria dos ensinos básicos pode se entender melhor à luz das figuras expostas no AT. A ressurreição pode ser estudada e melhor entendida tendo em vista:

a. Os ossos secos da visão de Ezequiel, Ez 37;
b. O período em que Jonas passou no ventre do peixe, Mt 12.40;

c. José do Egito levado para a cova, da qual saiu vivo, rumo ao palácio do Egito;

d. O nascer do sol a cada dia, lembra o renascer triunfante das vidas humanas na aurora bendita da ressurreição;

e. A semente plantada, se não morrer, se acaba: mas se morrer, dá muito fruto,
Jo 12.24. É a imagem preciosa da ressurreição, I Co 15.

5. O corpo. As passagens abaixo os ajudam a entender como será o corpo da ressurreição: Lc 24.39; Jó 20.27; I Co 15.42-54; II Co 5.1-4; Fp 3.21.

II.                EXEMPLO DE RESSURREIÇÃO


Temos aprendido na Bíblia que os casos de ressurreição já havidos, e em sérias páginas registradas, foram, efetivamente, reversões da morte.Tais ressurreições, na verdade, foram restaurações à condição anterior da vida. Aquele que morrera voltou à mesma esfera de existência ocupada antes.

Não se comparam, portanto, a de Jesus Cristo, que, havendo ressuscitado, NÃO PODE MAIS MORRER. Ao ressuscitar, Jesus recebeu um corpo glorioso, imortal e incorruptível, um corpo adaptado à descrição de I Tm 6.16. Leia-se, também, Fp 3.20,21.

Vejamos sete casos relacionados em ambos os Testamentos, como milagre de retorno a esta vida.

1. O filho da Sunamita, II Rs 4.32-37.
2. O homem sepultado no sepulcro do profeta, II Rs 13.20,21.

3. A filha de Jairo, Mt 9.16-18.
4. O filho da viúva de Naim, Lc 7.14.

5. Lázaro, Jo 11.44.
6. Dorcas, At 9.40.
7. Êutico, At 20.9-12.

III.             A RESSURREIÇÃO DE CRISTO


A ressurreição de Cristo é um dos sete maiores atos de poder divino na História. Vamos mencioná-los:

1) a criação dos anjos;
2) a criação do mundo material, incluindo o homem;

3) a encarnação;
4) a morte de Cristo;

5) a ressurreição de Cristo;
6) a segunda vinda de Cristo;

7) a criação de novos céus e nova terra.

1. Profecia sobre a Sua ressurreição: Sl 16.840; At 2.25-31; Sl 118.22-24; At 4.10,11.
2. Predições feitas pelo próprio Cristo, Mt 12.38-40; Mc 8.31; Lc 9.22; Jo 2.19-21.

3. O testemunho do túmulo vazio, Mt 28.
4. As testemunhas oculares, I Co 15.4-8.

Com a ressurreição de Cristo, os discípulos encontraram um novo gozo, uma nova inspiração e uma nova disposição para servir a Deus. A natureza de Cristo, como revelada nas Escrituras, nos impele a entender a exigência moral de sua ressurreição. A morte não poderia detê-lo, At 2.24.

Ele é senhor da vida e Pai da eternidade, Jo 1.4; Is 9.6; Jo 11.25. Ele não morrerá jamais, Rm 6.9, e viverá para sempre, Ap 1.18; Hb 13.8.

A ressurreição de Cristo é um fato que o projeta universalmente como o Doador de vida, pois Ele se levantou da morte como Espírito vivificante,
I Co 15.45; Jo 20.22; Cl 2.12; Rm 6.3,4.

A ressurreição de Cristo, além de ser a realização do propósito do Pai para exaltar o Filho, Ef 1.20-23; Fp 2.9-11 é a suprema garantia de nossa própria e pessoal ressurreição, Fp 3.20,21. Ele tornou-se as primícias, I Co 15.20,23.



IV.             A PRIMEIRA RESSURREIÇÃO

1. A época. A primeira ressurreição ocorrerá antes do milênio; logo, bem antes do grande trono branco. A primeira ressurreição precederá o tribunal de Cristo e as bodas do Cordeiro.

2. A maneira. O mesmo Jesus que ressuscitou ao terceiro dia dará poder aos corpos mortos de Seus servos, para que ressuscitem. Será o despertar do longo sono, Jo 14.12;
I Co 15.20.

A primeira ressurreição será uma admirável “operação de guerra”, da qual farão parte a trombeta de Deus, a voz de arcanjo, um forte alarido e a virtude do Espírito de Custo,
I Ts 4.16; I Co 15.22; Rm 8.11.

3. O júbilo. Será incomparável o júbilo dos fiéis, no dia da primeira ressurreição, Is 26.19. Eles estarão vendo o renascer glorioso de seus corpos, convidados a entrar no reino da imortalidade e da incorruptibilidade. Será o júbilo da noiva que se encontra com o esposo, Mt 25.10, o júbilo do filhe pródigo que entra na casa paternal-e eterna, e vê que todos “começam a alegrar-se”, Lc 15.

Será como José saindo da prisão para se encontrar com o rei; será Daniel saindo da cova para o palácio. Com este júbilo, os santos entoarão o cântico de Moisés e do Cordeiro. O Mar Vermelho e o Jordão da morte foram transpostos. Chegamos a Canaã.

4. Os privilégios. Os participantes da primeira ressurreição gozarão singularmente de 3 privilégios.

a. O privilégio da prioridade, ressuscitarão PRIMEIRO, I Co 15.20; I Ts 4.13;
Fp 3.8-11; Lc 20.35; Jo 5.39,40,44.

b. O privilégio da imunidade, pois a segunda morte não terá poder sobre eles. O terror da segunda morte será literal, espiritual e eterno.

Os que tomarão parte na primeira ressurreição não serão sujeitos a ela porque serão semelhantes a Cristo, 1 Jo 3.

c. O privilégio da autoridade, pois reinarão com Cristo, Ap 5.9,10.

5. A primeira ressurreição compreende três estágios, a saber:

a. A ressurreição pessoal de Jesus, que se tornou as primícias dos que dormem, Cl 1.18; I Co 15.22, e que se fez acompanhar de santos que também ressuscitaram, depois de Sua ressurreição, Mt 27.52,53.

b. A ressurreição dos santos da Igreja, no rapto, que houverem morrido no Senhor,
Ap 14.13; I Ts 4.16.

c. Os santos que morrerem como mártires, durante a Grande Tribulação, Ap 20.4,5.

Que o Senhor nos ajude a sermos fiéis ao seu nome, à sua Palavra, à sua vontade e à sua Igreja, para que, tendo de morrer antes do arrebatamento, sejamos dignos de tomar par. te na Primeira Ressurreição.



Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lições bíblicas CPAD 1981



Um comentário:

  1. Então vamos lá!
    Se é verdade que que algumas pessoa morreram e voltaram, Paulo cometeu heresia quando afirma que está ordenado ao homem viver uma só vez, vindo depois disto o julgamento. Ora ou Paulo está certo ou está errado. Eu prefiro acreditar que ele esteja certo já que essa carne quando morrer acabou, a ressurreição virá em outro corpo. Ora por que Jesus perguntou aos discípulos o que os homens diziam dele? e responderam uns dizem que és João batista que ressuscitou, outros Jeremias outros Elias. Ora estes já haviam morrido, então os homens daquela época acreditavam na reencarnação e chamavam-na de ressurreição.

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